segunda-feira, outubro 31, 2011

PINK FLOYD - "Interstellar Encore" - 1970

O álbum, "Interstellar Encore", foi gravado em abril de 1970 no Filmore West Auditorium, San Francisco, California, USA, onde mais uma vez, temos uma apresentação do Pink Floyd em sua fase mais embrionária, psicodélica e talvez a mais criativa em relação ao experimentalismo que tão bem caracterizou os álbuns produzidos até então. 

O melhor de tudo é que neste álbum, temos uma das obras primas da banda, a música “Atom Heart of Mother”, uma suite que incansavelmente eu escuto desde 1975, quando descobri o rock progressivo e desde então, passou a ser uma companheira inseparável. 

Este foi um momento de transição da “Era Barrett” para algo que nem eles mesmos sabiam onde iam parar, portanto, as experimentações proporcionaram a liberdade artística necessária para que cada músico com sua especificidade e talento, pudessem descobrir o caminho e a vocação que banda iria assumir no futuro. 


As diferenças entre os álbuns “Ummagumma” e “Atom Heart of Mother”, são gritantes, pois no segundo álbum citado, nota-se claramente o rumo que o Pink Floyd estava tomando e que foi confirmado e refinado musicalmente no álbum seguinte, “Meddle”

Esta característica não foi mantida em “Obscured by Clouds”, pois sua criação teve como foco, a trilha sonora do filme, “La Valle” do Diretor de Cinema, Barbet Schroeder, mas de qualquer forma, os álbuns anteriores serviram de laboratório para chegar ao  legendário álbum, “The Dark Side of the Moon” em 1973, quando a banda atingia sua maturidade musical, com reflexos fantásticos nos álbuns posteriores, “Wish You Were Here”, “Animals” e “The Wall”. 

Infelizmente esta brilhante trajetória foi interrompida abruptamente, tempos depois da turnê de lançamento do álbum, “Final Cut” que havia sido lançado 1983, por conta de divergências internas, mas isso é assunto para outra ocasião. 

Apenas para fechar a resenha, este álbum é extremamente representativo não só por seu conteúdo, bem como por ser mais uma oportunidade de escutar o Pink Floyd em ação, fazendo o que mais sabe fazer, ou seja, apresentar-se em público. 

ALTAMENTE RECOMENDADO!!!

Band: 
Roger Waters 
David Gilmour 
Nick Mason 
Rick Wright

Tracks: 
Disc: 1 
1. Grantchester Meadows 7:00 
2. Astronomy Domine 10:19 
3. Cymbaline 11:27 
4. Atom Heart Mother 20:21 
5. Embryo 11:23 
Total Time: 60:30 
Disc: 2 
1. Green is the Colour 4:35 
2. Careful With That Axe, Eugene 11:27 
3. Set the Controls for the Heart of the Sun 12:47 
4. A Saucerful of Secrets (1st Encore) 22:43 
5. Interstellar Overdrive (2nd Encore) 15:36 
Total Time: 67:08


NEW LINK
"Atom Heart Mother"

"Astronomy Domine"

quarta-feira, outubro 26, 2011

GENESIS - "Live in London" - 1973

Genesis, Genesis, Genesis, sempre Genesis, mas fazer o que???, os músicos são bons demais, sua música é diferenciada, tem Peter Gabriel, Steve Hackett, Tony Banks, Mike Ruthefort e até aquela p.... do Phill Collins que quando está atrás de sua bateria da conta do recado muito bem, formando uma das parcerias mais perfeitas do cenário progressivo da primeira metade da década de setenta. 

Basta dar uma escutada em “Genesis Live in London”, gravado em outubro 1973 no Rainbow Theater, Londres para entender este meu sentimento em relação à banda e a sua música, que é impar, não dá para comparar com Yes, ELP, Pink Floyd ou qualquer outra banda da época, pois são modos diferentes de encarar o rock progressivo. 

E fizeram escola, pois na segunda geração do Rock Progressivo, alguns nomes bem interessantes surgiram para preencher um espaço vazio, deixado na década de oitenta, tendo em vista que a tônica do momento era criar músicas de uns três ou quatro acordes no máximo, com uma letra de provocar cólicas de risos em uma ameba com Síndrome de Down, exceto em raríssimos casos, tão raros, que nem consigo lembrar. 


Os nomes a que me refiro são, o Marillion, IQ, Pendragon, Citzen Cain, Glass Hammer e algumas outras bandas, que de alguma forma seguiram os passos do Genesis, na maneira de compor e/ou na forma tocar e em alguns casos mais agudos, até na maneira de cantar de Peter Gabriel


Não considero de forma alguma que ao aproximar o estilo ou o timbre de uma voz, isto seja algo mal intencionado ou mesmo falta de criatividade, pois ao contrário disto, entendo como uma forma de homenagear um ídolo e no caso do Genesis, Peter Gabriel é uma referência, como músico, como compositor, cantor e uma figura humana das mais queridas no meio musical. 


