domingo, maio 27, 2012

STEVE HACKETT - "Ghost In The Glass" - 2009

Ultimamente tenho escutado muita música do Genesis, quero dizer, ultimamente nos últimos trinta e cinco anos e com o passar do tempo, algumas coisas vão sedimentando, então a percepção vai ficando mais aguçada, o que é um saco, pois o senso crítico aumenta e você acaba se tornando um chato, reparando em tudo. 

Para a sorte de todos e principalmente a minha, eu só posto o que eu realmente eu gosto muito, pois seria um contra senso, perder um segundo da minha vida em ficar esculachando um trabalho que se não é do meu gosto, pode ser de milhares outras pessoas. 

O álbum, “Ghost In The Glass” foi gravado em outubro de 2009, no “Cultuurpodium De Boerderij”, Zoetermeer, Holanda, reúne boa parte da discografia de Steve Hackett, ex-guitarrista do Genesis, portanto, garantia de música de altíssima qualidade e de muito divertimento, pois a música que não diverte, não é uma boa música, pelo menos para mim. 



Em geral, os álbuns de Steve Hackett são sempre muito bons e este não foge a regra, não só por seu repertório, mas principalmente pelo material humano que o acompanha, que sempre e formado por músicos de primeira linha e que dão o suporte necessário para que suas composições tomem forma e ganhem vida. 

Esse álbum é bem abrangente, pois antigas músicas da era Genesiana estão mescladas a novas composições de Steve Hackett e dentre elas estão, “Firth Of Fifth”, linda como sempre; “Fly On The Windshield / Broadway Melody Of 1974”; “Blood On The Rooftops” e a instrumental ”Los Endos”

As músicas que mais agradaram de sua carreira solo, fica por conta das músicas, “Ace Of Wands”, um super clássico de seu primeiro álbum solo, “Voyage of the Acolyte” de 1975; “Mechanical Bride” que tem algo de “King Crimson” que agrada muito; “Every Day” que é uma viagem na guitarra de Steve Hackett

As demais músicas são muito boas e merecem todo o crédito também, mas eu considero mais produtivo destacar e valorizar os músicos que participaram deste show, que eles sim, merecem todas as honras e elogios, pela atuação irrepreensível, perfeita, a altura das composições que revelam a genialidade de Steve Hackett, um dos grandes nomes da história do rock que até hoje está na ativa, portanto, só resta recomendar muito, mais este trabalho de Steve Hackett

ALTAMENTE RECOMENDADO!!!!

Band:
Steve Hackett - Vocals, electric & acoustic guitars
Roger King - Keyboards
Nick Beggs - Bass guitar, Chapman Stick, vocals
Rob Townshend - Tenor sax, soprano sax, flute
Gary O'Toole - Drums, vocals


Tracks:
01. Intro
02. Mechanical Bride
03. Fire On The Moon
04. Every Day
05. Emerald And Ash
06. Ghost In The Glass
07. Ace Of Wands
08. Pollution B
09. The Steppes
10. Slogans
11. Serpentine Song
12. Tubehead
13. Spectral Mornings
14. Firth Of Fifth
15. Walking Away From Rainbows
16. Acoustic Set / Horizons
17. Blood On The Rooftops
18. Fly On The Windshield / Broadway Melody Of 1974
19. Sleepers
20. Still Waters
21. Los Endos
22. Clocks


LINK

"Fire On The Moon"

"Ace Of Wands"

"Los Endos"

quarta-feira, maio 23, 2012

BY THE POUND - "Vídeos do Rio Prog Festival" - 2012

Eu já havia feito uma resenha sobre esta apresentação feita pelo “By The Pound” no “Rio Prog Festival” em março deste ano, mas hoje fui surpreendido com a divulgação de alguns vídeos da apresentação no Facebook, o que logicamente transformaram-se em um estímulo a voltar a escrever sobre o assunto e o que vai permitir eu me redimir de qualquer injustiça em relação à resenha anterior. 

