terça-feira, maio 15, 2012

BABI MENDES - "Prêmio da Música Brasileira divulga indicados da vigésima terceira edição" - 2012

Eis que chega a hora e a vez de Babi Mendes mostrar seu valor e ter o seu trabalho reconhecido, pois ela é uma selecionada na categoria de melhor “ÁLBUM DE LÍNGUA ESTRANGEIRA”, com seu álbum, Short Stories, que teve uma produção musical impecável, feita pelo músico e produtor, Flávio Medeiros

O evento vai acontecer no Theatro Municipal do Rio de Janeiro no dia 13 de junho e as premiações serão distribuídas pelas 16 categorias que proporcionaram a seleção de 104 nomes, 735 cd’s e 93 dvd’s, sem duvidas alguma, um grande acontecimento para sacudir a música Brasileira.

Faz muito tempo que o Brasil carece de novos interpretes, compositores, produtores musicais e músicos para preencher o vazio deixado por nomes que já se foram e outros que já perderam a capacidade produtiva e criativa, tirando definitivamente do buraco o cenário de total mediocridade musical que assola o País e esta premiação pode ser uma esperança de recuperação dessa lastimável situação.

Estarão disputando os prêmios das diversas categorias, nomes consagrados da MPB como, João Bosco, Beth Carvalho, Dori Caymmi, Cauby Peixoto, Dominguinhos, Chico Buarque, Caetano Veloso, Alcione, Ângela Maria e novos nomes como o de Babi Mendes, que certamente ganharão enorme projeção e reconhecimento após este evento. 


INDICADOS PRÊMIO DA MÚSICA BRASILEIRA 2012 

FINALISTAS - ESPECIAIS 

DVD 
• Caetano e Maria Gadú / ‘Multishow ao vivo’, diretores Gualter Pupo e Fernando Young
• Chitãozinho & Xororó / ‘Sinfônico 40 anos’, diretor Cassio Amarante
• Djavan / ‘Ária ao vivo’, diretores Gabriela Gastal e Gabriela Figueiredo 

ÁLBUM LÍNGUA ESTRANGEIRA 
• ‘Goodnight Kiss’ / Delicatessen, produtores Beto Callage e Carlos Badia
• ‘Pure gold’ / Boss in drama, produtor Péricles Martins 
• ‘Short stories’ / Babi Mendes, produtor Flávio Medeiros 

ÁLBUM ERUDITO 
• ‘Dvorak-Bruch / Osesp – Antonio Carlos Menezes, Cláudio Cruz e John Neschling 
• ‘Liszt: Harmonies Du Soir‘ / Nelson Freire 
• Tchaikovsky – Sinfonia N° 5 – A Tempestade / Osesp – Fabio Mechetti e John Neschling 

ÁLBUM INFANTIL 
• ‘Crianceiras’ / Márcio de Camilo, produtor Márcio de Camilo 
• ‘Embolada’/ Rita Rameh e Luiz Waack, produtores Luiz Waack e Rita Rameh 
• ‘Par ou ímpar’/ Kleiton & Kledir, produtores Kleiton & Kledir 

ÁLBUM PROJETO ESPECIAL 
• ‘Liebe Paradiso’ / Celson Fonseca e Ronaldo Bastos, produtor Duda Mello 
• ‘O samba carioca de Wilson Baptista’ / Vários artistas, produtor Rodrigo Alzuguir
• ‘Panorama do choro paulistano contemporâneo’ / Vários artistas, produtor Sérgio Mendonça 

ÁLBUM ELETRÔNICO 
• ‘Incoming jazz’ / Projeto CCOMA, produtor projeto CCOMA
• ‘Lá onde eu moro’ / João Hermeto, produtor João Hermeto
• ‘New perspective’ / Gustavo FK, produtor Gustavo FK

CATEGORIA ARRANJADOR 

• Dori Caymmi por ‘Urubupeba’ - Antonio Carlos Bigonha
• Gilson Peranzzetta por ‘Iluminado’ - Dominguinhos
• Mario Adnet por ‘+ Jobim Jazz’ – Mario Adnet 

CATEGORIA CANÇÃO 

• ‘Arrasta a Sandália’, de Dayse do Banjo e Luana Carvalho - intérpretes Beth Carvalho e Zeca Pagodinho (CD ‘Nosso samba tá na rua’)
• ‘Sinhá’, de João Bosco e Chico Buarque - intérprete Chico Buarque (CD ‘Chico’)
• ‘Zoeira’, de Moacyr Luz e Hermínio Bello de Carvalho - intérprete Áurea Martins (CD ‘Depontacabeça’) 

CATEGORIA PROJETO VISUAL 

ARTISTA 
• Dalua e Mestre Maurão, disco ‘O samba de roda de Dalua e Mestre Maurão’ – Gringo Cardia
• Herbert Lucena, disco ‘Não me peçam jamais que eu dê de graça tudo aquilo que eu tenho pra vender’ - Evandro Borel 
• João Parahyba, disco ‘O samba no balanço do jazz’ – Bijari 

