quarta-feira, março 27, 2013

TRIUMVIRAT - "Illusions A Double Dimple" - 1973

Como se trata de um álbum emblemático e de uma banda mais emblemática ainda, eu resolvi re-postar o álbum, Illussions On A Double Dimple, do Triumvirat, em uma edição Portuguesa de 1977, que foi postada há poucos dias no blog “Músicas dos Anos 60”, que faço questão de dar todos os créditos desta descoberta arqueológica/musical, tendo em vista a dificuldade de se obter qualquer material sobre o Triumvirat e um atrativo a mais, sem falar no ineditismo da arte gráfica da capa, que confesso que nunca tinha visto. 

Aproveito também para indicar e recomendar o blog, “Músicas dos Anos 60”, como uma parada obrigatória, pois lá há um acervo fantástico de álbuns, bandas e artistas de toda a sorte, que merecem muita atenção, pois são em sua maioria peças e obras extraídas de maravilhosos vinis que nunca chegaram a virar um CD, portanto, vale muito a pena dar uma conferida por lá sem medo de ser feliz. 

Muito bem, justiça feita, vamos a esta re-postagem, que também é para fazer justiça a banda, uma vez que, quando fiz a resenha em maio de 2010 não entrava ninguém no blog, o que foi uma grande sacanagem com a banda e com este álbum que considero um dos pilares dos rock progressivo dos anos setenta, apesar das controvérsias que existem sobre a banda e de sua obra em relação ao ELP, que incontestavelmente é um ícone no mundo do rock. 

Particularmente, eu não consigo perceber plágio ou uma imitação descarada sobre a obra do ELP, mas entendo que ambas as bandas, tinham o seu foco instrumental, voltado mais precisamente para os teclados que a época dos acontecimentos, eu acredito que as possibilidades de escolha deste ou daquele teclado ou órgão, não deveriam ser muitas e seus ajustes de timbres e instrumentos não deveriam ser muito grandes também. 

Algo que confunde e pode orientar para um direcionamento errado é também o fato de inicialmente serem um trio, assim como o ELP, então, juntamos todos estes ingredientes e um nefasto cenário é montado e então, uma injustiça histórica pode estar sendo cometida, porém, eu tenho absoluta convicção, que eu não sou o dono da verdade e muito menos pretendo ser, apenas tenho uma tese, que pode ser derrubada mediante fatos mais concretos e verídicos. 

No passado eu já havia feito o seguinte comentário sobre o álbum e a banda: 

“Fundado em 1969 na Alemanha, o Triumvirat lança seu primeiro álbum em 1972 e encerra a sua brilhante carreira em 1980. 

Influenciados pela música do "The Nice" de Keith Emerson e pelo virtuosismo de Jurgen Fritz nos teclados, o Triumvirat conseguiu notoriedade e projeção internacional rapidamente. 

Muitas vezes foram acusados injustamente de copiarem o estilo do ELP por conta da similaridade dos timbres dos teclados e até mesmo da forma como Jurgen Fritz tocava e isso não procede, não é verdade, eles sempre tiveram uma forte personalidade e estilo. 

Todos os álbuns lançados são verdadeiros clássicos do rock progressivo, com temáticas exclusivas que em nada se identificam com os trabalhos do ELP


"Illusions On a Double Dimple" é simplesmente uma pintura, uma obra de arte musical, não existe nada similar a este álbum ou a qualquer outro da banda. 

É só colocar na primeira faixa e conferir até o final. Recomendadíssimo!!!! 
Rock progressivo de primeiríssima classe, não deixando nada a dever para qualquer outra banda (ELP, Yes, Camel, Pink Floyd e tantos outros) da época. 

A banda para este trabalho contou com a presença de Jurgen Fritz nos teclados, Helmut Kollen no baixo, guitarras e vocal e Hans Bathelt na bateria e percussão.” 

Eu não retiro nada do que já havia sido dito por mim, relativo ao carinho e admiração que tenho com abanda e seus integrantes e ainda acrescento o meu lamento pelo precoce fim da banda e da dificuldade na obtenção de algum material inédito, principalmente de shows realizados, onde alguns podem ser encontrados lá no blog da Luciana, o Prog Rock Vintage, que sempre que pode, disponibiliza algumas pérolas do Triumvirat

Ficar analisando música a música deste álbum até poderia ser feita, mas considero que esta tarefa pode ficar a cargo de cada um, uma vez que esse exercício merece uma reflexão e um diagnóstico personalizado, portanto, vou me abster deste prazer.

RECOMENDADÍSSIMO!!!!

Triumvirat:
Jurgen Fritz
Helmut Kollen
Hans Bathelt

Tracks:
1. Ilusions On a Double Dimple
a) flashback
b) triangle
c) illusions
d) dimplicity
e) last dance

2. Mister ten percent
a) maze
b) dawning
c) bad deal
d) roundabout
e) lucky girl
f) million dollars




42 comentários:

Javanes disse...

Great post. Não conhecia esta versão. Realmente este conjunto é genial e durou tão pouco. Tanto este como o Triumvirat são obras primas. Parabéns pelo post.
abs

Ricardo disse...

Boas lembranças. Conheci o Triumvirat através do álbum Spartacus. Foi um disco que sofreu sob o braço pesado de um Telefunken modelo Melodia, mono e com uma agressiva agulha de safira. Covardia dizer isso, mas é verdade: gastei o disco, acreditem. Anos mais tarde, consegui uma pick up usada da Polivox, equipada com uma cápsula magnética, uma agulha de diamante e um regulador de peso, calibrado em 1,5g. Comprei um novo Spartacus, zerado, junto com o Old Love Dies Hard e mais, o ora homenageado, Illusion on a Double Dimple. Tenho até hoje, bem pouco rodados, visto que gravei em umas Basf 90, justamente para preservar o frágil vinil prensado no Brasil.
Os trabalhos do Triumvirat constituem óperas rock. São clássicos que contam uma história com poesia, belos arranjos, competente vocal e foram inovadores. Acho injusta a comparação com o ELP. São estilos diferentes, talvez com alguns pontos em comum.
Recentemente consegui o primeiro álbum, Across The Waters (Mediterranean Tales) e o Pompeii, dos quais também gosto bastante.
Mais recentemente ainda, só para compor a coleção, consegui os álbuns A La Carte e Russian Roulette, que, da pior forma possível, encerraram de vez a carreira deste grupo.
Muito obrigado, Gustavo! Também nunca tinha visto essas capas.
Abraços a todos!

Músicas dos Anos 60 - Recordar é Viver disse...

Oi Gustavo,
Muito obrigado pelo seu comentário e crédito ao nosso modesto blog - Músicas dos Anos 60.
Estamos aí amigo, para partilhar e recordar essas velhas lendas.Disponha sempre.
Aquele abraço,

Carlos Santos

Javanes disse...

