Depois de muito, mas muito tempo mesmo, talvez uns 15 anos, eu resolvi por fim a um dramalhão mexicano em minha vida musical, que tem por nome, “Open Your Eyes”, vigésimo terceiro álbum de estúdio do Yes, se contar com “Keys to Ascension I e II” como álbuns de estúdio.
Esta iniciativa foi estimulada pela insistência de Carlos. Calma!!!! Não é o “Chacal”, mas sim o “The Ancient”, nosso mestre cervejeiro musical aqui no boteco, que por diversas vezes mencionou as qualidades deste álbum que já tem uns dezesseis anos de existência e que por mim nunca havia sido escutado, encontrando-se lacrado até hoje, dia 15/02/2013 e que as fotos anexas à resenha irão comprovar.
Como eu me considero um fã da ala “Xiita” do Yes, ou seja, um fundamentalista de barba e turbante na cabeça e que usa um cinto enfeitado com uns trinta quilos de TNT, não esperem compaixão de minha parte em relação a este trabalho que eu começo a analisar agora pela capa, antes mesmo de tirar o lacre do CD.
O CD ainda lacrado.... |
De Roger Dean, o mago do design, temos apenas o "logo" da banda, lindo como sempre, mas alocado em um fundo preto, o que dá a impressão, de um vazio absoluto e sem gravidade, ao contrário das capas de álbuns anteriores que eram reveladoras e impressionavam pela beleza e já serviam de passaporte para alguma viagem musical, mas isso por si só, não é motivo para considerarmos este álbum um bastardo na discografia da banda, mas confesso que isto para mim é um desestimulo muito grande.
Ainda com CD lacrado, notei algo que logo chamou a minha atenção, pois por hábito, o primeiro nome que procuro é sempre o do tecladista e como não vi um “Wakeman”, ou um “Kaye”, ou até mesmo um “Moraz” nos créditos, então comecei a desconfiar que algo possivelmente poderia estar errado com este álbum, levando-se em conta que "Yes sem teclados é como praia sem sol", mas como ainda não havia escutado o álbum, qualquer especulação seria muito injusta com a banda e uma total falta de respeito de minha parte.
O CD semi-deslacrado |
Como a primeira impressão é a que fica, resolvi escrever a resenha baseando-me apenas em uma única audição e logo de cara, voltei no tempo, mais precisamente ao álbum, “90125”, um velho conhecido das rádios FM’s, pois era um álbum dançante, assim como este, mas isso não significa que “Open Your Eyes” não seja um bom trabalho, longe disto, mas revela um indício do caráter e da personalidade imposta pela banda nestas músicas.
Em geral, nota-se que é um álbum de música Pop, bem sofisticado, mas Pop e muito monotônico, pois a cadência da bateria de Alan White é muito similar em praticamente em todas as músicas, limitando-se a fazer o acompanhamento sem exercer uma posição efetiva, mas não chega a ser um álbum monótono, que conta com a presença maciça de guitarras, dividindo o espaço em vários momentos com todos os integrantes da banda cantando ao mesmo tempo, o que nos remete diretamente a ”90125”, onde esta fórmula teve sucesso.
O CD parcialmente deslacrado.... |
No passado de “90125”, tivemos Tony Kaye à frente dos teclados, o que foi uma coisa muito boa para o álbum e agora, Billy Sherwood que originariamente é um guitarrista, foi apenas um coadjuvante na função e que pouco se percebe no desenrolar das músicas fazendo apenas o acompanhamento temático em cada peça, ou seja, muito aquém do que se poderia esperar de uma banda como o Yes, onde os teclados sempre foi uma preocupação, pois neles sempre encontraram abrigo para colorir as “viagens”, mas compreendendo a essência do álbum por uma visão menos Xiita e mais holística, ele não chega a dar medo é da para ser escutado nestas condições sem o menor problema.
Jon Anderson dividindo os vocais com Billy Sherwood não foi um problema para este tipo de música e Steve Howe e Chris Squire tiveram um desempenho suficiente para atender as necessidades e a baixa complexidade das músicas, limitando-se a dar o suporte musical sem grandes virtuosismos.
