Falar qualquer coisa a respeito do Jethro Tull é no mínimo um puta prazer e ainda por cima associado ao álbum "Stand Up" como motivo desta postagem, o prazer é em dobro.
Banda que está na ativa desde 1967, o Jethro Tull tem vinte e um álbuns de estúdio gravados, sete gravados a partir dos seus shows e nada menos do que quinze coletâneas e uns onze vídeos entre vhs's e dvd's.
Ao longo destes quarenta e três anos, a formação da banda sofreu diversas modificações, mas sempre com Ian Anderson no comando das ações, aliás, único membro da formação inicial até hoje, conseguiu manter a banda com muita dignidade, tendo seus altos e baixos no que se diz respeito à produção de alguns álbuns, mas nada de anormal para uma banda que está há quatro décadas na ativa.
Com letras pitorescas e um modo todo especial de compor e de tocar, o Jethro Tull já passou pelo blues, jazz, folk rock, rock progressivo, rock eletrônico e até pelo heavy metal, podem acreditar, pois até um premio Grammy de "Melhor Performance de Rock Pesado/Metal" eles ganharam em 1989 por conta do sucesso do álbum "Crest of a Knave", causando um mal estar terrível, no cenário Metal, pois era o primeiro ano de premiação daquela categoria e a banda esperada para abocanhar o premio era o Metallica, havendo muitos protestos dos fãs do metal.
Mas fofocas de bastidor a parte, se ganharam o prêmio é porque no mínimo ele foi merecido, mesmo que em uma categoria não adequada ao estilo do Jethro Tull e isto unicamente porque "Crest of a Knave" é um álbum que foi mais calcado nas guitarras de Martin Barre.
Mas voltando vinte anos atrás deste evento, mais precisamente em 1969, os premiados foram os fãs, pois o álbum "Stand Up" é um premio para nós, uma verdadeira lição de música, repleto de preciosidades musicais como, "A New Day Yesterday", "Bourée", "Nothing Is Easy" e "We Used to Know", feitas com simplicidade, sem muitos malabarismos ou solos intermináveis, mas com muita consistência e coesão entre letra e música.
O mais interessante de tudo é que para mim, cada vez que escuto este álbum, da primeira à última faixa, a impressão que tenho é que é um álbum novo, pois ele não caducou com o tempo, não se perdeu, soa sempre muito atual, não parece que é música de quarenta anos atrás.
"Bourée" é um caso tão especial, que tenho a sensação que J. S. Bach, o autor, dá uma virada no caixão toda vez que ela é tocada, puto da vida, porque esta versão do Tull ficou melhor que a dele, mas na verdade se realmente ficou melhor é porque o original é uma fonte de inspiração inestimável.
Membros:
Glenn Cornick - baixo
Clive Bunker - bateria e percussão
Martin Lancelot Barre - guitarras e flauta
Ian Anderson - flauta, guitarra acústica, orgão Hammond, piano, balalaika, e vocais
David Palmer - condução e arranjo de cordas.
Track-list:
1."A New Day Yesterday"
2."Jeffrey Goes to Leicester Square"
3."Bourée" (J. S. Bach arr. Jethro Tull)
4."Back to the Family"
5."Look into the Sun"
6."Nothing Is Easy"
7."Fat Man"
8."We Used to Know"
9."Reasons for Waiting"
10."For a Thousand Mothers"
Bonus tracks:
11. "Living In The Past"
12. "Driving Song"
13. "Sweet Dream"
14. "17"
OS LINKS EXISTENTES FORAM REMOVIDOS, QUALQUER RECLAMAÇÃO, FAVOR DIRIGIR-SE AOS ENERGUMENOS DO "DMCA"
Banda que está na ativa desde 1967, o Jethro Tull tem vinte e um álbuns de estúdio gravados, sete gravados a partir dos seus shows e nada menos do que quinze coletâneas e uns onze vídeos entre vhs's e dvd's.