Voltando ao álbum em questão, apesar de um pouco curto, só tem clássicos, a começar por “Supper’s Ready” que em qualquer situação ou momento, é uma pós-graduação em rock progressivo, pois sua forte teatralidade ao longo de seus mais de vinte minutos é latente, tem uma história com inicio, meio e fim , como se fosse uma peça teatral, representada por cinco atores músicos, simplesmente inigualável. 

Estão presentes também, "Watcher of the Skies"; "Dancing with the Moonlit Knight"; "I Know What I like"; "Firth of Fifth"; "The Battle of Epping Forest" e "Cinema Show", brilhantemente orquestrada por Tony Banks, que mesmo com a sua habitual timidez, mostra um enorme talento que geralmente faz questão de esconder. 

Apenas para finalizar, uma mensagem importante, o “Ministério do Rock Adverte: “Genesis Live in London” é muito bom e pode causar mutações cerebrais irreversíveis, levando a loucura a quem escutá-lo apenas uma vez, portanto, recomenda-se seu uso contínuo”.

RECOMENDADÍSSIMO!!!!

Musicians:
Tony Banks
Mike Ruthefort
Phil Collins
Steve Hacket
Peter Garbriel

Tracks: 
Disc 1 
01. Watcher of the Skies
02. Dancing with the Moonlit Knight
03. I Know What I like
04. Firth of Fifth
05. The Battle of Epping Forest
06. Cinema Show
Disc 2
01. Supper's Ready

LINK

Genesis - "Live In London - pt. 1/4"

Genesis - "Live In London - pt. 2/4"

Genesis - "Live In London - pt. 3/4"

Genesis - "Live In London - pt. 4/4"

sábado, outubro 22, 2011

V. A. - "Knebworth 1990"

Se tem um festival de rock que foi elencado por uma verdadeira legião de "Lendas do Rock", sem dúvidas alguma foi o “Knebworth”, edição de 1990, acontecido na cidade de mesmo nome na Inglaterra. 

E quando falo em Lendas do Rock, é porque são Lendas mesmo e graças aos "Deuses da Música", são “Lendas Vivas”, pois lá estivam, Eric Clapton, Elton John, Paul Macartney, Dire Straits, Jimmy Page, Robert Plant, Pink Floyd, Genesis, Status Quo, Cliff Richards and the Shadows e o Tears For Fears que na época não eram tão “Lendas” assim, mas que tiveram seu nome muito bem gravado nos anos oitenta e noventa. 

Eric Clapton
Festival de rock é isso aí, tem que ter Rock, e do bom, não tem que ter enrolação, pode-se misturar vertentes e tudo mais, mas no cenário rock, que pode ser pop, hard, progressivo ou qualquer outra modalidade, que o resultado será sempre muito positivo. 

Esta edição do “Knebworth” é um bom exemplo, pois foi prenchida com nomes de expressão e artistas de primeira grandeza, para juntos celebrarem um mágico encontro em favor da “Nordorff-Robbins Music Therapy Centre”, que é um Instituto que dá assintência a crianças deficientes e para o “Instituto Educacional - BRIT – Britsh Record Industry Trust” de Arte e Tecnologia. 

David Gilmour
Este show reuniu cento e vinte mil pessoas diante de um time de feras que mostrou o que é um evento voltado para o Rock, tendo em vista que músicas legendárias foram apresentadas por seus emblemáticos criadores, pois não é todo dia que se pode ter a sua frente, um Pink Floyd executado “Run Like a Hell”, ou mesmo ver lado-a-lado Eric Clapton com Mark Knopler executando, “Money for Nothing” ou quem sabe ainda, Paul Macartney, "Lenda" em pessoa, apenas por sua presença já hipnotiza e quando resolve cantar, o resultado é sempre o mesmo, leva todos ao delírio e com “Hey Jude” não foi diferente, ou seja, um  show como este, é pura hipnose, magia, loucura e o principal,  "zero grama de drogas", que maravilha, viva o Rock. 

Paul Maccartney
E mesmo quem apareceu já muito desfigurado, como o caso do Genesis ou da dupla “Page e Plant” que de certo modo não fizeram  alusão a legenda do "Led Zeppelin", também deixou uma impressão excelente, pois afinal de contas, eles fizeram parte da vida de várias gerações e até hoje quando se apresentam, um forte sentimento bate dentro de cada fã.