O CD tolamente deslacrado.... |
Não é um álbum brilhante e nem poderia ser, pois seu antecessor, “Talk” (Keys to Ascension I e II não contam), é um álbum muito mais criativo e cativante e o álbum posterior, “The Ladder”, que ou bem ou mal, teve um tecladista, o “vodqueiro”, “Igor Korochev”, que era movido à “Natacha”, pois se fosse movido à “Absolut”, com certeza tocaria bem melhor, mas mesmo assim, “The Ladder”, que também não chegou a ser brilhante, foi uma bela tentativa de volta ao passado feito pelo grupo e soa melhor aos ouvidos do que “Open Your Eyes”, portanto, ele está imprensado por obras mais sofisticadas e complexas, que o prejudicam se comparado a estes trabalhos.
Resumindo este “imbróglio” todo, o que temos, é um “Fusca” com peças de “Ferrari”, que se perdeu no meio do caminho e poderia ter ido um pouco mais longe e que em meu conceito faltou coragem de ir adiante, mas ai, os motivos são diversos e vão desde a simples falta de criatividade, o que não é anormal depois de trinta anos de estrada, até chegarmos às imposições mercadológicas que são preponderantes nestes momentos e que com o perdão da má palavra, fodem tudo.
Em fim, o resultado geral, visto apenas por um fã da banda (no caso, eu), é de um álbum agradável de ser escutado, pois é descompromissado com qualquer dogma ou doutrina musical, com músicas muito “cantadas”, lembrando o “Roupa Nova”, obviamente guardando as devidas proporções, bem ao estilo “Easy Listenning”, o que não é nenhum demérito para a banda, apenas mostrando a versatilidade que seus mentores tem nos momentos de crise em poder sobreviver, portanto, para quem ainda não conhece o álbum, vale a pena dar uma conferida neste trabalho do Yes, que se não é dos mais brilhantes já produzidos, tem pelo menos o selo de qualidade de uma das bandas mais criativas do planeta.
RECOMENDADO!!!!
Jon Anderson / vocals
Chris Squire / bass, harmonica, vocals
Billy Sherwood / guitars, keyboards, vocals
Alan White / drums, percussion, vocals
Steve Howe / guitars, steel, mandolin, banjo, vocals
01. New State of Mind (6:00)
02. Open Your Eyes (5:14)
03. Universal Garden (6:16)
04. No Way We Can Lose (4:56)
05. Fortune Seller (5:00)
06. Man In The Moon (4:41)
07. Wonderlove (6:06)
08. From The Balcony (2:43)
09. Love Shine (4:37)
10. Somehow, Someday (4:47)
11. The Solution (5:25)
10 comentários:
Eis que O Mano Véio após 15 anos rompeu os lacres da esperança e colocou seus exigentes ouvidos à mercê do rebuscado e confuso Open Your Eyes do Yes.......
Minha insistência em pedir ao Mano Véio esta resenha, teve como principal motivo ( na época ) fazer justiça ao álbum Drama, que durante décadas foi rotulado como o pior trabalho do Yes...
A bem da verdade, existe um fato extremamente curioso nesta história toda, e que mais me chamou a atenção, foi....como pode um fã do calibre do Mano Véio comprar uma obra do Yes, e simplesmente deixá-la tal qual veio ao mundo por mais de 15 anos.....
Vejam bem queridos Capitães e Navegantes....Imaginem, eu The Ancient, fã , historiador, catedrático, formado em” Yessologia” ter no meu acervo uma obra como Tales from,,,,, e depois de um ano me deparo na loja com um álbum chamado Relayer com o nome Pat Moraz nos teclados, compro e largo esta obra no lacre por 15 anos...........
(hahahahahahahahaah).
Foi o que aconteceu com o Mano Véio....ele tinha uma obra chamada Keys to Ascension com a formação clássica....aí um ano depois comprou um CD com a mesma formação (salvo de novo o nome de outro ilustre desconhecido tecladista ) e guardou a obra tal qual retirou da loja por anos a fio, e Deus sabe por quanto tempo mais não fosse meu apelo para que ele rompesse este paradigma.......( quer dizer lacre!!!!)
Isto posto.....Eu saio em defesa do Mano Véio........Quando vi o álbum Big Generator, eu simplesmente pulei....Não comprei e nem escutei..............
Já sabia quem era Trevor Rabin, sabia mais do que o suficiente sobre Tony Kaye, e aquele Chris Squire com Gel no cabelo representava tudo o que eu mais odiava na decada de 80............
No caso de Open Your Eyes, eu tive exatamente as mesmas percepções que o Mano Véio teve ao ver o CD na loja........Mas diferente de Big Generator........Eu via ali uma formação que vinha de trabalhos expressivos como Keys to Ascension, e com um tecladista embora ilustre desconhecido, poderia ser naquele momento o que Moraz foi na década de 70....