Uma delas é o fato de eu não ter mencionado a execução da música, “Fontain of Salmacis”, que é uma das melhores e mais difíceis músicas do Genesis, apresentada agora na integra em um dos vídeos disponibilizados. 

Estes vídeos facilmente vão fazer entender, o que foi estar lá e assistir aqueles seis jovens músicos interpretando as músicas da fase mais complexa da carreira do Genesis em companhia de sua perversa “Cynthia Jane de Blaise-William”, reencarnada por Alessandra Carneiro fazendo o link entre as músicas. 

Por diversas vezes eu já havia afirmado aqui no blog que a música, “Supper’s Ready”, está acima do bem e do mal, indo além do próprio Genesis e quando tive a oportunidade de assisti-la mais uma vez, pois quando o Genesis esteve no Brasil em 1977, eu estive presente nas duas apresentações aqui no Rio de Janeiro e algumas décadas depois, executada pelo “By The Pound”, esse sentimento foi confirmado e por outro lado, foi muito gratificante ver a coragem e a maturidade profissional da banda, em encarar sem medos, a suíte “Supper’s Ready”, pois não é uma tarefa para qualquer um.


Assistindo os vídeos com calma e sem a pressão e a emoção de estar no show, eu já havia comentado na resenha anterior que eles tinham ido muito além de estar fazendo um “cover” e agora com muita tranquilidade eu posso confirmar meu sentimento inicial e afirmar que eles não são uma “banda cover”, mas sim, uma “Trupe Teatral” que soube representar com grande fidelidade e teatralidade, um dos momentos mais importantes da história do rock. 

O melhor de tudo isso, é saber que aqui no Brasil, ainda tem gente com muito talento, disposta a apresentar uma música de qualidade, independente do estilo e do idioma, pois o cenário musical dentro e fora do nosso País é deprimente, pois vive uma crise generalizada de falta de criatividade, associada a uma indústria fonográfica acéfala, que só sabe produzir música de fácil consumo, digestão e esquecimento, para logo em seguida, poder empurrar qualquer outra nova porcaria, portanto, estar mais uma vez escrevendo sobre este grupo, além de ser um prazer, é uma obrigação. 

ALTAMENTE RECOMENDADO!!!!

By The Pound:
Ricardo Righi (ator, vocal e percussão)
André Boechat (teclados e backing vocal)
Davi Kacowicz (baixo, violão de 12 cordas, guitarra, bass pedal e backing vocal)
Yuri Lopes (guitarra solo e violão de 12 cordas)
Hique Guerra (flauta transversal)
Guilherme Lacerda (bateria, percussão, violão e backing vocal)
Alessandra Carneiro (atriz, maquiagem e figurino)


Trecho da resenha anterior sobre a música "Watcher of the Skies":

"Inteligentemente abriram o show com a música,“Watcher of The Skies” que é carregada por um forte apelo emocional e talvez seja uma das mais teatrais do Genesis, executada com uma precisão cirúrgica, principalmente por conta do tecladista, André Boechat que foi perfeito em sua atuação na introdução da música, levando ao delírio a todos os presentes, pois naquele momento, de olhos fechados, para mim, era o Genesis que estava lá, dada a fidelidade da execução e do acerto no timbre do órgão." 

"Watcher of the Skies"

"Fountain of Salmacis"


"Supper's Ready - pt1"

"Supper's Ready - pt2"

"Supper's Ready - pt3"

sexta-feira, maio 18, 2012

PINK FLOYD - "Nick Mason, David Gilmor e Roger Waters, juntos novamente" - 2011


Para um encontro como este, ser melhor do que já é, só ressuscitando o Rick Wright que prematuramente nos deixou, porém, depois de tantas confusões, brigas judiciais e tudo mais, ver agora, estes três senhores juntos novamente, totalmente descontraídos e com um belo sorriso no rosto, é muito gratificante e o ao mesmo tempo, pode ser uma esperança que o Pink Floyd possa voltar à cena rock mundial. 

