Eu não poderia imaginar que o “The Doors”, fosse tão cultuado por ilustres nomes do mundo rock, como Rick Wakeman, Keith Emerson, Tony Kaye, Patrick Moraz, Jordan Rudess, Geoff Downes, Steve Howe, Ian Gillan, Thijs van Leer, Billy Sherwood, Steve Hillage, Ken Hensley, Ted Turner, Roye Albrighton, Todd Rundgren, Joe Lynn Turner e mais uma penca de gente muito boa, que se traduzido em bandas, teríamos o Yes, ELP, Focus, Uriah Heep, Deep Purple, Rainbow, Asia, Dream Theater, Ambrosia, Gong, Wishbone Ash, Moody Blues e diversas outras bandas a fazer este tributo.
Esse fenômeno é muito fácil de explicar, pois este álbum tributo, intitulado, "A Classic Rock Salute To The Doors - Light My Fire", não é apenas uma reverencia ao “The Doors” de “Jim Morrison”, mas principalmente é uma justa homenagem a Ray Manzareck, o homem dos teclados da banda, que deixou sua marca registrada em músicas como “Light my fire”, “Riders On The Storm” e tantas outras e que veio falecer no ano passado.
Ele realmente é o “cara”, pois não é para qualquer um reunir tantos astros de peso da música a seu favor e, diga-se de passagem, que se as músicas já eram muito boas em sua origem, neste álbum ganharam um apelo extra pela presença de músicos tão ilustres e um tom de modernidade que naturalmente foi imposto pelos seus executores e arranjadores.
Descobri por acaso o álbum no Facebook com a música com a música “Light my fire”, que logo chamou a atenção pela introdução do órgão, muito caraterística da forma de tocar de Rick Wakeman, então começou a saga por busca de informação sobre a música e o álbum e no caso desta, tive a grata surpressa de acusar a presença de Ian Gillan e Steve Howe, portanto um triunvirato inesperado estava formado e “Light my fire” acabava de ganhar pelo menos mais uns quinhentos anos de vida, pois uma música tão brilhante em sua essência, uma vez mais foi lapidada e polida, se transformando em uma das mais preciosas gemas que o mundo rock já produziu.
Alguém poderia imaginar um Thijs van Leer (Focus) com Lou Gramm (Foreigner) executando, “Love me to Times” ou mesmo, “Riders On The Storm” tendo a frente, Tony Kaye e Joe Lynn Turner que deram um toque todo especial à música e esta meus amigos, é tônica em torno deste tributo, que a cada música revela uma combinação diferente de músicos, no mínimo inusitada e surpreendente, pois deu certo em todas elas.
As musicas escolhidas sem exceção são excelentes e os músicos que tiveram o privilégio de participar deste álbum, não pouparam esforços para fazer o melhor, portanto o resultado final não poderia ser outro, senão de um excelente álbum, longe dos caça niqueis do gênero, pois a química entre as músicas do “The Doors” e seus executores foi perfeita, proporcionando um equilíbrio total entre os músicos e as músicas.
Vale salientar que este álbum é mais uma inteligente iniciativa de Billy Sherwood que ultimamente tem se envolvido em diversos projetos musicais de sucesso e provavelmente este seja o seu mais ambicioso e de maior sucesso, portanto fica o convite a todos para escutarem este fabuloso álbum que tem tos os ingredientes para agradar a qualquer amante da boa música.
RECOMENDADÍSSIMO!!!!!
Tracks & Personnel:
Tracks & Personnel:
02. Love Me Two Times – Lou Gramm (Foreigner), Thijs van Leer (Focus) e Larry Coryell
03. Roadhouse Blues – Leslie West (Mountain), Brian Auger e Rod Piazza
04. Love Her Madly – Mark Stein (Vanilla Fudge) e Mick Box (Uriah Heep)
05. Riders On The Storm – Joe Lynn Turner (Rainbow), Tony Kaye (Yes) e Steve Cropper (Booker T. & The M.G.’s)
06. The Crystal Ship – Edgar Winter e Chris Spedding
07. Intro (People Are Strange) – Keith Emerson, Jeff “Skunk” Baxter e Joel Druckman (John Fahey)
08. People Are Strange – David Johansen (New York Dolls) e Billy Sherwood (Yes)
09. Touch Me – Robert Gordon, Jordan Rudess (Dream Theater), Steve Morse (Deep Purple) e Nik Turner (Hawkwind)
10. The Soft Parade – Graham Bonnet (Rainbow), Christopher North (Ambrosia) e Steve Hillage (Gong)
11. Hello, I Love You – Ken Hensley (Uriah Heep) e Roye Albrighton (Nektar)
12. Spanish Caravan – Eric Martin (Mr. Big) e Elliot Easton (The Cars)
13. Alabama Song (Whiskey Bar) – Todd Rundgren and Geoff Downes (Yes / Asia) e Zoot Horn Rollo (Captain Beefheart)
14. Break On Through (To The Other Side) – Mark Farner (Grand Funk Railroad) e Chick Churchill (Ten Years After)
15. Light My Fire – Ian Gillan (Deep Purple), Rick Wakeman (Yes) e Steve Howe (Yes)
16. The End – Pat Travers e Jimmy Greenspoon (Three Dog Night)
Um comentário:
Portas se abrem, se fecham... Mas, para Ray Manzareck, tecladista das Portas saudosas, a abertura é válida. Só aplausos.
Patrão do Xerxes
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