Realmente eu estava com altas expectativas!!!!!!!!!!!
Quando coloquei o CD para rodar...........eu pensei comigo...........Isso não é Yes....É um disco solo de Billy Sherwood produzido por Trevor Rabin ( ou vice-versa)
O Mano Véio teve um sexto sentido mais aguçado que o meu.........ele que se diz otimista por natureza, sabia que ali tinha alguma coisa errada...........Eu também tive um mal pressentimento.....principalmente pela pobreza criativa da capa.........Mas fui bem mais otimista que o Mano Véio..................Ele foi realista e cuidadoso!!!!!!!!!!!
A lição que aprendi????????????
Foi que aquele era o momento do Yes renascer.......Dois guitarristas...( juventude e experiência) , tecladista também jovem - russo - ( Moraz era suíço) , mesclar experiência com inovação e ousadia..........Mas o tiro saiu pela culatra....Versão Piorada de Rabin, O Russo Balalaika..........
The Ladder não resgatou nada, apenas a canção Homeworld - que devolve aos fãs os clássicos da primeira metade da década de 70 -.....
O Maior mérito de Open Your Eyes foi o de colocar Drama no seu devido lugar............Junto com os álbuns clássicos da era de ouro do Yes....
Tem gente que pensa que nós somos aqueles tipos de fãs que dizem amém pra tudo o que seus ídolos fazem.......Não....Nós somos honestos e transparentes...O que é é, e o que não é, jamais será....
Você Mano Véio ...........Você Não foi Xiita..........Eu sou xiita........você como sempre, de forma elegante demonstrou em sua resenha, o respeito e honestidade que não só o Yes, mas que toda a banda que aqui é destacada merece...............( tarefa difícil.....eu percebi o quanto você se esforçou!!!!)
ABRAÇO..........FORÇA............SUCESSO!!!!!
Obrigado pela esenha!!!!!!!!!!!!!.............As fotos do CD Lacrado foram o máximo!!!!!!! ahahahahahahahaha
Prometi pra mim mesmo (o que é óbvio se falo comigo mas...) que iria parar de dar pitaco, e depois de perder meus míseros 1 tbs de arquivos variados angariados por anos a fio, estava na eterna dúvida que todo lobo carrega, seguir em frente ou mandar tudo a merda? Meu amigo Gustavo, como é bom poder dizer isso, mas to chateado com vc e com o Carlos, prq como os outros blogs vcs ficam como um clubinho separado do resto do mundo, e nem adianta postar um som como o do Crippled Black Phoenix e o fiz de propósito que nem vcs comentam. Vcs conhecem, ouviram, baixaram? Sempre aquela de não deu etc e tal. Bem, pra quem não sabe, mudei de familia, de cidade e de vida, tudo mudou e tá de ponta cabeça, mas é legal prq os morcegos conversam olhando nos meus olhos. Só eu sei o que passo as vz pra escrever algumas linhas num post e as vz escrevo mais aqui do que lá. Tive cada decepção com alguns dos famosos amigos da internet que pqp, nunca fui atrás, vieram atrás de mim e depois até pediram pra eu parar de escrever pra eles??? Saio sempre de bandido, coitadinho do lobo né? Uma porra ja to acostumado, poderia descrever uma ode sobre esse e o relayer, além do Drama e Ladder, tenho todos e agora olhava pra minha pequena coleção de originais e pensava, vou tirar uma foto e vender.....pra que preciso disso? Sabe Gustavo, sempre amei a música a tal modo que me dói ver cair assustadoramente o nº de visitas e sei que até virus tentaram colocar na página e no caminho, mas pra quê? Um blog? O meu incomodaria quem saco? Depois vc tem algumas coisas, descobre outras e posta e???? Nunca mais conferi downs, isso a anos, olho as visitas e os comentarios, tem sim amigos fiéis, sempre e aqueles que colaboram e muito, prq por vz nem queria postar nada. Acho que com isso consegui mostrar pra vcs dois o que acontece em menor nível com uma banda como Yes. Amo de paixão, toquei Yes Album em shows de escola, tive o4 edições importadas do Tales, mas devo ter comido prq não sobrou uma (lp bem dito)Yessongs era um sonho de consumo pelo preço, mas tocava com muitos que já me deixaram e um dos últimos foi o Nenê dos Incríveis. Cara ainda temos um Venturini, um Lô, Milton, Chico, e tantos outros, apesar que da minha época mesmo cada um está prum canto e to vivo prq era mais novo que todos