 "Nick Mason,  David Gilmor  e Roger Waters, juntos novamente" - 2011

terça-feira, maio 15, 2012

BABI MENDES - "Prêmio da Música Brasileira divulga indicados da vigésima terceira edição" - 2012

Eis que chega a hora e a vez de Babi Mendes mostrar seu valor e ter o seu trabalho reconhecido, pois ela é uma selecionada na categoria de melhor “ÁLBUM DE LÍNGUA ESTRANGEIRA”, com seu álbum, Short Stories, que teve uma produção musical impecável, feita pelo músico e produtor, Flávio Medeiros

O evento vai acontecer no Theatro Municipal do Rio de Janeiro no dia 13 de junho e as premiações serão distribuídas pelas 16 categorias que proporcionaram a seleção de 104 nomes, 735 cd’s e 93 dvd’s, sem duvidas alguma, um grande acontecimento para sacudir a música Brasileira.

Faz muito tempo que o Brasil carece de novos interpretes, compositores, produtores musicais e músicos para preencher o vazio deixado por nomes que já se foram e outros que já perderam a capacidade produtiva e criativa, tirando definitivamente do buraco o cenário de total mediocridade musical que assola o País e esta premiação pode ser uma esperança de recuperação dessa lastimável situação.

Estarão disputando os prêmios das diversas categorias, nomes consagrados da MPB como, João Bosco, Beth Carvalho, Dori Caymmi, Cauby Peixoto, Dominguinhos, Chico Buarque, Caetano Veloso, Alcione, Ângela Maria e novos nomes como o de Babi Mendes, que certamente ganharão enorme projeção e reconhecimento após este evento. 


INDICADOS PRÊMIO DA MÚSICA BRASILEIRA 2012 

FINALISTAS - ESPECIAIS 

DVD 
• Caetano e Maria Gadú / ‘Multishow ao vivo’, diretores Gualter Pupo e Fernando Young
• Chitãozinho & Xororó / ‘Sinfônico 40 anos’, diretor Cassio Amarante
• Djavan / ‘Ária ao vivo’, diretores Gabriela Gastal e Gabriela Figueiredo 

ÁLBUM LÍNGUA ESTRANGEIRA 
• ‘Goodnight Kiss’ / Delicatessen, produtores Beto Callage e Carlos Badia
• ‘Pure gold’ / Boss in drama, produtor Péricles Martins 
• ‘Short stories’ / Babi Mendes, produtor Flávio Medeiros 

ÁLBUM ERUDITO 
• ‘Dvorak-Bruch / Osesp – Antonio Carlos Menezes, Cláudio Cruz e John Neschling 
• ‘Liszt: Harmonies Du Soir‘ / Nelson Freire 
• Tchaikovsky – Sinfonia N° 5 – A Tempestade / Osesp – Fabio Mechetti e John Neschling 

ÁLBUM INFANTIL 
• ‘Crianceiras’ / Márcio de Camilo, produtor Márcio de Camilo 
• ‘Embolada’/ Rita Rameh e Luiz Waack, produtores Luiz Waack e Rita Rameh 
• ‘Par ou ímpar’/ Kleiton & Kledir, produtores Kleiton & Kledir 

ÁLBUM PROJETO ESPECIAL 
• ‘Liebe Paradiso’ / Celson Fonseca e Ronaldo Bastos, produtor Duda Mello 
• ‘O samba carioca de Wilson Baptista’ / Vários artistas, produtor Rodrigo Alzuguir
• ‘Panorama do choro paulistano contemporâneo’ / Vários artistas, produtor Sérgio Mendonça 

ÁLBUM ELETRÔNICO 
• ‘Incoming jazz’ / Projeto CCOMA, produtor projeto CCOMA
• ‘Lá onde eu moro’ / João Hermeto, produtor João Hermeto
• ‘New perspective’ / Gustavo FK, produtor Gustavo FK