Vale ressaltar também a participação de Elton John, uma figura muito querida no meio artístico e por sua imensa legião de fãs, assim como o “Staus Quo” e “Cliff Richards and the Shadows” que têm seu público cativo e finalmente o “Tears For Fears”, que tem uma das mais belas e potentes vozes da música, na figura do jovem Roland Orzabal

O “Knebworth”, edição 1990, é uma diversão garantida para tudo quanto é tipo gosto, pois têm uma diversidade muito grande de artistas e músicas que há muito tempo são a trilha sonora das nossas vidas. 

ALTAMENTE RECOMENDADO!!!!

Bands and Musicians:
Pink Floyd,
Paul McCartney, 
Mark Knopfler, 
Eric Clapton, 
Elton John, 
Phil Collins and Genesis, 
Robert Plant and Jimmy Page,
Cliff Richard and The Shadows,
Status Quo,
Tears for Fears,

Tracks:
Volume 1:
Tears for Fears:
Change
Badman’s song
Everybody wants to rule the world
Cliff Richard and The Shadows:
On the beach
Good golly Miss Molly
We don’t talk anymore
Phil Collins and the Serious Band:
In the air tonight
Sussudio
Paul McCartney:
Coming up
Birthday Hey Jude
Can’t buy me love

Volume 2:
Status Quo:
Whatever you want
Rockin’ all over the world
Dirty water
In the army now
Eric Clapton:
Before you accuse me
Tearin’ us apart
Dire Straits Mark Knopfler:
Solid rock
Think I love you too much
Money for nothing
Elton John:
Sacrifice
Sad songs

Volume 3:
Robert Plant:
Hurting kind
Tall cool one
Wearing and tearing
Rock and roll
Genesis:
Mama
Throwing it all away
Turn it on again medley featuring Turn it on again
Everybody needs somebody to love
Reach out, I’ll be there
Pinball wizard
In the midnight hour
Turn it on again (reprise)
Pink Floyd:
Shine on you crazy diamond
Run like hell


LINK

"Run like a Hell"

"Money for nothing"

"Rock and roll"

"Hey Jude"

terça-feira, outubro 18, 2011

ELOY - "Live in Besançon" - 1980

Formado por quatro letrinhas mágicas, o “Eloy”, é a grife musical de Frank Bornemann, gênio máximo do rock progressivo Alemão, agora nos brindando em uma apresentação antológica na França. 

Esta curta apresentação aconteceu no dia vinte e cinco de setembro de 1980, no “LE THEATRE MUSICAL DE BESANÇON”, onde Frank Bornemann estava acompanhado de Klaus-Peter Matziol, Hannes Arkona, Hannes Folberth e Jim McGillivray para completar o elenco. 

O set-list, é muito bom, pois foi montado com as músicas, “Giant”; ”Illumination”, “Impressions”; “Poseidon's Creation” e “Pilot to Paradise”, originárias dos álbuns, “Oceans”; "Silent Cries And Mighty Echoes" e “Colours” que era o objetivo deste show. 

Não tem nem muita graça comentar a performamance da banda, pois independetente do “entra e sai” de músicos, muito habitual na trajetória do Eloy, o resultado final é sempre o mesmo, ou seja, é “perfeito”, pois os caras são muito bons e Frank Bornemann com sua mágica guitarra e a sua voz muito pitoresca por conta do seu sotaque germânico, se encarrega de fechar o ciclo musical. 

Eu não canso de afirmar que é possivel comparar musicalmente o Eloy com o Pink Floyd, pois a extensa discografia, com mais de vinte álbuns que a banda acumulou nestes quarenta anos de estúdios e palco, mostra a evolução e o nível de detalhes imposta em suas músicas, assim como o Pink Floyd fazia nas suas.

Pesquisando este bootleg, cheguei à conclusão que ele provavelmente não esta completo, portanto, podem estar faltando algumas músicas, porém, é tão difícil encontrar algum material disponível do Eloy para postar, que quando aparece algum, não tem jeito, vai para o blog, mesmo que seja muito curto como este, pois o que importa, é seu valor histórico e o registro de mais uma brilhante atuação do "Floyd Alemão".

ALTAMENTE RECOMENDADO!!!!

Musicians:
Frank Bornemann - Lead Vocals, Electric Guitar, Acoustic Guitar
Klaus-Peter Matziol - Bass, Vocals
Hannes Arkona - Electric Guitar, Acoustic Guitar
Hannes Folberth - Keyboards
Jim McGillivray - Drums, Percussion

Tracks:
1. Giant
2. Illumination
3. Impressions
4. Poseidon's Creation
5. Pilot to Paradise

LINK

"Poseidon's Creation"

sábado, outubro 15, 2011

DAVID GILMOUR - "At Hammersmith Odeon" - 1984

Aproveitando uns dias de folga em Sampa, encontrei ontem o DVD, “David Gilmour At Hammersmith Odeon”, gravado em 1984 na "Cultura" do Shopping Market Place, ao lado do Shopping Morumbi, pela bagatela de R$ 16,00, simplesmente imperdível pelo preço, mas principalmente pelo seu conteúdo, que faz parte da turnê de divulgação do seu segundo álbum solo, “About the Face” que para mim é um dos melhores que já produziu. 