Só para corrigir - onde escrevi Triumvirat, quis dizer Spartacus (é a idade)... E concordo em gênero número e grau com o Ricardo, até na BASF 90 (mas a minha era Chrome). Tenho todos tb e recentemente achei um na Luciana (ProgRockVintage) de excelente qualidade, com umas faixas que não conhecia! Valeu.

Gustavo disse...

Ricardo esse álbum é para mim é emblemático, pois retrata um momento importante da história do rock, onde outras bandas do mesmo gênero, faziam um puta sucesso, mas mesmo assim, ele se sobressaiu e pode ficar lado-a-lado com outras obras de mesma magnitude......

Ver você escrevendo sobre fitas Basf (cromo ou ferro), Polivox, Telefunken e acho que você na outra resenha falou também de Grundig, bate uma puta nostalgia.... muito legal....

Abração,

Gustavo

Gustavo disse...

Carlos,

O mínimo que eu poderia fazer, foi o que foi feito, ou seja, dar o crédito ao seu blog (sem esta de modesto), pois ele é excelente, e eu ainda nem comecei a explorá-lo..... Me aguarde.....

Amigo, aqui a casa é sua e a satisfação em tê-lo conosco é toda nossa.... não abrimos mão disso.

Volte sempre!!!

Abraços,

Gustavo

Gustavo disse...

Meu velho,

Fique tranquilo que o velhinho aqui, também comete uns deslizes de vez em quando e a maior prova disto, é que eu também andei postando algo diferente do Triumvirat, mas só lembrava do blog da Luciana....... faz parte....

Esse é bem legal: http://www.7062khz.blogspot.com.br/2011/02/triumvirat-live-tour-74-and-75-1975.html

Abraços,

Gustavo

Ricardo disse...

Fui lá conferir. Quem contou que teve um Grundig foi nosso querido mestre cervejeiro, Carlos The Ancient. Eu citei a Rádio Fluminense FM, A Maldita.
Concordo contigo. O Triumvirat firmou posição entre uma considerável profusão de obras primas e não ficou devendo. Não produziram uma discografia extensa, mas deixaram sua marca e merecem o reconhecimento.
Abraços a todos!

Carlos The Ancient disse...

Prezados Capitães e Navegantes!!!!

Eu confesso que ainda tô com uma puta ressaca da nossa última rodada....A Ressaca tava tão grande que voltei no Buteco para curá-la com Campari...E não é que para minha surpresa eu chego aqui e já dou de cara com Javanes, Ricardo, Meu Xará do Blog anos 60.....

Aí me veio aquela piada do bêbado entra no prédio procurando o Alcoólatras Anônimos e informam pra ele que fica no 51....Aí ele diz...”Porra vai começar tudo de novo!!!!!!!!

Falar do Triumvirat depois de uma rodada daquelas é como curar ressaca com Campari....Você fica bom na hora pra começar tudo de novo!!!!!!!!!

Ricardo só pra esclarecer, o Grundig foi meu segundo equipamento...O primeiro era uma coisa chamada vitrola portátil de marca Sonata que tinha duas caixinhas plugadas em uma caixa com um prato minúsculo..... A agulha deveria ser de acrílico....Quando eu ouvi o Queen em um aparelho descente pensei que eles tinham trocado de vocal, porque a voz do Freddy era completamente diferente....

Mas isso é passado.....( Putz cês me fizeram lembrar da Basf Chromo!!!)

Coincidentemente, o meu último comentário no Blog foi sobre o Emerson Lake and Palmer..., e não é que por ironia o post seguinte é do Triumvirat????

Pois vamos por as cartas na mesa...Na minha humilde e modesta opinião, eles são sim cópia do E.L.P....And...So What???????????????????

Se eu gosto do som do E.L.P. vou gostar do Triumvirat...Eu acho que deveria ter pelo menos umas cinco bandas que conseguissem “imitar” o Yes, o Genesis, o Jethro Tull.....

Entendam bem quando digo “imitar”... Qual é o crime em fazer músicas com o mesmo nível de qualidade, com o mesmo padrão de excelência, com criatividade a altura, buscando os mesmos timbres de acorde, instrumentos similares?????????

Então partindo deste princípio, eu vou trocar a palavra “ imitar”, por estilo............

Quem daqui já não falou ou ouviu dizer que o Marillion de Fisch era cópia do Genesis de Peter Gabriel???? Isso quer dizer que o Marillion de Fisch era ruim??????

Ainda bem que apareceu o Marillion, porque o Genesis de Phill na época estava em pleno processo de decadência....

Eu só acho que o Triumvirat deu azar de ser contemporâneo do E.L.P.

Tem bandas que sofreram muito na década de 70 porque era uma década muito rica e a mídia muito limitada...Eloy, Supertramp, Camel, Kraftwerk.......

A polêmica que se criou sobre o Triumvirat é uma bobagem muito grande.....É como comparar disco de ouro com disco de platina.....

E nos anos 80?????? Todas as bandas tocavam exatamente iguais, o mesmo arranjo de teclado....

Guitarra????? Eles simplesmente limaram este instrumento....Bateria eletrônica....Arranjos manjados..........

Mas o mais incrível era o timbre dos vocais.....Todos eles cantavam com o mesmo timbre e com o mesmo estilo.....Imaginem uma década de 70 só com bandas tocando o mesmo tipo de música ....Todo mundo cantando igual o Robert Plant?????.....

E o Oasis ????? Que falar de uma banda que tem a arrogância de se comparar com o Beatles??????

Essa é a diferença.........Os anos 80 foram um saco, porque até no quesito “imitar” eles fracassaram....O Triumvirat não imitou....Eles ousaram fazer um som à altura do E.L.P.

Nós somos exigentes, não somos trouxas, ninguém nos engana, não compramos gato por lebre, por isso que todos que estão aqui neste Buteco concordam que estamos falando de um excelente grupo musical....

Talvez não tenham sido melhores que os gigantes dos anos 70, mas são muito....mas muito melhores que os The Cure e Smiths da vida......

Porra.......Não é que a ressaca passou?????????

Dead.....Aceita um Campari?????????

ABRAÇO.........FORÇA..........SUCESSO!!!!!!!!

The Ancient

Ricardo disse...

Concordo que o estilo é semelhante, mas a proposta do Triumvirat foi diferente. Criaram óperas e contaram histórias em forma de música.
A definição mais curiosa para o título, encontrei na página do Sakalli: ilusões provocadas por uma dose dupla de whysky Dimple, tudo a ver com nosso buteco:
http://www.sakalli.info/triumvirat-illusions-on-a-double-dimple-1973-256/
Abraços a todos!