eles. Mas qdo foi gravado "velho demais" pelo falecido Jessé anda no Placa, eu tava lá e ia a todos os shows junto com o Tano, Tim Maia Jorge Bem, montamos o Chic Show, e na cidade que estou só vejo carro de boy, todos tunados mesmo ao excesso, tocando essa merda de funk do inferno que não é nunca um "Funk" que descanse em paz James Brown, rappers idiotas, letras apelativas e de música mesmo, nada!!!!!!!!!! Pergunto: pra que continuar drs? Vale a pena? eu pela minha vontade qdo comecei em 2008 queria subir um cd meu por dia, ainda não teriam acabado; tenho a discografia do Zappa que nem a familia tem prq eles partilharam na briga, mas só eu tenho 146 discos dele e amo o trabalho do cara. Ia criar um blog só pra ele e postar tudo lá, capa link, e assim ia, mas desanimei mesmo, é uploads pro saco, a época foram mais de 300 arquivos eu acho, vídeos perdi umas dezenas tb, mas quem quer música de qualidade? Não as minhas, mas músicas de qualidade que o são prq são como diria o Manito. Acho que pra não acabar como um rascunho de mim mesmo, passei do ponto, não sei amigos, vejo a alegria de vcs discutindo o assunto e sinto inveja, perdi essa insensatez necessária pra nós lobos prosseguirmos, só não perdi o amor pela música, mas nem num programa de rock que fui convidado sábado eu fui....é o fim e além de tudo o Omar sumiu.....não uso nada mesmo, sou um lobo dedilhando ao som de CBP e eles são o Floyd escarrado mas com uma cara nova e viajante, quem sabe, ao ver o AC/DC eu me anime, cara como eles conseguem fazer o mesmo e serem simplesmente o máximo pra se divertir? Bem por hoje é só pessoal,rs ai ai pernalonga tb? tá na hora de parar mesmo.
Enjoy!!!!!!!!!!!!!!!
Pra começo de conversa Seu Véio Dead..........Fazia tempo que você num dava as caras nesse Buteco, e quer queira ou não, você faz parte desta turma do funil......
E neste mesmo Buteco, você afirmou que não comentava mais nada de Yes e Genesis.....Mas graças ao post do Mano Véio ( que por sinal era do Yes) Você acabou dando as caras para dizer coisas muito mais superimportantes que o CD “Close Your Ears” do Yes...........
Eu acho que já existem blogs demais para download.....e blogs de menos para expressarmos nosso sentimento......O cara vai pro Buteco pra afogar as mágoas, ou vai pra jogar conversa fora.....
Estes dias, a Luciana do Progrock fez um manifesto porque tem uns “neguinhos” que ficam mandando e-mails para reclamar do tempo de demora do download....
Eu já tinha dito uma vez no blog dela para parar de postar obras para download...Põe a foto do álbum e os caras que se virem pra achar.....Eu quando era adolescente viajava de trem até Americana para descolar na base da troca uns álbuns do Humple Pie e Steppenwolf........Hoje tá a maior moleza....
Nós sabemos muito de música, não porque ouvimos, mas porque a vivemos ......Ela sempre foi nossa religião, profissão, objeto de estudo, lazer e oxigênio.........
Hoje estamos velhos demais, cheios de enfado, com o saco cheio, sabidos demais, cada um à sua forma, ao seu jeito (como você Véio Dead) de forma desesperada -e porque não obstinada – tentando fazer com que esta nova geração aprenda através da música de verdade, um pouco de cidadania, cultura, discernimento....
Mas quem hoje em dia tem saco pra ouvir Arrigo Barnabé? Akira S? Quem sabe alguma coisa sobre Júlio Barroso?????? Qual dessa nova geração ouviu o Milionário?????....
O que importa é a velocidade do download.....Fuck download!!!
Eu admiro seu blog e sua luta............E já deixei depoimento para que você não desista....Esqueça downloads.....Suas ideias e impressões são mais importantes..........Alí é seu campo de batalha.......
Aqui é onde você para, descansa, afoga as mágoas, e como bem disse, também pode se divertir como eu, o Mano Véio, O Roderick – O Lorde – O Luciano, e tantos outros que param aqui pelo simples prazer de tomar uma e relaxar, e falar das bandas e dos tempos que tanto amamos......
Você fez o que tinha que fazer meu chapa..........Tava de saco cheio e parou no Buteco para rever seus amigos....Virtuais.....Mas acima de tudo, DE VERDADE!!!!!!!!!!!!