Quando as coisas têm aquele toque especial, é fato, tudo da certo e este show é um exemplo, pois mesmo sem grandes pirotecnias de palco, o foco ficou para a música, que é ótima, mas acima de tudo, a banda que acompanha David Gilmour, todos são ilustres desconhecidos (pelo menos para mim), mas a rigor são ilustres músicos, da melhor qualidade e o desconhecido fica por conta da minha ignorância em não conhecê-los. 


Para acompanhar um dos Deuses da guitarra, não poderia ser diferente e nesta época, se David Gilmour não tivesse mais o Pink Floyd, poderia ir frente com esta banda sem o menor problema, pois estaria muito bem acompanhado. 

Este show, além das músicas de “About the Face”, traz duas preciosidades de “The Wall”, que são “Run Like Hell” e “Comfortably Numb” que de quebra teve a participação de Nick Mason na bateria para fechar esta grande apresentação. 

Nestas horas é que algumas provações são colocadas à frente, para testarem os nervos das pessoas, tendo em vista que o momento era totalmente desfavorável para novos lançamentos ou shows, pois o Pink Floyd encontrava-se em ruínas, após o lançamento de “Final Cut” em 1983, que na verdade partiu de uma idéia exclusiva de Roger Waters em homenagear seu pai.

Este fato causou um desgaste irreversível no grupo, culminando com a saída de Waters em 1985 em meio a brigas judiciais e tudo mais pela manutenção ou não do nome da banda. 

No entanto, como a genialidade vem à frente de tudo, praticamente todos lançaram seus álbuns solo, enquanto esperava a poeira baixar e ver o que sobrava do espólio do Pink Floyd e verdade seja dita, neste momentos de “fundo de poço” e que as grandes coisas acontecem e daí surge às grandes surpresas. 

Aconteceram duas grandes surpresas com o espaço de apenas um mês, pois em março de 1984 David Gilmour lançava seu “About the Face” e no mês seguinte era a vez de Roger Waters lançar seu genial álbum “The Pros and Cons of Hitch Hiking”, provando a todos que sua fase “depressão” estava encerrada, pois o álbum é absolutamente fantástico e já foi postado aqui há algum tempo atrás (vale à pena dar uma conferida). 

Bem, o show “David Gilmour At Hammersmith Odeon”, está totalmente habilitado a ser escutado da primeira á última faixa, pois é muito bom mesmo ou assistido na íntegra, pois alguma alma iluminada deu-se ao trabalho de ripá-lo e disponibilizá-lo no Youtube, mas o correto mesmo é prestigiar os artistas, adquirindo-o lá na “Cultura”, pois está “barato para caramba”.

TOTALMENTE RECOMENDADO!!!!!


Musicians:
David Gilmour  - guitars, lead vocals
Mick Ralphs  - guitar
Mickey Feat  - bass
Chris Slade  - drums
Raff Ravenscroft  - sax
Jodi Linscott  - percussion
Gregg Dechart  - keyboards
Roy Harper  - vocals on Short and Sweet
Nick Mason  - drums on Comfortably Numb

Tracks:
Until We Sleep
All Lovers Are Deranged
There's No Way Out Of Here
Short And Sweet
Run Like Hell
Out Of The Blue
Blue Light
Murder
Comfortably Numb with Nick Mason

LINK

"David Gilmour At Hammersmith Odeon"

sexta-feira, outubro 14, 2011

YES - "Live At Indiana University Assembly Hall" - 1979

Às vezes eu me pergunto, porque postar as mesmas músicas tanta vezes, se no final acaba sendo uma repetição, mas existe uma força interior nas músicas do Yes, que as tornam diferentes em cada apresentação. 

É difícil explicar isso, mas uma única coisa eu tenho certeza, simplesmente é impossível resistir à tentação em postar um show do Yes, mesmo que uma última postagem tenha sido semelhante, pois em cada show, uma nova história da banda é contada, tem sempre um detalhe a mais, uma pequena diferença nos arranjos, um improviso, ou seja, sempre há um bom motivo para dividir com todos os fãs do Yes mais um bootleg. 

Este álbum, "Live At Indiana University Assembly Hall", gravado em abril de 1979, em Bloomington, Indiana, USA, a rigor não traz nenhuma novidade, porém, Rick Wakeman está impossível com seus teclados, Jon Anderson com a sua voz inimitável está perfeito, Steve Howe, Chirs Squire e Alan White formam uma das parcerias mais bem sucedidas da história da música, pois há um entrosamento impar entre eles, mas logicamente Steve Howe se sobressai por conta de sua técnica com guitarra que realmente chama muito a atenção. 