Breu disse...

Javanes: Conheci os dois na mesma 'epoca... Spartacus X Brain Salad Surgery... Meu, duas obras primas. A batera do Spartacus mais pesada, a precisao de Carl Palmer, a sinfonia do Keith, duas obras primas. Nao sei o que aconteceu em A La Carte, mas o Triumvirat detonou...

Voltando aos anos 70, ja comentei em alguns blogs. Sou um colecionador patologico... Tento ouvir de tudo e classificar, armazenar. Convivo com jovens da geracao x, Y e Z, que entendem e gostam de musica. Escuto tudo que eles me indicam e, sinto em dizer, nao ha nada melhor ou superior que o som dos anos 70... Infelizmente. Gostei de Black Crowes, Red Hot Chilli Pepers, e o escambau... Mas Led Zeppelin, ELP, Triumvirat, Gentle Giant, Jethro Tull, PF, e dai vai. A decada de 70 tambem foi a melhor epoca destas bandas. Juro que eu tento descobrir coisas que superem os setentoes, mas ainda nao descobri...

E quero uma pinga (Havana de Salinas) para continuar o papo.

Dead, o que vc vai beber?

Breu disse...

Estou usando o ID do Breu, que 'e um parceiro do Valvulado... Mas quem vos fala 'e o Javanes, nesta porra de teclado que nao acentua nada.

Abs

Dead or Alive disse...

rá,rá,rá prga de teclado pega....e outra lá vem esse acião gagá pegar no meu pé, querem ver?
Quem era melhor ele já afirmou ou seja o resto era imitação, ah Anc num fode cara, o Triumvirat era uma coisa, uma base alemã, uma escola alemã tanto que o Jurgen Fritz tinha uma puta bagagem clássica que havia tocado e ainda era convidado pra tocar em orquestras coisa que nunca o Keith foi. A base do Triumvirat é totlmente oposta ao compasso do ELP, pode pegar qqr disco do ELP que amo e tenho acho que quase tudo mas imitar? Uma porra, os compassos saõ diferentes, os vocais foram trocados depois da morte do Helmutt os arranjos ficaram ou tentaram ficar mais suaves mais acessiveis aos ouvidos dos mortais. Caras e caretas Greg Lake é pra mim o motivo da existência do Crimson, ELP e Wetton, não fosse ele eles não existiriam, mas os vocais de Mr 10% são imbatíveis e inalcanç´veis como Child in Time do Purple, qdo todos pensam que é a terceira sequência a mais dificil e impossivel fazer é subir da 1ª pra 2ª escala prq a 3ª é banal pra quem fez as outras duas.
Por isso comparar esses vocais ao que do ELP?
Spartacus e sua batida militar tinha tudo a ver com a idéia original de um Ben Hur, ou claro do Spartacus original dos anos 50 se não me engano e devo estar,rs
Disseram e dizem, que aquela batida era de quem naõ sabia tocar, ah meu saco qta ignorancia tinhamos por falta de informação e de conservatorios mais acessíveis a todos.
Bem agora que ja derrubei cerveja no colo do coroa, falar de basf e as tdks? as Pilips,rs que cromo o que, usava as de 60 prq as de 90 enrolavam na cabeça das bagaças dos tocafitas, ou melhor gravadores, e olha que o meu era um hitachi de mão original heim? cromo, ferro e metal ai meu pai umas eram o dobro do preço e aí tirava o paperzinho pra num mostrar que era vagabunda a fitinha.
E aparelho eram os technics (é assim que escreve?) e os alemaes Blaupunkt e Telefunken que dominavam, credo que sessão de mofo gente do céu.
Chega senão ainda vou lembrar de um gramofone que joguei pela janela da casa de um amigo.
Agora que ELP é foda, Nice a fonte, mas Triumvirat nunca foi cópia de nada isso foi, ou seja, Cream era muito mais banda que o Rush,o paulo coelho e o reanto russo dois chatos e o Triumvirat tinha identidade propria, isso nosso Ancient já sabe de cor e salteado e agora se junta a cambada esse bando fazendo o trabalhodo preguiçoso do Gustavo que só voa pra lá e pra cá, ainda bem que eu ouvia um Jobim qdo dedilhava e lembrei do pouso no rio, rs
Enjoy crianças!!!!!!!!!!!!

Ricardo disse...

Mesmo sem ter a mesma base técnica, nunca confundi sequer uma música do Triumvirat com alguma do ELP. Na qualidade de fã e apreciador das duas bandas, sempre soube o que era de quem, portanto, também acho que são diferentes. Não só nas obras, como também na escola. E bóra dar um tempo para nosso mestre cervejeiro pensar e vamos esvaziar aquela garrafa de whysky, pois o papo está ficando bom. Este papo é mais uma puta oportunidade de aprendizado. Gustavo, espero que esteja tudo bem contigo e vê se aparece, rs
Abraços a todos e Feliz Páscoa.

Dead or Alive disse...

Correções: Acho que fui injusto com meu velho Ancião, ele por entrelinhas se safou de um boa briga mas eu não , caí em suas armadilhas. Ele deu a volta e se saiu bem.
Mas Triumvirat é um banda fnatástica, nem melhor e nem pior, é outra banda que não o ELP.
Por isso nos damos bem , o Ancient t concorda que power trio como o Cream não tem, paulo e renato são dois pes no saco, e agora que triumvirat é melhor e muito que o ELP. Porra isso sim é ser alma gêmea, ainda estamos em dúvida qto ao Coverdale, Gillane Hughes, mas isso fica pra uma próxima e enquanto ralamos o dono do buteco voa pelo céu azul pra lá e pra cá pra lá e pra cá, me dá até tontura, eu heim...
Enjoy!!!!!!!!!!!!!

Ricardo disse...

Vou aproveitar e trazer umas informações para checar com vocês. Segundo Sakalli, o título do álbum significaria "Ilusões Após Uma Dose Dupla de Dimple", que pela história sobre o protagonista, até faz sentido. Encontrei também, no Blog Prog Resenhas, de Romeo Corsino, que o título significaria: "Ilusões sobre uma cova dupla", uma referência às covas formadas no rosto ao sorrir.
Há mais informações muito interessantes sobre este e outros álbuns. Segue o link:

http://progresenhas.blogspot.com.br/2011/09/triumvirat-illusions-on-double-dimple.html

É mais fácil entender o álbum Spartacus, pois apesar da realidade estar misturada com a lenda, o guerreiro Spartacus provocou uma forte mudança na estrutura social do antigo Império Romano.

Abraços a todos!

Carlos The Ancient disse...

,,,,,,,,,,,,,,,Hummmmmmm Ancião pensando,,,,,,,,aguardem!!!!!!!!!!