CATEGORIA REVELAÇÃO 

ARTISTA 
• Criolo
• Filipe Catto
• Herbert Lucena 

CATEGORIA CANÇÃO POPULAR 

MELHOR ÁLBUM 
• ‘Cauby ao vivo – 60 anos de música’, de Cauby Peixoto, produtor Thiago Marques Luiz
• ‘Duas Faces – Jam Session’, de Alcione, produtor Alexandre Menezes 
• ‘Eu Voltei’, de Angela Maria, produtor Thiago Marques Luiz 

MELHOR DUPLA 
• Bruno & Marrone (‘Juras de Amor’) 
• Chitãozinho & Xororó (‘Sinfônico 40 anos’)
• Rionegro & Solimões (‘Virou Festa’) 

MELHOR GRUPO 
• Banda Calypso (‘Meu Encanto Vol.16’) 
• Banda Signus (‘Em Busca de Você’) 

MELHOR CANTOR 
• Agnaldo Timóteo (‘A Força da Mulher’)
• Cauby Peixoto (‘Cauby ao vivo – 60 anos de música’)
• Fábio Jr. (‘Íntimo‘) 

MELHOR CANTORA 
• Alcione (‘Duas Faces – Jam Session’)
• Angela Maria (‘Eu Voltei’)
• Célia (‘Outros Românticos’) 

CATEGORIA INSTRUMENTAL 

MELHOR ÁLBUM 
• ‘Iluminado’, de Dominguinhos, produtor Zé Américo Bastos 
• ‘Mafuá’, de Yamandu Costa, produtor Peter Finger
• ‘The art of samba jazz’, de Dom Salvador Sextet produtor Dom Salvador 

MELHOR SOLISTA 
• Dominguinhos (‘Iluminado’)
• Hamilton de Holanda (‘Brasilianos 3’)
• Yamandu Costa (‘Mafuá’) 

MELHOR GRUPO 
• Dom Salvador Sextet (‘The art of samba jazz’) 
• Quinteto Villa-Lobos (‘Ernesto Nazareth’)
• Zimbo Trio (‘Autoral’) 

CATEGORIA MPB 

MELHOR ÁLBUM 
• ‘Chico’, de Chico Buarque, produtor Luiz Claudio Ramos
• ‘É luxo só’, de Rosa Passos, produtores Renata Borges e Luiz Felipe Caetano 
• ‘Poesia musicada’, de Dori Caymmi, produtor Dori Caymmi 

MELHOR GRUPO 
• 5 a seco (‘Ao vivo no Auditório Ibirapuera’)
• Passo Torto (‘Passo Torto’) 
• Quarteto Primo (‘Dorival’) 

MELHOR CANTOR 
• Cauby Peixoto (‘A voz do violão’)
• Dori Caymmi (‘Poesia musicada)
• Filipe Catto (‘Fôlego’) 

MELHOR CANTORA 
• Áurea Martins (‘Depontacabeça’)
• Mônica Salmaso (‘Alma Lírica Brasileira’)
• Rosa Passos (É luxo só ‘) 

CATEGORIA POP/ROCK/REGGAE/ HIPHOP/FUNK 

MELHOR ÁLBUM 
• ‘Nó na orelha’, de Criolo, produtores Marcelo Cabral e Daniel Ganjaman 
• ‘Tempo de menino’, de Pedro Luis, produtores Rodrigo Campello e Jr. Tostoi 
• ‘Todo dia é o fim do mundo’, de Lula Queiroga, produtores Lula Queiroga e Yuri Queiroga 

MELHOR GRUPO 
• Agridoce (‘Agridoce’)
• Graveola e o lixo polifônico (‘Eu preciso de um liquidificador’)
• Mundo Livre s/a (‘Novas lendas da etnia Toshi Babaa’) 

MELHOR CANTOR 
• Caetano Veloso (‘Zii e Zie ao vivo’)
• Criolo (‘Nó na orelha’)
• Seu Jorge (‘Músicas para churrasco Vol.1’) 

MELHOR CANTORA 
• Gal Costa (‘Recanto’)
• Marisa Monte (‘O que você quer saber de verdade‘)
• Zélia Duncan (‘Pelo sabor do gesto – Em cena’) 

CATEGORIA REGIONAL 

MELHOR ÁLBUM 
• ‘Na eira’, de Ponto Br, produtor André Magalhães 
• ‘Não me peçam jamais que eu dê de graça tudo aquilo que eu tenho pra vender’, de Herbert Lucena, produtores Herbert Lucena e Alexandre Rasec 
• ‘Samba de latada ao vivo’, de Josildo Sá & Paulo Moura, produtores Wagner Santos e Josildo Sá 

MELHOR DUPLA 
• César Oliveira & Rogério Melo (‘Rio Grandenses (Volume I – Histórico e Volume II - Convidados’) 
• Kleuton e Karen (‘Genuinamente Caipira’) 
• Luiz Augusto & Amauri Garcia (‘Meu interior’) 