Quando digo que sempre tem alguma novidade, não é à toa, basta escutar o “medley” inserido na música, “Long Distance Runaround” com trechos das músicas, “Survival”; ”The Fish-Schindleria Praematurus”; ”Perpetual Changes” e “Soon” que está de tirar o fôlego, pois todos puderam soltar a voz e os instrumentos em uma explosão de arte que é de arrepiar.

Em "Starhip trooper", uma das músicas mais adoradas da bandas, Rick Wakeman desliza suas mãos pelos sintetizadores de forma absolutamente fantástica e inimitável e Steve Howe toca sua guitarra como se fosse um primeiro violinista de uma grande sinfônica, fazendo seu solo de modo impecável e irrepreensível.

 Eu reconheço que sou suspeito para omitir alguma opinião a respeito da banda ou de seus trabalhos, mas fazer o que???, os caras são bons demais e até hoje, de alguma maneira estão doando uma parte da vida deles, provavelmente a maior.

E tudo em nome do que há de melhor que música pode oferecer, o sonho, a viagem, o bem estar que procuramos nas horas de aperto ou apenas quando estamos curtindo a vida, eles sempre estão presentes, (pelo menos na minha vida), portanto, reconhecê-los como uma das melhores bandas que Rock já produziu é muito pouco, eles merecem ser lembrados sempre!!!!

RECOMENDADÍSSIMO!!!!

Band:
Jon Anderson
Steve Howe
Chris Squire
Rick Wakeman
Alan White

Tracks:
01. Close Encounters of the Third Kind [10:40]
02. Siberian Khatru [03:55]
03. Heart of the Sunrise [06:59]
04. Time and a Word [04:26]
05. Long Distance Runaround medley* [17:43]
06. Don't Kill the Whale[04:10]
07. Starship Trooper [11:14]
*Medley: Survival / The Fish Fish Schindleria Praematurus / Perpetual Changes/ Soon



"Starship Trooper"

quarta-feira, outubro 12, 2011

TANGERINE DREAM - "Goblins' Club" - 1996

Chega um momento em que fica muito difícil falar algo a respeito de uma banda, principalmente se é uma que está a muito na estrada, no caso, o Tangerine Dream que tem uma discografia centenária ou muito próximo disto e para se ter uma idéia,  só neste de ano de 2011, foram lançados três álbuns (já estou à caça!!!). 

A impressão que dá quando tento escrever algo, é que tudo já foi dito em outras postagens minhas, mas realmente fica impossível não ser repetitivo, diante de um álbum como, “Goblins Club”, onde Edgar Froese, muito a vontade e bem acompanhado, externa sua criatividade em meio a sintetizadores, samplers, seqüenciadores, eletronic drums, balalaicas, acordeons, trombone, guitarras e tudo mais que tem direito. 

O resultado final é surpreendente, pois mesmo sendo música eletrônica, um tanto cibernética, é possível perceber lirismo e poesia em músicas que em sua maior parte não é cantada, tendo em vista que a frieza pura da eletrônica é minimizada por arranjos estruturados de forma a humanizar o tema, criando um cenário acolhedor para quem esta apreciando este trabalho. 

Vou até me atrever a destacar algumas músicas que realmente chamaram a minha atenção, pela sua grandiosidade musical, parecendo em alguns momentos, trilha sonora de filmes épicos futuristas e uma que enfatiza bem este sentimento, é “At Darwin's Motel”, uma pequena suite de um sete minutos, que se tivesse mais de vinte ou trinta ia agradar do mesmo jeito com certeza, pois ela deixa aquele sentimento de "quero mais". 

A música que abre este álbum, (aliás, esta já valeria o álbum todo), é “Towards the Evening Star”, que tem algo de especial, talvez pela tendência africana em seu ritmo e voz que lembra um “lamento negro” ou algo parecido, mas que com certeza deu um toque todo especial a esta peça e que também se faz presente em parte da música, “Rising Haul in Silence”, outra joia de deste álbum. 

Este álbum deixa uma dupla leitura sobre a banda, pois Edgar Froese mais uma vez apresentou-se com o Tangerine Dream praticamente todo reformulado, o que de certo modo reforça uma tendência em poder afirmar que a alma e o cérebro da banda sempre foi e sempre será ele próprio. 