The Ancient

Gustavo disse...

Amigos,

Saindo da fase "preguiça", (conforme disse um certo lobo biruta), causada por uma overdose de Pink Floyd.... estamos todos de volta para a nossa cachaça predileta..... O rock....

Li os comentários atentamente a respeito do Triumvirat, eu agora eu não tenho mais dúvidas quanto o ineditismo do trabalho dos alemães que seguem uma linha bem definida em seus arranjos que não se comparam aos do ELP......

Agora, com um pouco mais de calma e aproveitando o feriadão, eu voltei a postagem anterior do PF e analisei os comentários que são lastreados por ricos detalhes sobre fatos acontecidos a tanto tempo e isso me levou a uma conclusão sobre estes nossos encontros..... todos nós somos membros do "Conselho dos Anciões do Rock dos anos 70"......., pois só sendo um ancião para lembrar de tantas coisas....

Sabemos de tudo, lembramos de cada detalhe, tem Polivox, Grundig, Sonata, fita Basf, Telefunken e tantos outros ícones daquela década..... só faltou alguém citar o "Topo Gigio ou o Mug"....

Amigos, além de um livro sobre o rock, poderíamos escrever também uma Enciclopédia sobre a Cultura dos anos 70", pois material tem e de sobra......

Outro dia mostrando o blog a um amigo, ele ficou muito impressionado com o nível de conhecimento demonstrado nos comentários, ou seja, mesmo em um ambiente de camaradagem e gozações que sempre acabam por acontecer (o que é ótimo), ele vislumbrou uma avalanche de verdades, acompanhada de muita seriedade, em assuntos que raramente são discutidos publicamente....

Para mim esta observação teve um significado muito importante, pois mostra a responsabilidade que temos que ter ao expor nossos pensamentos, que podem estar sendo lido por muitos "Corujas" internautas........

No mais amigos, obrigado pela presença e uma Feliz Páscoa a todos.....

Abraços,

Gustavo



Gustavo disse...

Amigos,

Tem uma resenha muito boa sobre o "Yes" lá no Leonardinsy que merece uma atenção especial....

http://leonardinsky.blogspot.com.br/2013/03/yes-three-album-tour-live-at-orpheum.html#more

Abraços,

Gustavo

Ricardo disse...

Li a resenha de Leonardo. É o desabafo de um fã, como nós, que percebe a perda de identidade do Yes, que se tornou uma marca. Da mesma forma que não imagino o YES sem o vocal de Jon Anderson, também não reconheceria o Camel sem os solos de Andy Latimer, o Gentle Giant sem a voz de Derek Shulman, o Rush sem a voz de Geddy Lee, o Jethro Tull sem Ian Anderson. São as marcas da banda, suas características. Poderia continuar a lista com outros exemplos: The Who sem Keith Moon, Led Zeppelin sem John Bonham, Renaissance sem Annie Haslam. BMS sem Francesco Di Giacomo.
Gustavo, você citou Topo Gigio e Mug. Na mesma hora, lembrei de Garibaldo da Vila Sesamo, rs. Foi instantâneo.

Dead or Alive disse...

http://www.youtube.com/watch?v=0zwvy-Uci6o topo gigio na band em 87 e eu amava qdo era com o Agildo Ribeiro, o primeiro Host do ratinho no país.
Podemos ser antigos mas não antiquados, está passando uma série chamada Leonardo, sobre a infancia dele, prq será? Prq nem tudo que é antigo é velho e nem tudo que passou acabou, se não tivermos não teremos futuro, olha aí o que essa cambada tá fazendo com o pais distribuindo a bolsa esmola ao invés de gerar empregos. E pros defensores da bandeira vermelha com a foice e o martelo que só é usada na coréia do norte e aqui pelos sindicalistas pelegos encrustrados no poder e ganhando muito a nossas custas estamos com uma inflação altíssima e desemprego comandados por incompetentes que acham que o primário e um dedo cortado servem pra comandar uma nação. O que nossas crianças estaõ aprendendo? Será que um músico ensinaria um garoto de 13 anos a tocar 5 ou 6 instrumentos só pelo prazer de ve-lo aprender? ou teria que participar dessas peneiras mundiais e nacionais de onde um sai e vc nem sabe pra onde vai? Um país onde se escreve livros como marimbondos de fogo e o escritor e a familia são ditadores do estado a décadas é democrático?
Pena , mas ainda nos resta a música, só se expodirem nossos ouvidos, mas bethoven conseguiu prosseguir, tb nós somos sobreviventes e prosseguiríamos, ouvindo Cream, Yes, WdGG, Gentle Giant (ei qdo vai ter um post pra gente quebrar o pau aqui sobre os irmãos shurmann?) e tantos outros, bom depois do Gigio irei ouvir Dave Mathews e Warren Haynes ao vivo tocando Melissa em homenagem a minha netinha,
Enjoy!!!!!!!!!!!!!!!!

Carlos The Ancient disse...

Prezados Capitães e Navegantes....

É sempre bom pensar antes de expor uma opinião, uma ideia ou uma linha de raciocínio....E é exatamente este exercício que me propus a fazer para escrever essas ( e acho que serão muitas) linhas...

Existe uma diferença básica entre eu e o Dead....Ele é um historiador e conhecedor exímio não do Rock, mas do universo musical.....Ele poderia escrever linhas e linhas sobre o Black Or Kansas, O Peso, The Guess Who, Sly and Family Stones, sabe Deus quem mais ( e o Dead é óbvio)....

Pois seu conhecimento permite isso, ele com certeza é um dos poucos que sabem que o primeiro disco solo da Rita Lee teve na verdade toda participação dos Mutantes...e possivelmente além dos próprios Mutantes seja o único a saber porque o tal disco não saiu com o nome da Banda....

Esse é o Dead, conhecimento adquirido pela sua própria história de vida, e que é seu patrimônio...E não existe lei nenhuma neste mundo que possa tirar isso dele........

Quanto a mim.....Sou apenas um Filósofo - e como bem colocado na última sessão - um Poeta da Música.........Até como o próprio Dead sabe, talvez por causa das minhas raízes....Isso quer dizer que quando o Dead for historiador, eu serei filósofo, quando ele for emoção, eu serei razão, quando ele for exatas eu serei humanas.......

Se eu não deixasse bem claro isso, jamais teria sentido o que vou escrever daqui pra frente.....

No Universo do rock, existem diferentes estágios e níveis em sua cadeia evolutiva – que obviamente está contida na própria história do rock....Dentro destes níveis e estágios, podemos identificar alguns tipos diferentes de bandas.

Uma delas, são as chamadas Bandas Embrionárias...

