Tenho postado ultimamente álbuns de tendência progressiva da Inglaterra e da Alemanha, inclusive citando-os como berço do rock progressivo e na verdade cometendo uma verdadeira e grande injustiça com a Itália que é outra grande produtora deste gênero musical.
Bandas como Le Orme, Premiata Forneria Marconi, Banco Del Mútuo Soccorso, Museo Rosenbach, Consorzio Acqua Potabile, Locanda Dele Fate, este então, com um álbum chamado "Forse Le Lucciole Non Si Amano Più" que está postado no blog Progressive Downloads do amigo Mercenário Maldito é uma joia rara, álbum imperdível que não pode faltar na coleção de ninguem e tantas outras bandas italianas que contribuíram para o enriquecimento musical da cena progressiva dos anos setenta estavam sendo esquecidas por mim.
Para desfazer esta injustiça, começo agora uma série de álbuns de rock progressivo italiano e nada melhor do que iniciar com "Zarathustra", obra prima do Museo Rosembach, lançado em 1972 que descobri a muito pouco tempo, talvez uns quatro ou cinco anos atrás e por acaso, em uma das lojas da Galeria do Rock.
Quando entrei na loja ele já estava tocando, muito alto, era impossível não prestar atenção naquele forte vocal, cantado em italiano, acompanhado pelos teclados, não deu outra, levei o álbum na hora e o melhor de tudo é que naquele momento um preconceito foi quebrado em mim, que era de só escutar músicas cantadas em inglês.
Na verdade uma puta burrice de minha parte, mas ninguém é perfeito e eu muito menos, o que vale é corrigir o engano e aproveitar o que há de melhor da musica de outros países, independente do idioma falado.
Com uma atmosfera bem sombria, criada a partir de harmonizações e solos muito bem elaborados de mellotrons e farfisas, com um forte apelo vocal, muito intenso e a teatralidade proporcionada pelo conjunto banda, o resultado final é digno de todos os elogios possíveis de serem feitos, mas isso fica por conta de quem escutá-lo.
O único comentário que faço, é que para mim foi uma gratíssima surpresa conhecer esta obra, uma verdadeira descoberta, mas entendo que como é um álbum com seus 38 anos de vida e eu o conheci a bem pouco tempo, esta resenha pode soar como fora de época, mas para quem ainda não conhece este álbum (será que é possível???), posso garantir que não vai haver arrependimento em escutá-lo, nem que seja por uma única vez.
Membros do Museo Rosenbach para a produção de Zarathustra: Giancarlo Golzi - bateria, percussão e vocal, Alberto Moreno - baixo, Pit Corradi - mellotron, órgão, teclados e vibrafone, Enzo Merogno - guitarras e vocal e Stefano Galifi - vocal
Track-list:Bandas como Le Orme, Premiata Forneria Marconi, Banco Del Mútuo Soccorso, Museo Rosenbach, Consorzio Acqua Potabile, Locanda Dele Fate, este então, com um álbum chamado "Forse Le Lucciole Non Si Amano Più" que está postado no blog Progressive Downloads do amigo Mercenário Maldito é uma joia rara, álbum imperdível que não pode faltar na coleção de ninguem e tantas outras bandas italianas que contribuíram para o enriquecimento musical da cena progressiva dos anos setenta estavam sendo esquecidas por mim.
Para desfazer esta injustiça, começo agora uma série de álbuns de rock progressivo italiano e nada melhor do que iniciar com "Zarathustra", obra prima do Museo Rosembach, lançado em 1972 que descobri a muito pouco tempo, talvez uns quatro ou cinco anos atrás e por acaso, em uma das lojas da Galeria do Rock.
Quando entrei na loja ele já estava tocando, muito alto, era impossível não prestar atenção naquele forte vocal, cantado em italiano, acompanhado pelos teclados, não deu outra, levei o álbum na hora e o melhor de tudo é que naquele momento um preconceito foi quebrado em mim, que era de só escutar músicas cantadas em inglês.
Na verdade uma puta burrice de minha parte, mas ninguém é perfeito e eu muito menos, o que vale é corrigir o engano e aproveitar o que há de melhor da musica de outros países, independente do idioma falado.
O Museo Rosenbach é uma banda de poucos álbuns, mas de um legado incomensurável e "Zarathustra" é a prova mais contundente que poderia ser produzida, pois tem uma temática complexa e extremamente polemica, uma vez que é baseada na obra de Nietzsche, fato pelo qual, comenta-se que tiveram problemas com parte do público e com a imprensa por serem considerados fascistas e o álbum não teve o reconhecimento merecido quando foi lançando e hoje em dia é considerado mundialmente como a obra prima do rock progressivo Italiano, mais uma vez provando que qualquer tipo de preconceito é a maior ignorância que o ser humano pode cometer.
Com uma atmosfera bem sombria, criada a partir de harmonizações e solos muito bem elaborados de mellotrons e farfisas, com um forte apelo vocal, muito intenso e a teatralidade proporcionada pelo conjunto banda, o resultado final é digno de todos os elogios possíveis de serem feitos, mas isso fica por conta de quem escutá-lo.
O único comentário que faço, é que para mim foi uma gratíssima surpresa conhecer esta obra, uma verdadeira descoberta, mas entendo que como é um álbum com seus 38 anos de vida e eu o conheci a bem pouco tempo, esta resenha pode soar como fora de época, mas para quem ainda não conhece este álbum (será que é possível???), posso garantir que não vai haver arrependimento em escutá-lo, nem que seja por uma única vez.
Membros do Museo Rosenbach para a produção de Zarathustra: Giancarlo Golzi - bateria, percussão e vocal, Alberto Moreno - baixo, Pit Corradi - mellotron, órgão, teclados e vibrafone, Enzo Merogno - guitarras e vocal e Stefano Galifi - vocal
Zarathrusta (1-5):
1. a) L'Ultimo Uomo [3:51]
2. b) Il Re Di Ieri [4:47]
3. c) Al Di Là Del Bene E Del Male [2:40]
4. d) Superuomo [6:31]
5. e) Il Tempio Delle Clessidre [2:54]
6. Degli Uomini [4:04]
7. Della Natura [8:28]
8. Dell'eterno Ritorno [6:18]
Link.
a) L'Ultimo Uomo
b) Il Re Di Ieri
c) Al Di Là Del Bene E Del Male
d) Superuomo
e) Il Tempio Delle Clessidre
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