Por outro lado, ninguém faz nada sozinho e nestes mais de quarenta anos de trabalho, músicos de altíssimo nível profissional passaram pela banda, para que toda a genialidade de Edgar Froese pudesse emergir e ficar a mostra para todos nós, portanto, ele não é só um excelente músico, mas acima de tudo, mostrou-se um verdadeiro “mestre”, formando músicos, que com certeza após sua passagem pelo Tangerine Dream, passaram a enxergar a música eletrônica sob uma nova ótica, muito mais rica e criativa. 

Apenas para finalizar, logicamente tenho que recomendar este álbum, pois o seu formato agradará até os mais céticos em relação a este tipo de música e para quem já é amante do gênero, vai ficar diante de gema de vinte quatro quilates e se deliciar com tamanha criatividade, distribuídas entre às oitos emocionantes músicas de “Goblins Club”

RECOMENDADÍSSIMO!!!!

Musicians
Edgar Froese / drumming, keyboards and 12 string & lead guitar
Jerome Froese / drumming, lead and rhythm guitars & keyboards
Gerald Gradwool / acoustic & lead guitar
Mark Hornby / acoustic guitar, slide & 12 string guitar
Linda Spar / keyboards & horn
Roul Miller & Dean Clarke / trombone
Dimitri Chiganioff / Balalaika
Anou d' Merian / voice
Walton Everding / Gizmo
Larry Hamilton / accordion
Pawel Nyrouda / acoustic harp
Vienna Boys Choir
The Royal Buckminster Choir

Tracks:
01. Towards the Evening Star (6:20)
02. At Darwin's Motel (7:25)
03. On Cranes' Passage (4:31)
04. Rising Haul in Silence (7:36)
05. United Goblins Parade (5:47)
06. Lamb With Radar Eyes (8:42)
07. Elf June and the Midnight Patrol (4:43)
08. Sad Merlin's Sunday (10:52)

LINK

"Towards the Evening Star"

"Rising Haul in Silence"

Trecho de "At Darwin's Motel"

terça-feira, outubro 11, 2011

RICK WAKEMAN - "Live at Koseinenkin Hall, Osaka" - 1975

Em janeiro de 1975, Rick Wakeman excursionava, pelo Japão para divulgar seu último álbum, “Journey tho the Center of the Earth” e na cidade de Osaka, apresentou-se no “Koseinenkin Hall”, deixando a plateia boqueaberta. 

E não é para menos, pois afinal de contas, o que Rick Wakeman estava apresentando ao povo Japonês, era no mínimo uma novidade, tendo em vista a união de uma banda de rock com um coro e uma sinfônica, criando uma contagiante atmosfera nunca vista. 

Na época desta apresentação, Rick Wakeman e a sua banda, "English Rock Ensemble", estiveram lado a lado com “Chambre Symphoniette” e a “Tokyo Boadcasting Choir”, para dar vida a sua obra máxima, criada logo no inicio da sua brilhante trajetória. 


A narração foi feita por Terry Taplin, que tem uma voz bem caraterística, mas com uma pronúncia perfeita, totalmente conectada com a dramáticidade da história do célebre escritor, Julio Verne, editada em 1864 e imortalizada na música de Rick Wakeman

Este show começa com algumas músicas retiradas do álbum, “The Six Wives of Henry VIII” e já era possivel escutar as músicas “Guinevere” e “Merlin the Magician” do álbum, “The Myths and Legends of King Arthur and the Knights of the Round Table” que só seria lançado oficialmente em abril deste mesmo ano. 

Resumindo, este show não poderia ser melhor, pois o repertório era irrepreensível, a banda estava completa, Hashley Holt, com sua potente voz, acompanhado por Gary Pickford-Hopkins fazendo a segunda voz, por sinal muito afinada e logicamente o “Mestre” Wakeman fazendo o que mais sabe fazer, tocar, tocar, tocar…………., simplesmente mágico.


RECOMENDADÍSSIMO !!!


Band:
Rick Wakeman -  Keyboards;
Ashley Holt - Vocals;
Gary Pickford-Hopkins - Vocals;
Jeffrey Crampton - Guitars;
Roger Newell - Bass;
John Hodgson - Percussion;
Barney James - Drums;
Chambre Symphoniette;
Tokyo Boadcasting Choir;


Tracks:
DISC 1

1. Opening
2. Catherine Parr
3. Guinevere
4. Catherine Howard
5. Merlin the Magician
6. Anne Boleyn
DISC 2
1. Tuning
Journey to the Centre of the Earth
2. The Journey
3. Recollection
4. The Battle
5. The Forest


"Catherine Parr"

"Merlin the Magician"

domingo, outubro 09, 2011

JOHN LENNON - "Out Of The Blue - Outtakes" - 1989

John Winston Lennon ou simplesmente John Lennon, nascido aos nove dias de outubro de 1940, se vivo estivesse, estaria completando hoje, dia 9/10/2011, 71 anos de vida, mas que infelizmente teve sua vida abreviada aos 40 anos, em dezembro de 1980, quando foi assassinado em New York, USA, por um débil mental que nem vale à pena citar o nome. 