Existiram por um curto período de tempo, partiram de forma prematura, mas necessária para que o rock seguisse seu caminho e trajetória evolutiva....Além disso serviram como período de gestação para expoentes que se tornaram maiores que essas próprias banda,,,,
Velvet Underground gerou Lou Reed, The Stooges gerou Iggy Pop, Nice, E.L.P, Humple Pie Peter Frampton, Pink Floyd de Barret gerou o Floyd de Waters, Yardbirds deu como crias Jeff Beck, Jimy Page, Clapton que gerou o Cream que gerou o Led Zeppelin.........

E dentro deste quadro, temos uma situação atípica onde Greg Lake, John Wetton, Bill Bruford, Tony Levin e Adrian Belew geraram em diferentes estágios e épocas uma banda chamada King Crimson que teve como filho bastardo o Chato de Galocha Robert Fripp....

Existem também um grupo de bandas que formaram movimentos, vertentes, fizeram história e que sobreviveram teimosamente através dos anos, mesmo algumas tidas como extintas ( contraditório mas verdadeiro) Deep Purple, Black Sabbath, Yes, Genesis, Pink Floyd de Gilmour, AC DC, Iron Maiden, Kiss, Fucking Stones, The Who....

E por fim existem aquelas que possuem Início, Meio e Fim...

Esse é um grupo menor mais seleto onde destaco três expoentes básicos: Beatles, Zeppelin e Queen....

Gigantes pela própria natureza...completos, perfeitos, exímios em tudo o que se propuseram a fazer. Podem até me dizerem “Ah...O Queen não vale, eles fizeram Hot Space!!!!!!”........ A esses eu respondo, “ Sim, fizeram Hot Space e depois arrebentaram Wembley no Live Aid....

E por fim....( é óbvio que existem outras bandas e outros círculos, mas estou limitando meu texto para ele não virar um livro) que dentro desta linha de raciocínio existe uma banda ímpar que só não está na classificação acima por causa de um quesito.....

Ela teve início, meio e.....Ops!!!!!!!! Não acabou.......Lançou estes dias um CD Chamado Clockwork Angels e uma turnê chamada Clockwork Angels Tour

(http://www.concertboom.com/rush/tour-dates/

cont....

Carlos The Ancient disse...

O Rush fez Hard Rock com maestria, fez Prog Rock à altura dos grandes nomes do Progressivo, fez Tecno Rock em uma década perdida, voltou a fazer Rock puro com guitarra, parou por quatro anos, lotou os estádios do Brasil, em uma época onde o Yes, Deep Purple, Black Sabbath estavam tocando nos “Via Funchal” da vida......

Se voltar amanhã no Brasil, vai lotar de novo.........

Mudaram de estilo na hora certa, sem jamais mexer na formação, escreveram verdadeiros clássicos do Rock, possuem como baterista um Escritor quando está compondo e um Cientista na hora que está tocando...

Observem Peart em qualquer apresentação ao vivo...

Parece que ele está operando um torno CNC, fazendo uma micro cirurgia, não sou eu quem estou dizendo....O Mundo diz que ele é o melhor.....Sua inspiração????? O embrionário e fantástico Ginger Baker.

Alex, Geddy e Peart, assim como Beatles, Zeppelin e Queen dirigiram o Rush com a competência de grandes empresários...Partindo do princípio que Toronto nunca foi projeção pra nada no mundo do Rock, eu diria que neste quesito foram até melhores....

Quase tiveram o mesmo fim que Zeppelin e Queen....Quase, mas a união e os laços de respeito e amor entre seus membros foram maiores, e tiveram a paciência de esperar Peart se recuperar e lançaram não o fantástico Vapor Trails, mas a obra prima One Litlle Victory...

São quase 40 anos, de música de altíssima qualidade, inúmeras indicações e premiações, mais tempo que os Beatles, Zeppelin e Queen.....De novo, assim como eles, sem jamais trocar um de seus membros.

Isso foi possível porque Lifeson nunca saiu no tapa com Peart, ....Se houve roupas sujas, elas foram muito bem lavadas em casa...

Quem sabe aquelas máquinas de lavar que eles colocaram no palco na turnê de Vapor Trails significavam que ele não tinham nada para esconder dos fãs....

Porque nas apresentações ao vivo nenhum dos componentes jamais quis se sobrepor aos outros...

Imaginem se após Caress of Steel, Alex Lifeson resolvesse sair em carreira solo e a banda acabasse.......Teríamos perdido os insuperáveis primeiros 5 minutos de 2112, Hemispheres, Moving Pictures, o Maracanã lotado de jovens....Sim vejam no vídeo milhares de jovens reverenciando a Banda ao som de YYZ....

Teríamos perdido 40 anos na história do rock....
Analisando tudo isso pelo aspecto filosófico.....Me vem a imagem do clip de I Feel Free do Cream...O Dead sabe do qual estou falando.....

Aqueles caras naquele clip, mereciam ter uma trajetória semelhante à dos Beatles, Queen, Zeppelin e Rush....Mas faltaram alguns quesitos tão importantes quanto talento e genialidade....Fatou respeito, humildade, paciência, ambição coletiva e não batalha de egos....(Ou alguém aí pensa que foi fácil aguentar Freedy Mercury?????) .....

Por causa disso, o Cream será sempre uma banda embrionária, e o Rush uma com Início, Meio e ops!!!!! Estão excursionando ainda.....

Essa é a visão de um Filósofo do Rock......

Mas jamais vou brigar com uma cara que acha Bob Fripp e Renato Russo uns Chatos de Galocha e Paulo Coelho um Cara de Pau....

Essa comunhão de opinião e os laços que nos unem nesta esfera virtual são muito maior que nossa divergência entre o Rush e o Cream.....
Tão grande quanto a distancia que exixte entre estas duas bandas....

Talvez um dia a gente acabe explicando porque achamos O Bob, o Renato um Chatos de Galocha e o Coelho um Cara de Pau....

Até lá......

ABRAÇO.....FORÇA......SUCESSO!!!!!!!!
The Ancient

P.S.....Eu sabia que essa discussão não ia ficar só no Triumvirat.....Ainda bem que tomei aquele Campari.

Carlos The Ancient disse...

Abaixo estão minhas impressões sobre o depoimento que o Leosky fez sobre o Yes....(Colei do blog do Véio Dead heheheheheheheeh)

E eu ouvi o novo material do Yes que baixei do Leonardinsky ...Trata-se da nova turnê do grupo onde eles executam na íntegra os álbuns Close to the Edge, Yes Album e Going for One..

Acho que o Leo pegou pesado com Jon Davison....O cara deu conta do recado ..É Jon...Mas não é Anderson, porem não é Benoit e nem Horn.....

Creio que o maior problema do Yes na verdade é a preguiça de Howe e limitação de Downes....