CATEGORIA ARRANJADOR 

• Dori Caymmi por ‘Urubupeba’ - Antonio Carlos Bigonha
• Gilson Peranzzetta por ‘Iluminado’ - Dominguinhos
• Mario Adnet por ‘+ Jobim Jazz’ – Mario Adnet 

CATEGORIA CANÇÃO 

• ‘Arrasta a Sandália’, de Dayse do Banjo e Luana Carvalho - intérpretes Beth Carvalho e Zeca Pagodinho (CD ‘Nosso samba tá na rua’)
• ‘Sinhá’, de João Bosco e Chico Buarque - intérprete Chico Buarque (CD ‘Chico’)
• ‘Zoeira’, de Moacyr Luz e Hermínio Bello de Carvalho - intérprete Áurea Martins (CD ‘Depontacabeça’) 

CATEGORIA PROJETO VISUAL 

ARTISTA 
• Dalua e Mestre Maurão, disco ‘O samba de roda de Dalua e Mestre Maurão’ – Gringo Cardia
• Herbert Lucena, disco ‘Não me peçam jamais que eu dê de graça tudo aquilo que eu tenho pra vender’ - Evandro Borel 
• João Parahyba, disco ‘O samba no balanço do jazz’ – Bijari 

CATEGORIA REVELAÇÃO 

ARTISTA 
• Criolo
• Filipe Catto
• Herbert Lucena 

CATEGORIA CANÇÃO POPULAR 

MELHOR ÁLBUM 
• ‘Cauby ao vivo – 60 anos de música’, de Cauby Peixoto, produtor Thiago Marques Luiz
• ‘Duas Faces – Jam Session’, de Alcione, produtor Alexandre Menezes 
• ‘Eu Voltei’, de Angela Maria, produtor Thiago Marques Luiz 

MELHOR DUPLA 
• Bruno & Marrone (‘Juras de Amor’) 
• Chitãozinho & Xororó (‘Sinfônico 40 anos’)
• Rionegro & Solimões (‘Virou Festa’) 

MELHOR GRUPO 
• Banda Calypso (‘Meu Encanto Vol.16’) 
• Banda Signus (‘Em Busca de Você’) 

MELHOR CANTOR 
• Agnaldo Timóteo (‘A Força da Mulher’)
• Cauby Peixoto (‘Cauby ao vivo – 60 anos de música’)
• Fábio Jr. (‘Íntimo‘) 

MELHOR CANTORA 
• Alcione (‘Duas Faces – Jam Session’)
• Angela Maria (‘Eu Voltei’)
• Célia (‘Outros Românticos’) 

CATEGORIA INSTRUMENTAL 

MELHOR ÁLBUM 
• ‘Iluminado’, de Dominguinhos, produtor Zé Américo Bastos 
• ‘Mafuá’, de Yamandu Costa, produtor Peter Finger
• ‘The art of samba jazz’, de Dom Salvador Sextet produtor Dom Salvador 

MELHOR SOLISTA 
• Dominguinhos (‘Iluminado’)
• Hamilton de Holanda (‘Brasilianos 3’)
• Yamandu Costa (‘Mafuá’) 

MELHOR GRUPO 
• Dom Salvador Sextet (‘The art of samba jazz’) 
• Quinteto Villa-Lobos (‘Ernesto Nazareth’)
• Zimbo Trio (‘Autoral’) 

CATEGORIA MPB 

MELHOR ÁLBUM 
• ‘Chico’, de Chico Buarque, produtor Luiz Claudio Ramos
• ‘É luxo só’, de Rosa Passos, produtores Renata Borges e Luiz Felipe Caetano 
• ‘Poesia musicada’, de Dori Caymmi, produtor Dori Caymmi 

MELHOR GRUPO 
• 5 a seco (‘Ao vivo no Auditório Ibirapuera’)
• Passo Torto (‘Passo Torto’) 
• Quarteto Primo (‘Dorival’) 