Mas hoje deve ser um dia alegria e não de tristeza, portanto, para ser lembrado com ternura e emoção, pois afinal de contas, ele deixou um planeta inteiro órfão, por ser um ídolo que fez a cabeça de diversas gerações passadas e que ainda fará das que ainda virão, por conta de seu jeito especial de ver a vida e expressar seus sentimentos usando como veículo de comunicação a sua música. 

Ela, caracteristicamente foi criada para tocar os sentimentos de quem à escuta e não feita apenas para ser escutada, mas tudo com muita simplicidade, com uma aura inexplicável que envolve as suas letras e seus arranjos que encantam e hipnotizam até hoje. 


"Out Of The Blue - Outtakes" é uma compilação de versões demo, remix e acústica de seus maiores e melhores sucessos fazendo uma varredura em parte da sua brilhante trajetória fora dos Beatles. 

Com arranjos bem alterados em relação ao que conhecemos, o álbum, "Out Of The Blue - Outtakes", permite uma re-leitura e uma renovação do legado deixado por John Lennon, bem como a oportunidade de conhecer a evolução que essas músicas sofreram até serem finalizadas. 

Em relação à figura humana de John Lennon, só nos resta agradecer muito pela sua existência, por sua genialidade, pela obra deixada e principalmente por suas mensagens de paz que sempre fizeram parte de seu repertório. 

RECOMENDADÍSSIMO !!!!!

Tracks:
01  Julia (Early Demo)
02  Out Of The Blue (Early Rough Mix)
03  Watching The Whells (Acoustic Demo)
04  Jealous Guy (Alternate Take)
05  Rock Island (Home Tape)
06  Here We Go Again (Demo)
07  Only You (Lennon Demo)
08  Cold Turkey (Demo)
09  Maybe Baby / Rave On (Acoustic)
10  Move Over Ms. L (Studio Run Through)
11  Send Me Some Loving (Acoustic)
12  It's So Hard (Alternate Version)
13  Happy Xmas [War Is Over] (Demo)
14  Nobody Told Me (Rough Mix)
15  I Found Out (Alternate Mix)
16  Surprise, Surprise [Sweet Bird Of Paradox] (Demo)
17  Imagine (Alternate Mix)
18  Sexy Sadie (Demo)
19  Mind Games (Early Mix)
20  Woman (Basic Track, Reference Vocals)
21  God Save Us (Demo)
22  Strawberry Fields (Earliest Demo)


"Jealous Guy"

sexta-feira, outubro 07, 2011

PASSPORT - "Blues Roots" - 1988

Hoje o Rio de Janeiro amanheceu inspirador (veja a foto abaixo), um tanto menos rock, mas um tanto quanto “jazz-blues”, pois afinal de contas, no último domingo mais uma edição do "Rock’n Rio" se findou, mas a energia deixada por sete dias de um festival de música bem eclético, e ponha eclético nisto, pois teve de tudo, mas não é caso agora para se comentar, mexe um pouco com quem foi e até mesmo com quem não foi, pois a Cidade tem uma vocação natural para o encantamento das pessoas, mesmo com todos os problemas que têm e não são poucos, eu reconheço. 

Acordei hoje ao som de “Blues Roots”, de Klaus Doldinger, que não satisfeito em apenas usar sua habitual genialidade, agrega ao grupo como convidado especial, Johnny "Clyde" Copeland, um guitarrista e cantor de “blues”, fantástico, que confesso que não o conhecia, pois o blues não é minha praia, aliás, é um gênero musical que ainda não tive a oportunidade de explorar, mas fui convencido logo de início, pois ele é muito bom mesmo. 

Johnny "Clyde" Copeland, onde o “Clyde” é um apelido da época em que era lutador de Box, mas felizmente trocou as luvas pela guitarra e esteve lado a lado com grandes nomes da música como, Stevie Ray Vaughan, Robert Cray, Albert Collins entre outros e é o ganhador do Grammy de 1987, com o melhor álbum de blues, portanto, o cara é uma fera que veio para se juntar a outra, lógico, Klaus Doldinger, mas infelizmente veio a falecer prematuramente aos 60 anos em decorrência de uma cirurgia  cardíaca. 