Downes funciona bem no Asia, foi muito bem em Drama....Na apresentação ao vivo do Asia em Osaka com Greg Lake nos vocais chegou a lembrar Keith Emerson com aquela muralha de teclados.....

Mas hoje demonstra que não tem a técnica necessaria para a execução das músicas do Yes....

Howe deveria tocar sentado, pois parece que até ele mesmo está enfadado do repertório da banda....Mesmo com tudo que tenho contra Rabin, ele tinha pelo menos força e vitalidade para tocar ao vivo....

Como agravante, a voz de Squire já deu o que tinha que dar e os duetos com Davison perderam a harmonia e encanto dos velhos tempos....

O que a banda deveria fazer era seguir o conselho de Wakeman...continuar como instituição e dar lugar para os mais jovens amantes do som do Yes....



Enjoy!!!!!!!

ABRAÇO....FORÇA...SUCESSO!!!!!!!!

The Ancient

Dead or Alive disse...

Poxa vida agora magoou!!!!
Pensei que fossemos alma gêmeas,rs
Ancient meu amigo e meus amigos aqui e daqui e não daqui que lerão (lerão?).
Bem, não sou nada disso não, fui até agredido por me achar melhor que os outros ou saber mais que qqr um, pura balela.
Eu tinha 13 pra 14 anos (resumo heim, repeteco pra ficar claro)conheci o Manito saindo de um reab, ele foi levado pra casa onde já estavam Pedrão e Pedrinho, além da família de então do Baldanza.
Qdo ele chegou de mudança paga pela Rita, aliás o embrião do SNdCD foi bancado por ela por causa do Manito ganhar uma chance de recuperação; bem, qdo ele chega grudei nele que nem um carrapato, ficamos amigos, ele gostava de mim e eu dele, fiquei mais ou menos de boa com o Pedrinho que era um outsider nas baquetas e um vocalista maravilhoso, impecável e só quem esteve com ele numa sala de 4 por 4 e ouvia seus timbres vocais pode saber o que digo, e o Pedrão sempre mais afastado da molecada ficava entre os dele.
Com isso tive acesso a shows, gravções, brigas, amores, festas e etc e tal dos anos 70, e mesmo depois da saída do Manito ele e eu estávamos sempre por perto um do outro no sentido simples, ele ia se apresentar no sesc eu ia e a ajudava no que pudesse e como várias bandas se apresentavam juntas, uma precisava da outra e era onde o Manito me enfiava, pra fazer percussão, backing, base e ate bateria entre outras coisas e as vezes segurar o teclado qdo ele solava o seu sax.
Não significa que sei, aprendi ou sou melhor que ng, só vivi isso e ng tira numa apresentação no ibirapuera eu junto ao Cornélius fazendo back pra ele heim em Aquarela do Brasil prq ele fazia só não precisava de ng, só que me meti e pronto.
Dai pra frente conheci muitas bandas e as pessoas das bandas, como Peso, Casa, Terço, Made, Patrulha, Arnaldo e tantos outros.
Estive em vários festivais e muitas vezes puxando cabos na chuva, tomando choque fazendo gambiarra pra microfone funcionar, eu era feliz de estar ali com meus ídolos, como qdo conheci Tim Maia, Sá, Rodrix e Guarabira, Cassiano e Hyldon.

Dead or Alive disse...

Daí fui envelhecendo, trampar é claro, e passei por varias experiencias com e sem musica,mas nunca me afastei deles e muitos deles de mim.
Depois de 10 anos numa multi nacional entrei de cabeça no rádio e trabalhei em dezenas de emissoras, entrevistei Adriana Calcanhoto lançando o 1 disco em Santos/SP (a primeira entrevista dela) o Viper indo pro Japão em 83 já com 1 milhão de cópias do álbum vendidas antecipadamente e por aí afora. Pelas ondas lancei a primeira banda outsider com uma música de mais de 11 min que era o Type O Negative, prq as fms só rolava,musiquinhas de 3 a 4 minutos, e assim por diante e dai pra frente conheci donos de rádio como o Neneto da 89 e da Alpha, O Dr João da Band e o Johnny e assim por diante, mas meus amigos eram os lucutores e apresentadores como Antº Celso, J P de Andrade, Walker Blás, Ferreira Martins, Ronco e tantos outros.
Bem aí um resumo real da minha vida fora da internet e o que não me dá nenhuma superioridade a ng em nda, só um pouco de vivência,
Aquela frase "Meninos eu vi!"
Sabe Anc vc escreve tão bem que me envergonho, os meninos (chamo assim por carinho) do Valvulado sacam e muito basta ver suas postagens; o Celso e o OGS são fora de série em tudo, o Celso chato qto ao prog mas tem cultura muito acima da média e ainda me dizem que sou isso ou aquilo.
Sou um cara tentando resgatar minhas raízes musicais e raciais, sou um animal sedento por som e amante do Blues como poucos e aí sim posso dizer li quase todas as linhas que pude e amo de paixão e sofro cada dor que a negrada sofreu.
Só isso, aquele lugar chamado Som Mutante sou eu em eterna mutação e aprendendo com meus erros que cometo as pencas e só um lugar pra dizer "Olha eu gosto desse som quer ouvir comigo?"
Assim é assim será.
Não quero deixar de fora ng, a Luciana minha querida amiga e muito amada (ela sabe o qto a amo e de verdade) a LSD mais conhecida por Lucy, meu irmão Pirata e tantos outros que me fazem cia a tanto tempo como o sumido do Lamarca e o Poucosiso, além do LDR,PRB e assim vou até amanhã, nada sei e o que sei aprendi na vida e com os que sabem e se puder continuar contribuindo pra algo vãobora, a hora que achar que deu saio de fininho e pronto.
O sol há de brilhar mais uma vez!!!!!!!!
Linda Beth Carvalho e lindos a familia Caymmi.
Enjoy!!!!!!!!!!!!

Dead or Alive disse...