MELHOR CANTOR 
• Cauby Peixoto (‘A voz do violão’)
• Dori Caymmi (‘Poesia musicada)
• Filipe Catto (‘Fôlego’) 

MELHOR CANTORA 
• Áurea Martins (‘Depontacabeça’)
• Mônica Salmaso (‘Alma Lírica Brasileira’)
• Rosa Passos (É luxo só ‘) 

CATEGORIA POP/ROCK/REGGAE/ HIPHOP/FUNK 

MELHOR ÁLBUM 
• ‘Nó na orelha’, de Criolo, produtores Marcelo Cabral e Daniel Ganjaman 
• ‘Tempo de menino’, de Pedro Luis, produtores Rodrigo Campello e Jr. Tostoi 
• ‘Todo dia é o fim do mundo’, de Lula Queiroga, produtores Lula Queiroga e Yuri Queiroga 

MELHOR GRUPO 
• Agridoce (‘Agridoce’)
• Graveola e o lixo polifônico (‘Eu preciso de um liquidificador’)
• Mundo Livre s/a (‘Novas lendas da etnia Toshi Babaa’) 

MELHOR CANTOR 
• Caetano Veloso (‘Zii e Zie ao vivo’)
• Criolo (‘Nó na orelha’)
• Seu Jorge (‘Músicas para churrasco Vol.1’) 

MELHOR CANTORA 
• Gal Costa (‘Recanto’)
• Marisa Monte (‘O que você quer saber de verdade‘)
• Zélia Duncan (‘Pelo sabor do gesto – Em cena’) 

CATEGORIA REGIONAL 

MELHOR ÁLBUM 
• ‘Na eira’, de Ponto Br, produtor André Magalhães 
• ‘Não me peçam jamais que eu dê de graça tudo aquilo que eu tenho pra vender’, de Herbert Lucena, produtores Herbert Lucena e Alexandre Rasec 
• ‘Samba de latada ao vivo’, de Josildo Sá & Paulo Moura, produtores Wagner Santos e Josildo Sá 

MELHOR DUPLA 
• César Oliveira & Rogério Melo (‘Rio Grandenses (Volume I – Histórico e Volume II - Convidados’) 
• Kleuton e Karen (‘Genuinamente Caipira’) 
• Luiz Augusto & Amauri Garcia (‘Meu interior’) 

MELHOR GRUPO 
• Pé de Mulambo (‘Segura essa munganga aí, menino!)
• Ponto Br (‘Na eira’)
• Quinteto Violado (’40 anos’) 

MELHOR CANTOR 
• Chico Teixeira (‘Mais que o viajante’)
• Herbert Lucena (‘Não me peçam jamais que eu dê de graça tudo aquilo que eu tenho pra vender’)
• Silvério Pessoa (‘Collectiu – Encontros Occitans’) 

MELHOR CANTORA 
• Kátya Teixeira (‘Feito de corda e cantiga’) 
• Roberta Nistra (‘Roberta Nistra’) 
• Socorro Lira (‘Lua bonita – Zé do Norte 100 anos’) 

CATEGORIA SAMBA 

MELHOR ÁLBUM 
• ‘Em boas e mais companhias’, de Ivor Lancelotti, produtor Família Lancelotti
• ‘Fabiana Cozza’, de Fabiana Cozza, produtor Paulão 7 cordas 
• ‘Nosso samba tá na rua’, de Beth Carvalho, produtor Rildo Hora 

MELHOR GRUPO 
• Casuarina (‘Trilhos – terra firme’)
• Fundo de quintal (‘Nossa verdade‘)
• Sururu na roda (‘Se você me ouvisse – 100 anos de Nelson Cavaquinho’) 

MELHOR CANTOR 

• Arlindo Cruz (‘Batuques e romances’)
• Douglas Germano (‘Orí’)
• Leandro Lehart (‘Ensaio de escola de samba’) 

MELHOR CANTORA 
• Aline Calixto (‘Flor morena’)
• Beth Carvalho (‘Nosso samba tá na rua’)
• Fabiana Cozza (‘Fabiana Cozza’) 

"Play me"

"Julia's lullaby"

sábado, maio 12, 2012

MARILLION - "Real to Real / Brief Ecounter" - 1984

Primeiro álbum “Live” oficial do Marillion, “Real to Real”, traz em seu elenco de músicas, o que de melhor a banda já havia produzido até então, com seus álbuns de estúdio, “Script for a Jester’s Tears” e “Fugazi” que resgatam toda a sonoridade dos anos setenta. 