Você tem razão, eu não baixo quase nada nem do seu blog, e nem do Mano Véio....Mas presto muita atenção no que vocês escrevem..........De Música, eu, você, o Mano Véio “tamo” até a medula.............
De propósito, ou sem querer, você foi no ponto....O que importa é a diversão, e aqui neste Buteco, ela jamais será completa sem a sua presença.....
Sabe o que tá faltando de verdade????? O que você mesmo disse.....Mais AC DC, mais Motley Crue, mais Saxon, mais Asia, .....mais Mutantes, mais Kiss, mais Secos e Molhados.....Mais Alegria Alegria.....
O rock de verdade tá morto e sepultado.............E nós estamos vendo um a um de nossos heróis serem dizimados........Seria motivo de tristeza, mas por um outro lado....Penso que devemos ter dentro de nós um sentimento de alegria muito grande por ter vivido e dividido com esses heróis todos os momentos....os bons e os maus............
O post que o Mano Véio colocou a meu pedido retrata um mau momento....Mas mesmo assim, como bem disse, nos divertimos muito......Mas muito mesmo....Ou alguém ai tem saco para comentar Radiohead??????????
Mais uma vez.....só pra você....do fundo do meu coração
ABRAÇO....FORÇA.....SUCESSO
I have tried to remain a fan of Yes over the years...sometimes they made it tough with all the changes especially post 1990...thanx for the opportunity to hear this album now.
Al
Dead,
Bem, como o Carlão se antecipou, praticamente tudo já foi dito, então eu complemento com o seguinte:
Porra!!!! Não enche o saco!!!!! Você tem o blog de música mais visitado do planeta!!!! Tá reclamando do que??? É lógico que tem uma porrada de gente invejosa, a fim de te sacanear, mas isso é o preço do sucesso!!!! Não tem Jeito!!!! Agora, não vai fazer igual ao “Zé Mané” do Kurt Kobain que meteu uma bala na cabeça por conta do sucesso !!!!!
Você tem toda a razão quando diz que eu não apareço muito no seu blog, mas eu até apareço muito e leio as suas resenhas, mas eu realmente não escrevo quase nada por falta de conhecimento, mas existe um motivo muito especial, pois você tem um gosto musical eclético e muito apurado, ao contrário do seu amigo, no caso, eu, que é um “muquirana” de carteirinha e só escuta “progressivo clássico” que é vendido em qualquer supermercado da vida, portanto meu caro, vamos deixar de viadagem e por favor, continue tocando o seu barco, que sempre navegou em mares de almirante e está sempre carregado de passageiros............
Outra porra!!!! Aqui não é um “clubinho” bosta nenhuma, pois se fosse, eu ia cobrar mensalidade e só ia entrar quem tivesse a “carteirinha”, mas contrário disso, aqui é um espaço aberto a todos que queiram botar para fora as suas ideias e experiências e eu não obrigo ninguém a escrever nos comentários, portanto meu velho, mais uma vez eu te digo: “Você é muito bem vindo aqui a qualquer momento, basta aparecer!!!!”
Dead, agora falando sério, deixa de sacanagem e para com essa merda, por que você não precisa disso, pois existe uma imensa legião de amigos virtuais e pessoais, que eu sei que frequentam o seu blog diariamente e eu sempre que vejo que você postou algo novo, eu sempre leio, só que além dos motivos já citados anteriormente, eu trabalho umas 12 horas por dia, isso tudo, sem contar em pelo menos dois voos semanais obrigatórios que tenho que fazer, portanto, eu mal tenho tido tempo em postar aqui no blog (em média um álbum por semana) ou mesmo responder de imediato e dar continuidade aos temas em discussão que aparecem nos “comentários”..........
Esse sentimento que você está tendo é perfeitamente compreensivo, porém Dead, a vida me ensinou que eu tenho que fazer as “coisas certas”, sem me preocupar em receber elogios ou agradecimentos por meus atos, simplesmente fazendo por entender que é a coisa certa a ser feita e com isso, eu evito um monte de chateações, mesmo quando algum abusado adentra ao blog reclamando de “Downloads” ou qualquer outra bosta do gênero, eu simplesmente ignoro e deleto dos comentários, pois é mais um infeliz a ser exterminado e se a coisa persiste, eu bloqueio os comentários, faço a devida “censura” e continuo feliz como sempre .........