E o Rush é uma puta de uma banda, e já disse e repito, treinei a exaustão e consegui sim timbres pra Fly y Night, tinha facilidade pra Fish ou Giant e até Supertramp, com o tempo mesmo as cordas vocais engrossando ainda assim nunca fugi de qqr música do Purple ou do Who e quem mais viesse.
Crer nisso é de cada um, mas o Quereres do Caetano diz tudo:

Onde queres revólver, sou coqueiro
E onde queres dinheiro, sou paixão
Onde queres descanso, sou desejo
E onde sou só desejo, queres não
E onde não queres nada, nada falta
E onde voas bem alto, eu sou o chão
E onde pisas o chão, minha alma salta
E ganha liberdade na amplidão

Onde queres família, sou maluco
E onde queres romântico, burguês
Onde queres Leblon, sou Pernambuco
E onde queres eunuco, garanhão
Onde queres o sim e o não, talvez
E onde vês, eu não vislumbro razão
Onde o queres o lobo, eu sou o irmão
E onde queres cowboy, eu sou chinês

Ah! Bruta flor do querer
Ah! Bruta flor, bruta flor

Onde queres o ato, eu sou o espírito
E onde queres ternura, eu sou tesão
Onde queres o livre, decassílabo
E onde buscas o anjo, sou mulher
Onde queres prazer, sou o que dói
E onde queres tortura, mansidão
Onde queres um lar, revolução
E onde queres bandido, sou herói

Eu queria querer-te amar o amor
Construir-nos dulcíssima prisão
Encontrar a mais justa adequação
Tudo métrica e rima e nunca dor
Mas a vida é real e é de viés
E vê só que cilada o amor me armou
Eu te quero (e não queres) como sou
Não te quero (e não queres) como és

Ah! Bruta flor do querer
Ah! Bruta flor, bruta flor

Onde queres comício, flipper-vídeo
E onde queres romance, rock?n roll
Onde queres a lua, eu sou o sol
E onde a pura natura, o inseticídio
Onde queres mistério, eu sou a luz
E onde queres um canto, o mundo inteiro
Onde queres quaresma, fevereiro
E onde queres coqueiro, eu sou obus

O quereres e o estares sempre a fim
Do que em mim é em mim tão desigual
Faz-me querer-te bem, querer-te mal
Bem a ti, mal ao quereres assim
Infinitivamente pessoal
E eu querendo querer-te sem ter fim
E, querendo-te, aprender o total
Do querer que há, e do que não há em mim

Como cantava ao escrever resolvi postar um desafio, ainda consigo cantar no ritmo e no to dela, tente quem quiser porque aqui não importa quem canta ou compôs e sim a qualidade musical e se conseguir sem perder o folego ou resfolegar pode-se dizer que tens uma veia artística prq poucos fazem o que Caetano e Chico podem.
Enjoy!!!!!!!!!!!!

Javanes disse...

Meu, emocionante... Valeu, Dead pelo depoimento e informações... simplesmente demais. ou para seguir na linha "Totalmente demais" ... Você é uma enciclopédia ambulante cibernética.

Carlos, o lance das bandas embrionárias também foi demais. E concordo.
Cadê as bandas embrionárias novas? Vc acha que tem alguma?

Gustavo, seu Nas Ondas virou um centro cultural musical. Meu velho, meus parabéns... Sirva mais uma rodada para o filósofo e para o lobo, por minha conta.

Abraços a todos

Javanes, Valvulado e Breu

Ricardo disse...

Dead, você deu uma filosofada nostálgica digna de quem já está na terceira dose, mas também aplaudi daqui, meu amigo. Olha, vou pegar o gancho que The Ancient jogou e comprar uma briga boa com nosso poeta. Carlos, li novamente o desabafo de Leo sobre o YES e não acho que ele pegou pesado, ao contrário, eu teria pedido para o YES deixar de ser um plágio de si próprio, sem nem sequer chegar perto de uma imitação razoável. O melhor é parar deixando saudades, do que terminar como o Triumvirat terminou, com o desconfigurado e decepcionante Russian Roulette. Falando de bandas embrionárias, tenho uma lista de bandas que estão na estrada, não só do Brasil. O problema, é que a mídia não abre espaço para nada além do que se ouve, o que lamento. Segue uma pequena lista e que espero que cresça. Esta lista existe, graças à generosidade de Blogs parceiros, incluindo os vossos.
Abraços a todos!
Asturias (Japão)
Cabezas de Cera (México)
Diapasão (Brasil - Opus I)
Esthema (EUA)
Grovjobb (Suécia)
Hotsonaten (Itália)
Index (Brasil - Grupo convidado para compor o Colossus Project - Decameron Ten Days in 100 Novellas)
Karfagen (Ucrânia)
Mahtrak (Brasil)
Semente (Brasil)
Tésis Ársis (Brasil)
True Illusion (Brasil)
Wandula (Brasil)

Ricardo disse...

Eu sei que algumas bandas, inclusive brasileiras, ainda não entenderam a importância e o papel dos Blogs. Ainda não perceberam que são uma linda alternativa de divulgação, pura e sem interesses. Os Blogs são apenas movidos pela vontade de divulgar música de qualidade e sempre respeitando o trabalho dos artistas. De qualquer forma, estão incluídos nestas listas. Claro que também há bandas brasileiras que reagem positivamente, ainda bem.
Vou aproveitar e acrescentar mais alguns, apenas porque esqueci de incluir na mensagem anterior. Nada a ver com meu comentário:
Quaterna Réquiem(Brasil)
Tempus Fugit (Brasil)
Fernando Motta e Domingos Mariotti (Recordando o Vale das Maçãs. Lançaram o álbum Reunião em 2011)
Sanhedrin (Israel)


Gustavo disse...

Amigos,

A história cada vez mais, vai engrossando o caldo e a cada resenha precedida de vários comentários, vamos abrindo um leque de possibilidades de conhecimento muito interessante, aonde opiniões, relatos de fatos verídicos, lamentos, autobiografia, rasgações de seda e tudo mais, vão se materializando e criando um “enredo”.

Eu me considero apenas um modesto “escutador” de vitrola, rádio, cd’s, mp3 e qualquer outra forma de se escutar música, portanto, eu tenho uma visão um pouco mais pragmática e cartesiana a respeito das bandas, seus artistas e seu produto final que é a música, ao longo do tempo, uma vez que, já sou um ancião também.

Com apenas seis pessoas deixando algum recado nos comentários desta resenha, até o momento enquanto estou escrevendo este “testículo”, o assunto passou pelo Triumvirat e já deu a volta ao mundo, passando por diversos continentes e mais de cinquenta bandas e/ou artistas, onde todos em sua maioria militaram nos anos 60 e 70 e isto é um fato.

Este fato nos remete a uma época, onde os meios de comunicação estavam a milhões de anos-luz do que temos hoje e aliado a isto, a tecnologia disponível para os músicos, também dava seus primeiros passos, então, em uma visão bem objetiva, sobrava uma coisa para o músico, tinha que ser bom “pra caralho” (não existe termo melhor), não tinha espaço para aventureiro, “meia boca” nem pensar.

“Talento” é o principal ingrediente para a formula do sucesso dos anos 60/70 ao contrário de hoje, onde com uma mídia bem desenvolvida, associada a uma indústria fonográfica acéfala que disponibiliza o que há de melhor em tecnologia (apesar de não ter inteligência suficiente para usar), mesclada a muito peito e bunda, temos, por exemplo, uma “Lady GaGa” ou mesmo um “Michel Teló”, que não tem peito e nem bunda, fez uma “música???” engraçada?? e de sentido duplo???, tendo a seu favor, uma maciça “mídia global tendenciosa” que com muita facilidade, enche de merda a maioria dos cabeças-de-bagre das gerações mais contemporâneas, assim como, em um dos contos dos “Irmãos Grimm”, os ratinhos eram encantados pelo Flautista de Hamelin. Foda!!! Tem que ter saco!!