Seu lançamento aconteceu em novembro de 1984, uma época em que a mídia predominante ainda era os discos de vinil e logo em seguida quando migraram para uma mídia mais moderna, os CD’s, teve adicionada a música, "Emerald Lies"

As gravações são provenientes de dois eventos distintos, sendo um no Canadá no “Montreal Spectrum” e o outro na Inglaterra no “Leicester De Montfort Hall”, que propiciaram um dos melhores, senão, o melhor álbum de rock progressivo dos anos oitenta. 

Em 1997 esse álbum foi remasterizado e ganhou um gigantesco bônus, “Brief Encounter”, com mais cinco músicas, que no passado, foi um EP, para a promoção de uma turnê da banda pelos EUA em 1986. 

Muitos ao lerem a resenha, vão se perguntar o porquê de alguém ainda estar postando um álbum amplamente divulgado e mais do que manjado na Internet, mas com muita facilidade, eu posso responder a esse questionamento, pois, “Real to Real” é o mais importante registro da existência da segunda geração do rock progressivo, mais conhecida como Neoprog, mostrando ao mundo que ainda era possível fazer música com mais de três acordes e com uma letra que não fosse idiota, o que era a tônica dos anos oitenta. 

Fora isso, algumas pérolas que não fizeram parte de “Script for a Jester’s Tear” e “Fugazi”, como "Cinderella Search" e "Market Square Heroes", foram apresentadas e logo caíram no gosto popular e como nesta época era muito difícil ter acesso a um material alternativo, isso quando acontecia, era um como um prêmio ganho. 

Outro aspecto importante é que o Marillion estava em total sintonia interna, ou seja, seus músicos estavam conectados entre si, aumentando a sinergia da banda, portanto, a qualidade das músicas e da sua execução propriamente dita, estava perfeita e com uma fidelidade às gravações de estúdio muito grande, o que normalmente é muito difícil de acontecer, pois os recursos de um estúdio são muito superiores ao utilizados em uma apresentação. 

Destacar alguma música seria até uma injustiça com as demais, mas apenas faço uma referência à música, “Forgotten Sons” que para mim, neste álbum, tem a sua melhor versão “live” e sem dúvidas alguma, Fish nesta música estava em um momento de total de integração e inspiração, dada ao forte apelo emocional que ele conseguiu externar. 

Em resumo, tudo de bom que um álbum pode oferecer ao ouvinte, está presente em “Real To Real”, que é totalmente preenchido por músicas sofisticadas e de difícil execução, apresentadas sem exceção por exímios músicos, que conseguem se destacar sem a preocupação de serem melhores que a própria música.

ALTAMENTE RECOMENDADO!!!!


Marillion:
Fish – vocals
Steve Rothery – guitars
Mark Kelly – keyboards
Pete Trewavas – bass
Ian Mosley – drums

Tracks:
CD1 - Real to Real
01 "Assassing" – 7:29
02 "Incubus" – 8:43
03 "Cinderella Search" – 5:45
04 "Emerald Lies" (Dick, Kelly, Mosley, Rothery, Trewavas) – 5:28
05 "Forgotten Sons" – 10:36
06 "Garden Party" – 6:32
07 "Market Square Heroes" – 7:32

1-4: recorded 19 & 20 June 1984, Montreal Spectrum,
5-7: recorded 5 March 1984, Leicester De Montfort Hall


