Já tem um bom tempo que eu não posto absolutamente nada do nosso velho mestre dos teclados, Rick Wakeman, portanto, o álbum, “In The Nick Of Time”, gravado em 2003, onde ele ressuscita a sua “The New English Rock Ensemble”, logicamente trazendo de volta o poderoso vocal de Ashley Holt, que o acompanhou em seus maiores sucessos, vem ser um bom motivo para trazê-lo de volta ao blog.
O grande destaque deste álbum fica por conta da liberdade de expressão musical, que os músicos tiveram, em poder deixar registrado a sua marca ao executarem os grandes clássicos de Rick Wakeman e do Yes.
O show é curto, entretanto, muito marcante e estimulante, pois por apenas contar com oito músicas, ao final da audição, fica a sensação de “quero mais”, então, o jeito é começar tudo de novo, pois o elenco de músicas é executado de forma altamente contagiante, levando-se em conta que elas foram um tanto alongadas por conta das incríveis performances meticulosamente inseridas nos arranjos.
Performances espetaculares não surgem por geração espontânea, portanto nada mais justo do que dar nomes aos bois, digo, aos músicos que acompanharam Rick Wakeman e começo logo por “Tony Fernandez”, a fera da bateria e fiel escudeiro, mas antes de tudo um grande amigo de longa data que o acompanha em praticamente toda a sua carreira.
Poder ouvir novamente a potente e afinada voz de “Ashley Holt” é sempre um prazer, pois nos remete a fase mais gloriosa da carreira do mestre e mesmo passado tanto tempo sua voz permanece inalterada.
No baixo, "Lee Pomeroy", que já tocou com as bandas, Archive, Genaside 2, Jemina Price e varias outras, simplesmente da um show e uma aula de como se deve manusear um baixo e na mesma linha, "Ant Glynne", que já esteve ao lado de grandes nomes como, Asia, Mike Oldfield, AC/DC, Albert Collins, Carl Palmer, Steve Howe, Clive Burr, Nico Macbrain e mais penca de gente, transforma sua guitarra em uma mortal Katana, com seus solos afiados e precisos.
O show começa pela dobradinha Catherine Parr/Beware Your Enemies, que levanta qualquer defunto de plantão e, em seguida vem, Out There, No Eartly Conneccion; Dance Of the Thousand Lights; The Cathedral In The Skye, White Rock e para fazer a festa de todos nós ao final do espetáculo, uma sequência eletrizante de “Wurm”, parte de um dos maiores clássicos do Yes, “Starship Trooper”.
Para mim, o destaque musical foi certamente para a música, “Wurm”, que serviu de pano de fundo para que a banda pudesse externar ao público todo o seu talento e criatividade em extrapolar uma peça tão sofisticada e de certo ponto dogmática, com uma naturalidade pouco vista, mas sem no entanto, imacular a essência e a origem de um dos clássicos mais famosos do rock progressivo.
Quanto a Rick Wakeman, todo e qualquer comentário sobre sua performance, torna-se totalmente desnecessário por motivos óbvios, entretanto, é inegável que neste show, além da habitual e esperada execução, é muito claro que ele estava muito a vontade e livre para interferir nos arranjos de todas as músicas, o que deu uma nova tônica às composições, portanto, sem mais delongas, é lógico, que está mais que recomendado.
ALTAMENTE RECOMENDADO!!!!
The New English Rock Ensemble
Tony Fernandez
Ashley Holt
Lee Pomeroy
Ant Glynne
Rick Wakeman
Tracks:
01 Catherine Parr/Beware Your
02 Out There,
03 No Eartly Conneccion;
04 Dance Of the Thousand Lights;
05 The Cathedral In The Skye,
06 White Rock
07 Wurm
"White Rock"
"Wurm"
2 comentários:
Fripp tocaria com ele. Rick Wakeman aceitaria?
TEKODEPOIS AMIMNESIA
O forte de Rick é seu senso impagável de humor, ele aceitou Trevor Rabin....Isso responde sua pergunta????
ANC. O ÚNICO
FORA FRIPP!!
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