Quanto ao “Yes” atual, é a banda fazendo “cover” dela mesmo, mas não chega a ser uma lástima total, apenas agride um pouco a alma, ver os membros remanescentes tentar manter a todo custo, uma “Instituição”, que está muito acima deles e que com tempo, vai se vingar sem dó e nem piedade e eu posso entender o lamento do Leonardo, pois ele é justo.

Dead, você tem uma bela história de vida passada e presente, pois esta você está dividindo conosco e ainda terá um futuro brilhante se sair da informalidade e contar estas histórias de uma forma mais efetiva e direta, tendo em vista as futuras gerações.... Pense nisto!!!!

Abraços,

Gustavo

Ricardo disse...

É isso Gustavo. Você tocou no ponto que mais tem me aborrecido. Nossa geração teve motivos para crescer e abrir os olhos. Nós tivemos opções, embora houvesse uma bronca brazuca contra as guitarras elétricas e mesas de som. Acho que temos a mesma idade. Sou de 61 e por dedução, por conta de algum comentário que li, você também. As músicas que embalaram nossa geração eram inteligentes e tinham conteúdo, harmonia e letra. Dead declamou uma poesia em forma de música, de Caetano. E quem faz isso hoje?
Para fazer sucesso agora, só precisam de ritmo, batidão e mais nada. E salvem os Blogs.
Abraços a todos!

Carlos The Ancient disse...

Não tem briga Ricardo.....O Leo tá Certo...Eu só disse que ele pegou pesado com Jon Davison...O resto infelizmente é o resto....

O Dead e eu vivemos em um eteno desafio, onde Cream, Rush, Zeppelin é apenas um mero pano de fundo...

A cadeia evolutiva continuou até 76, ai os Fuck Pistol estupraram o Rock e nasceram um monte de filhos bastardo...Billy Idol, The Clash, Capitain Sensible, The Damned.....Sioux and Banshees...E toda aquela porcaria dos anos 80...Dez anos depois o Nirvana faria o mesmo com o Heavy Metal...

The Ancient

Ricardo disse...

E você viu como temos sorte? Ainda podemos comentar, concordar ou discordar, ao comparar ELP com Triumvirat, Cream com Rush, Marillion com Genesis. Podemos tirar o chapéu para o Led Zeppelin, que decidiu parar no auge. Podemos chorar o esforço do YES para se manter vivo. Entendo, os tempos mudam, mas o que a mídia vem tentando fazer com a música, é uma tentativa de banalização completa. Digo tentativa, pois existem grupos tentando algo mais elaborado. É difícil competir, pois qualquer coisa faz sucesso e ainda consegue colar no cérebro. Vai entender.
Abraços a todos!

Carlos The Ancient disse...

...............E mais!!!Blogs como o do Mano Véio, do Dead, Aponcho, Valvulado, Luciana,e tantos... São constantemente visitados por "Incubus e Anonimus" da vida, que de forma covarde , se dirigem a eles para expor comentários deselegantes e na maioria das vezes ofensiva, sem ao menos terem a coragem de se identificarem..

Não tenho alvará para defender ninguém....Mas quem tem o direito de dar porrada como "Anônimo" em um cara que acabou de expor neste Blog a História de sua vida....????

The Ancient

Anônimo disse...

Esta opção para postar comentários anônimos deveria ser inibida em todos os Blogs.
Ricardo

Valvulado Som disse...

Fala aí, moçada. o Javanes me falou deste simpósio e vim dar uma olhada... Simplesmente demais.

Somente para acrescentar e reafirmar o que já foi dito. A década de 70 foi demais. Foram os melhores álbuns das bandas citadas. A década de 80 introduziu o sintetizador (Roland Juno 106), e quase todas as bandas substituíram o maravilhoso Hammond por um barulho de fliperama. Demorei para acostumar. Diferente de alguns de vcs, comecei a escutar música na década de 80, e não vivi a música de 70, como alguns de vcs. Já escutava os sons com as histórias prontas. Mas teve coisa boa que vivi a história (Marillion com Fish, Itamar Assumpção, Marco Antonio Araújo, os primeiros solos do Peter Gabriel, Rock n Rio I, Pallas, as primeiras bandas de Heavy Metal, back in black, The Wall...) Mas concordo que foram reinvenções, adaptações, influências da época de ouro do Rock (Progressivo ou não). Rush também é uma de minhas bandas favoritas, e até Moving Pictures, gosto demais de todos os álbuns. Signals, Power Windows, etc, demorei para gostar... Cream também é de fod---, mas prefiro Rush (sorry Dead).

Um grande abraço a todos...

V.

Gustavo disse...

Caro,

"V"

Sinta-se a vontade no "buteco", puxe uma cadeira, e mande ver.....

Seja bem vindo....

Abraços,

Gustavo

Gustavo disse...

Assino em baixo o que disse......

Abraços,

Gustavo

Gustavo disse...

Carlão,

Essa, é a parte ruim do blog......

Eu até não posso reclamar, pois realmente sofro muito poucos ataques, mas em especial o "Dead", é uma vítima constante, um sufoco, pois os ataques vem carregados com muita violência, coisa típica de invejosos e incompetentes.....

Talvez isso ocorra por conta da popularidade do blog, o que fatalmente possa incomodar e muito a este tipo de gente.....

Abraços,

Gustavo

Alvaro Guez Velo disse...

Opa, parabéns meu caro. Em 1976 eu fui atrás do Triumvirat, por ter escutado na Rádio Munidal AM - Rio de Janeiro, muito boa na época, um frase musical desse disco era a característica da Rádio na madrugada. Eu ainda tenho em vinil esse e o Spartacus. Muito boa a matéria. Depois de viver dois anos em São Paulo e 20 em Brasília, estou de volta a Uruguaiana RS, onde nos anos 1970 eu ouvia a Mundial (2000 Kms de distância), e nos anos 1980 eu ouvia muito a JM AM que era melhor ainda. Infelizmente essas rádios não são mais as mesmas,fica a saudade de um tempo de ouro na música mundial. Um grande abraço!

Alvaro Güez Velo
alvaroguez@hotmail.com
Uruguaiana RS

Gustavo disse...

Alvaro,

Obrigado por sua participação e por suas palavras....

O Triumvirat é uma banda emblemática que sempre nos remete a muito boas lembranças......


Abraços,

Gustavo