CD2 - Brief Encounter
01 "Lady Nina (extended mix)" (Dick, Kelly, Mosley, Rothery, Trewavas) – 5:47
02 "Freaks (single edit)" (Dick, Kelly, Mosley, Rothery, Trewavas) – 4:09
03 "Kayleigh (live)" (Kelly, Rothery) – 4:11
04 "Fugazi (live)" (Dick, Kelly, Mosley, Rothery, Trewavas) – 8:32
05 "Script for a Jester's tear (live)" (Dick, Kelly, Mosley, Rothery, Trewavas) – 8:52


"Cinderella Search"

"Forgotten sons"

segunda-feira, maio 07, 2012

VÍDEO DA NOITE - Alunos do Conservatório de Paris - "Atom Heart Mother" - 2003

Já havia postado este vídeo em quatro partes há algum tempo atrás, mas eles foram deletados pelos autores, porém, há agora este vídeo em versão full, que mostra o talento de jovens músicos, apresentando o seu "TCC". Com certeza seus criadores ficaram tremendamente emocionados e envaidecidos com esta homenagem.   

IMPERDÍVEL!!!!!

sexta-feira, maio 04, 2012

ANDERSON & WAKEMAN - "The Living Tree In Concert Part One" - 2011

Que encontro poderia ser mais mágico, senão, o de Jon Anderson e Rick Wakeman, que mesmo exilados de sua nação, o “Yes”, continuam a brilhar, e agora, mais que nunca, pois com a simplicidade dos gênios e dos iluminados, que ambos têm em sua aura, nos brindam com uma apresentação semi-acústica de musicas do Yes que há décadas nos acompanham e algumas novas canções do álbum de estúdio, “The Living Tree”, já postado aqui no blog. 

Este álbum, "The Living Tree In Concert Part One" foi gravado durante a turnê de 2010 e lançado no final de 2011, e como se diz na gíria, começaram com "as quatro patas no peito de quem escuta", pois abrem a apresentação com “And You And I”, que em minha tosca cabeça, jamais poderia imaginar ela sendo tocada apenas com a voz celestial de Jon Anderson  acompanhado de sua guitarra acústica e com a diminuta parnafenália eletrônica de Rick Wakeman, reduzida a um piano e uns dois ou três teclados e nada mais. 

Esta é sem dúvidas, uma das mais complexas e sofisticadas músicas do Yes, mas, no entanto, apesar da forma simplória com que foi executada, deu para ficar a uns dois metros acima do chão, pois é muito difícil não embarcar em seu enredo e começar mais uma viagem.

Não sou eu apenas que senti isso, pois ao final da música, a platéia devolveu calorosamente o estimulo que recebeu daquelas duas extraordinárias figuras, que estão acima do bem e do mal, anos-luz à frente do que se é possível imaginar sobre a vanguarda da música. 

Isto é apenas o começo, pois das peças do Yes, ainda temos, “Long Distance Runaround”; “Time And A Word” e “Southside of the Sky”, todas executadas com muita simplicidade, mas com o “coração” pulsando fortemente, “Yes”, como só poderia ser.

Jon Anderson assim como Rick Wakeman, já deixaram de ser considerados como “gente” há muito tempo (pelo menos, por mim), tornando-se entidades que habitam o espectro da música em uma dimensão que simples mortais como nós, não conseguimos enxergar ou mesmo entender, apenas sentimos e viajamos. 

O show não foi feito apenas com as músicas do Yes, mas principalmente com as músicas do álbum, “The Living Tree”, que contou com, “Living Tree (Part 1)”; “Morning Star”; “Garden”; “Living Tree (Part 2)”; “Just One Man”; “23-24-11”; “House Of Freedom” e “The Meeting” que faz parte do primeiro álbum solo de Jon Anderson, “Olias of Sunhillow”, fechando a primeira parte deste “Concerto”

Sim, um “Concerto”, não um “show de rock”, pois pela reação dos que assistiram a apresentação, ficou muito evidente a emoção de estar diante de dois Espíritos de Luz, “Vivos”, que são personagens marcantes da história do rock progressivo e da música, portanto, como de hábito, depois de tanta rasgação de seda, e só restando uma única alternativa, e em especial para este álbum, o recomendo a qualquer pessoa que goste de música, boa, é claro. 