Abraços,
Gustavo
Grato aos dois mas num to ligando pra downs porra!!!!!!Falei outra coisa, mas tudo bem, vcs cismam que eu ligo pra downs e eu já disse que tem blog famoso postando coisa que só um disco meu, meu heim? tem mais de 2000 downs não acharam ainda pra deletar, os dois reposts do Buddy que repostei tem juntos mais de 5000 visualizaçoes, o cara clicou especificamente, mas não vivo e nem quero viver de fama. ô gusta, menos com essa de blog mais acessado, bom era o Jolly Joker, o Zinhof é foda, tinha um amigo russo que tinha dois e esqueci agora, outros que posto por postar pra eles por amizade mesmo,então to nem aí, só disse o que sentia pra ocês no momento e sou de momento, as vezos faço cada cagada mas assim são os lobos, a Luciana eu desisti prq no começo disse que não daria certo blog russo desconhecido, conheço uma meia duzia que funciona, mas ela só me consultou qdo encheram o saco dela, aí apelei e ela me deu um esculacho e eu nela e assim é nosso amor, aos trancos e barrancos. Ela não vai ficar livre de mim nunca, e pronto, amoela e cabô mas é teimosa e não entende o que escrevo, aí o pau come,rs
Cara vc me fez quase chorar, emoção sim muita, na semana que o Júlio fez aquela besteira a gente se falou na rua e por telefone, eu acompanhava muito tudo que ele escrevia, aliás quase tudo do cazuza até ele partir, porra adoro ver aquele clipe brega do youtube com eles https://www.youtube.com/watch?v=_zmeRTUkCX0 que até foi repostado "Telefone" eu entendo até pelo que rolou antes, esse cara era gênio, como Itamar, Arrigo e sua Clara, Mautner, Plinio Marcos Maldito, e claro meu amigo mesmo Raul que se danem os que não gostam, prq era um brazuca que tentou e só isso valeu pra o rock brasileiro se firmar no mundo todo. E viva Raul, saudades dos caras pqp....Enjoy!!!!!!!!
Carlão,
Ter que comentar sobre um trabalho que não emociona, é muito difícil e mais ainda, se é de uma banda que por uma década inteira, a de setenta, não só emocionou mas conquistou o respeito , o carinho e a admiração de uma imensa legião de fãs, a qual eu faço parte..........
Sei que faz parte da evolução natural das coisas, mas esta evolução em alguns casos, representa um retrocesso público e notório, que aconteceu com a música a partir do inicio dos anos oitenta.......
Como havia dito na resenha, este não é um mau trabalho, porém ele é totalmente isento de emoção e magia, portanto, Yes sem estes adjetivos, para mim não é o Yes.....
A geração que viveu os anos setenta é muito seletiva e exigente, pois teve o privilégio de desfrutar os anos de ouro da música, que geraram bandas que são cultuados até hoje.....
Foi muito bom ter escutado este álbum, pois assim eu exorcizei mais um fantasma que me perseguia a alguns anos e assim a fila andou, pois existem mais alguns álbuns lacrados que precisam ser desvendados, inclusive do Yes, acho que o "Magnification"......
Esse fenômeno já havia acontecido com álbum "Talk", do Yes, que ficou engavetado um bom tempo até ter sido deslacrado, mas isso não tem jeito, eu sou um chato mesmo....
Abraços,
Gustavo
Realmente meu velho você está certíssimo, apesar de ser um bom álbum, não pode ser encarado como um disco prog e deve ser ouvido como se ouve qualquer álbum de pop....sem muita expectativa de climas e virtuosismo. Sou um fã ardoroso do bom e velho estilo do Yes, mas também curto muito o 90125, o The big generator e o Talk, mas escuto com outro tipo de concepção.
Mano Véio.....A boa notícia é que o Magnification é melhor que The Ladder, Open Your Eyes, Talk e Union...Está no nível de A Time and Word ( Talvez melhor porque não tem Tony Kaye )....Mais uma vez, abra os lacres da esperança!!!!!!!!!
Véio Dead....Somos uma estirpe seleta e detalhista demais...quando eu era jovem, ficava disputando com meus amigos quem conseguia imitar melhor o Ian Gillan no álbum Made in Japan - não ele cantando, mas a famosa sequência de Heis.. após Smoke On The Water - ( Hei...Heiii....Heeeeeeiiiiiii)....Era esse nosso nível de detalhe....
Naqueles dias divertíamos mais e estressávamos menos....Quando eu paro neste buteco, é como se eu estivesse com meus antigos amigos imitando o Gillan.......
Vocês não chegaram a escutar The Solution, após seus
5 minutos e 25 segundos ??
Um tanto quanto curioso.
Abraço
Pedro
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