MELHOR GRUPO 
• Pé de Mulambo (‘Segura essa munganga aí, menino!)
• Ponto Br (‘Na eira’)
• Quinteto Violado (’40 anos’) 

MELHOR CANTOR 
• Chico Teixeira (‘Mais que o viajante’)
• Herbert Lucena (‘Não me peçam jamais que eu dê de graça tudo aquilo que eu tenho pra vender’)
• Silvério Pessoa (‘Collectiu – Encontros Occitans’) 

MELHOR CANTORA 
• Kátya Teixeira (‘Feito de corda e cantiga’) 
• Roberta Nistra (‘Roberta Nistra’) 
• Socorro Lira (‘Lua bonita – Zé do Norte 100 anos’) 

CATEGORIA SAMBA 

MELHOR ÁLBUM 
• ‘Em boas e mais companhias’, de Ivor Lancelotti, produtor Família Lancelotti
• ‘Fabiana Cozza’, de Fabiana Cozza, produtor Paulão 7 cordas 
• ‘Nosso samba tá na rua’, de Beth Carvalho, produtor Rildo Hora 

MELHOR GRUPO 
• Casuarina (‘Trilhos – terra firme’)
• Fundo de quintal (‘Nossa verdade‘)
• Sururu na roda (‘Se você me ouvisse – 100 anos de Nelson Cavaquinho’) 

MELHOR CANTOR 

• Arlindo Cruz (‘Batuques e romances’)
• Douglas Germano (‘Orí’)
• Leandro Lehart (‘Ensaio de escola de samba’) 

MELHOR CANTORA 
• Aline Calixto (‘Flor morena’)
• Beth Carvalho (‘Nosso samba tá na rua’)
• Fabiana Cozza (‘Fabiana Cozza’) 

"Play me"

"Julia's lullaby"

2 comentários:

Anônimo disse...

Mano Véio eu tirei o fim de semana para fazer uma das coisas que mais gosto...Escrever no seu Blog!!!...Thanks,,,

Meu problema com a MPB é apenas um....Falta de continuidade e coerência......Minha relação com a MPB, é semelhante ao que penso de Bob Dylan...É reconhecidamente um gênio, mas de tudo que fez, pouca coisa eu gosto...

Quando penso em MPB, penso em Mutantes fase Rita Lee...Enquanto eles quiseram ser Mutantes, foram simplesmente fantásticos, quando quiseram ser Yes, viraram Bicho da Seda, Bolha e outras bandas "cabeças" de rock progressivo brasileiro.

Quando penso em MPB, penso em Avohai do Zé Ramalho, coisas da Vida de Benito de Paula, Fado Tropical do Chico, Raul de 73 à 77...Frenéticas, Odair José...Acabou Chorare dos Novos Baianos....Miseria dos Titãs,,,,,,,,Roberto no final dos anos 60 e começo dos 70

O que eu quero dizer, é que o grande problema de nossa música, é a continuidade de grandes trabalhos, ou clássico isolados....Esses mesmos artistas que citei acima ( e muitos outros) fizeram coisas maravilhosas, mas também escreveram e gravaram muita porcaria...

Eu confesso que na idade que estou, não tenho mais saco para ficar garimpando...De repente aparece algo inusitado e que vale a pena...aí eu escuto!!!!´

Por exemplo, a Gabi Amarantos gravou uma clássico absoluto...SÉRIO!!!!...Ex Mai Love é simplesmente fantástica, porque é diferente...Presta atenção na guitarra Mano Véio, presta atenção na batida...O refrão da música é um banho de criatividade.....

O que falta hoje na MPB é isso,,,,E está muito bem descrito por você,,,,Perda de Capacidade criativa....Fruto do baixo nível de exigência de qualidade...

Odair José era tido como Maldito, só que era gênio,,,Mas os intelectuais reverenciam o chatíssimo João Gilberto....

Dava para escrever mais, mas acho que com o tempo você vai postar outros trabalhos que valerão novas discussões, que penso ser muito importantes para os jovens seguidores de seu blog....

Abraço....Força....Sucesso!!!!!!!

Carlos "The Ancient"

Gustavo disse...

Pois é Carlão,

A música em geral e principalmente aqui no Brasil, passa por uma fase generalizada de falta de criatividade, associada a uma industria fonográfica burra, que só pensa em faturar alto, portanto amigo, temos que aturar os "Micheis Telós" da vida.....

As gerações de roqueiros de Brasília simplesmente sumiram; o "Clube da Esquina" das Minas Gerais, nunca mais se renovou e os remanescentes encontram-se no maior ostracismo......

Da ala Baihana nem se fala, apesar que, suas musas cantem muito bem, utilizam-se de um repertório patético, ou seja, estamos todos na maior lama.....

Quando surge um evento como este, talvez seja um bom sinal que novos nomes vão aparecer para preencher os diversos espaços deixados pelos que já se foram e por aqueles que nada mais conseguem fazer.......

Vamos ver o que acontece depois dele......

Um grande abraço,

Gustavo