Ao longo destes quarenta e três anos, a formação da banda sofreu diversas modificações, mas sempre com Ian Anderson no comando das ações, aliás, único membro da formação inicial até hoje, conseguiu manter a banda com muita dignidade, tendo seus altos e baixos no que se diz respeito à produção de alguns álbuns, mas nada de anormal para uma banda que está há quatro décadas na ativa.
Com letras pitorescas e um modo todo especial de compor e de tocar, o Jethro Tull já passou pelo blues, jazz, folk rock, rock progressivo, rock eletrônico e até pelo heavy metal, podem acreditar, pois até um premio Grammy de "Melhor Performance de Rock Pesado/Metal" eles ganharam em 1989 por conta do sucesso do álbum "Crest of a Knave", causando um mal estar terrível, no cenário Metal, pois era o primeiro ano de premiação daquela categoria e a banda esperada para abocanhar o premio era o Metallica, havendo muitos protestos dos fãs do metal.
Mas fofocas de bastidor a parte, se ganharam o prêmio é porque no mínimo ele foi merecido, mesmo que em uma categoria não adequada ao estilo do Jethro Tull e isto unicamente porque "Crest of a Knave" é um álbum que foi mais calcado nas guitarras de Martin Barre.
Mas voltando vinte anos atrás deste evento, mais precisamente em 1969, os premiados foram os fãs, pois o álbum "Stand Up" é um premio para nós, uma verdadeira lição de música, repleto de preciosidades musicais como, "A New Day Yesterday", "Bourée", "Nothing Is Easy" e "We Used to Know", feitas com simplicidade, sem muitos malabarismos ou solos intermináveis, mas com muita consistência e coesão entre letra e música.
O mais interessante de tudo é que para mim, cada vez que escuto este álbum, da primeira à última faixa, a impressão que tenho é que é um álbum novo, pois ele não caducou com o tempo, não se perdeu, soa sempre muito atual, não parece que é música de quarenta anos atrás.
"Bourée" é um caso tão especial, que tenho a sensação que J. S. Bach, o autor, dá uma virada no caixão toda vez que ela é tocada, puto da vida, porque esta versão do Tull ficou melhor que a dele, mas na verdade se realmente ficou melhor é porque o original é uma fonte de inspiração inestimável.
Membros:
Glenn Cornick - baixo
Clive Bunker - bateria e percussão
Martin Lancelot Barre - guitarras e flauta
Ian Anderson - flauta, guitarra acústica, orgão Hammond, piano, balalaika, e vocais
David Palmer - condução e arranjo de cordas.
Track-list:
1."A New Day Yesterday"
2."Jeffrey Goes to Leicester Square"
3."Bourée" (J. S. Bach arr. Jethro Tull)
4."Back to the Family"
5."Look into the Sun"
6."Nothing Is Easy"
7."Fat Man"
8."We Used to Know"
9."Reasons for Waiting"
10."For a Thousand Mothers"
Bonus tracks:
11. "Living In The Past"
12. "Driving Song"
13. "Sweet Dream"
14. "17"
OS LINKS EXISTENTES FORAM REMOVIDOS, QUALQUER RECLAMAÇÃO, FAVOR DIRIGIR-SE AOS ENERGUMENOS DO "DMCA"
"We Used to Know"
"Bourée"
3 comentários:
É, vc falou e disse, Gustavo! JT é um dos grupos mais amados do rock, sendo coisa rara um roqueiro não gostar da banda. "Stand UP" é um dos melhores. Pro meu gosto, "Nothing is Easy" só perde pra manjada "Aqualung". Tenho 16 vinis do JT, todos nacionais. Gosto de todos, até mesmo do "Under Raps"
Meu amigo Roderick,
Concordo em genero, número e grau com o que disse a respeito do JT, poisacho muito difícil alguém não gostar deles e como a discografia é muito extensa,passando por várias fazes, tem sempre um álbum que vai com certeza agradar a alguem.
Abraços
Oi Gustavo,
Só uma retificação, tenho 19 do JT, do primeiro ao Fish Rising-todos de estúdio, incluindo Living in the Past.
Abraço
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