RECOMENDADÍSSIMO!!!!!

Musicians:
Jon Anderson -  vocals and acoustic guitars
Rick Wakeman -  piano and keyboards

Tracks:
1. And You And I
2. Living Tree (Part 1)
3. Morning Star
4. Long Distance Runaround
5. Garden
6. Living Tree (Part 2)
7. Time And A Word
8. Just One Man
9. 23/24/11
10. Southside
11. House Of Freedom
12. The Meeting

NEW LINK

"And You And I"

"House of Freedom"

"The Meeting"

terça-feira, maio 01, 2012

RICARDO RIGHI FILHO - "Rei Davi" - 2012

Aos amigos e freqüentadores do blog, hoje é a estréia televisiva de Ricardo Righi Filho na mini série, “REI DAVI”, portanto, vamos prestigiar este talento que começa a ganhar o seu espaço na TV. 

Um pouco sobre Ricardo

Ele é ator, músico e vocalista da banda teatral, “By The Pound”, (é isso mesmo, banda teatral) e para entender isso, só vendo o grupo em ação interpretando as peças mais sofisticadas e complexas do Genesis, como, “The Musical Box”; “Watcher of The Skies”; “Get Em Out by Friday”; “The Knife”; “Supper’s Ready” na integra e várias outras, que pessoalmente tive o privilégio de assistir há pouco tempo, no “Rio Prog Festival” que aconteceu em março deste ano. 

Ricardo, interpretando o personagem de Peter Gabriel, foi perfeito em seu desempenho e acredito que seu maior mérito, foi ter usado sua própria voz, ao invés de tentar reproduzir seu timbre vocal, apenas valendo-se de suas expressões faciais e trejeitos, bem como de suas fantasias e adereços. 

Mas já que falei em “By The Pound”, não mencionar os demais membros da banda, seria no mínimo, uma grande injustiça, pois se a parte vocal do grupo é muito bem representada, a parte instrumental não fica atrás, pois a precisão “cirúrgica” com que as músicas foram executadas surpreendeu não só pelo talento dos músicos, mas também, pela preocupação com a fidelidade de afinação e timbre dos instrumentos em cada música apresentada.

Para quem quiser saber mais sobre o “By The Pound”, e só acessar: http://www.7062khz.blogspot.com.br/2012/03/by-pound-rio-prog-festival-2012.html 


Ricardo deixou uma mensagem no Facebook, que repasso na íntegra a todos:

SALVE AMIGOS!!!

Finalmente É HOJE!!! Sim!

No feriadão, dia do trabaiadô, Primeiro de Maio, dia 01/05/2012
(continuo dizendo que estou PROCURANDO TRABALHO, TV não muda nada, infelizmente... Mas há de mudar, né?) faz-se minha estréia em trabalhos de dramaturgia televisiva!

No último episódio da minissérie REI DAVI, interpreto SIMEI,
que está na Bíblia, no II Samuel, capítulo 16, versículos 5-14,
que, sendo remanescente da casa do antigo Rei Saul, ao ver o Rei Davi
fugindo de Jerusalém sob várias acusações, vai de encontro a sua comitiva,
para o atacar com pedras e o amaldiçoar blasfemando contra o Senhor.

Foi um GRANDE prazer ter gravado essa pequena cena,
é uma HONRA participar do último episódio da série
que tem alcançado bastante sucesso,
e será um PRAZER contar com a audiência de todos!!!

REI DAVI

Minissérie da RECORD - Rede de Rádio e Televisão
Último episódio! (Participação especial de Ricardo Righi)
Terça-Feira, dia 1
Às 23h (sempre começa mais tarde, ok?)

UM ABRAÇO A TODOS!!!


"Teaser"