O álbum, “Blues Roots”, é bem diferente do que normalmente poderiamos esperar de Klaus Doldinger, porque desta vez ele uniu o swing do Jazz com a melodia do blues, associando ainda com as pegadas de uma bateria influenciada pelo rock, transformando esta salada musical em um álbum, muito swingado, dinâmico, divertido e principalmente com a cara do “Rio”, ou seja, descontraído, despreocupado, um álbum totalmente conectado com o esprito da Cidade Maravilhosa

O álbum foi lançado em 1991 e trinta anos depois serviu de trilha sonora para uma ensolarada sexta-feira, tão atual como à época de seu lançamento, mas este fato é simples de explicar e com uma única palavra, “generosidade”, que é o principal elemento na fórmula do processo criativo de Klaus Doldinger

Ele não compõe músicas epecíficas para o destaque do seu “sax”, ele compõe músicas para todos, para o mundo, porque para ele, a “música” está na frente de qualquer vaidade ou estrelismo, portanto, ao dividir seu talento e criatividade, ele está na realidade multiplicando, transferindo oportunidades a todos, para  em conjunto mostrarem seu verdadeiro potencial. 

Esta técnica ou metodologia de trabalho está difundida em toda a sua obra e como a maioria dos álbuns teve alguma novidade na sua formação, ao longo do tempo, Klaus Doldinger, formou muita gente boa, que pôde seguir em frente depois de sua passagem pelo Passport.

ALTAMENTE RECOMENDADO!!!!

Band:
Klaus Doldinger,
Peter O'Mara,
Roberto di Gioia,
Jochen Schmidt,
Ernst Ströer,
Wolfgang Haffner
Special guest
Johnny "Clyde" Copeland

Tracks:
01. Blues Roots (3:51)
02. Inner City Blues (4:25)
03. Louisiana Sunset (4:49)
04. Time Signal (5:50)
05. Born Under A Bad Sign (4:47)
06. Blue Avenue (4:31)
07. Goodbye Pork Pie Hat (4:47)
08. How Did You Know (3:30)
09. Love Utopia (3:27)
10. Idgo Now (5:09)

LINK

"Johnny Clyde Copeland & Passport"

quinta-feira, outubro 06, 2011

PINK FLOYD - "In Rainbow Lights" - 1972

Fico imaginando se no “Rainbow Theatre”, Finsbury Park, Londres, Inglaterra, palco de memoráveis apresentações de várias bandas de rock, se lá há, algum fantasma do gênero, “Fantasma da Opera” ou coisa semelhante, tendo em vista que há uma crença que diz que estes lugares são habitados por entidades paranormais.

Caso isto seja verdade, este, deveria ser um fantasma roqueiro de primeira, pois viu e escutou de tudo do bom e do melhor (que inveja....). 

Diversas bandas como o Genesis, Focus, ELP, Yes, Camel e o Pink Floyd (são as bandas que lembro agora), se apresentaram neste “Templo da Música” e de alguma forma o utilizaram para seus “experimentos da Música”, o que é fantastico e no mínimo muito inteligente, pois com a reação do público, facilmente poderiam fazer os ajustes necessários, deixando as música com uma condição muito boa para as futuras gravações. 

O álbum “In Rainbow Light” do Pink Floyd, gravado em fevereiro de 1972 é um bom exemplo disto, pois praticamente, “The Dark Side of The Moon”, foi executado na íntegra um ano antes de seu lanlamento oficial, faltando apenas, “The Great Gig in the Sky” que viria a ser de autoria de Richard Wright


Obviamente alguns arranjos e parte das letras de algumas músicas mostram-se diferentes do que foi lançado em março de 1973, o que é normal, levando-se em conta a fase embrionária em que se encontravam, mas que em um futuro muito próximo, tornariam-se o conjunto de músicas de um dos álbuns mais cultuados do planeta até hoje. 

Sempre é um prazer ter acesso a estas audições do Pink Floyd, pois se levarmos em conta que nesta época, era só os quatro músicos, os equipamentos que dispunham, sem grandes tecnologias, uma garra inigualável, mas principalmente a criatividade em franca ascensão, pode-se dizer até metórica, em rota de colisão com o sucesso, que acredito que nem eles tinham a menor ideia até onde poderiam chegar.


E não é muito difícil entender, pois mesmo com a promoção muito boa dos álbuns, “Atom Heart Mother”, “Meddle” e ”Obscured by Clouds”, o sucesso e o grande reconhecimento internacional, só bateria à porta da banda, depois do lançamento de “The Dark Side of The Moon”, que por vários anos permaneceu nas paradas de sucesso de diversos países, transformando o Pink Floyd, daí para frente, em um sinônimo de “perfeição musical”, ou seja, chegaram ao topo. 

E a história não pára por aí, vai longe, porque verdadeiras obras de arte como os álbuns, “Wish You Were Here”, “Animals” e “The Wall”, viriam nos anos seguintes para consagrar de vez, o trabalho de uma vida, de quatro excelentes músicos que por diversos anos doaram seu talento e criatividade em nome da arte. 

Mas este bootleg não está limitado apenas pela exposição de “The Dark Side of the Moon”, pois no set de músicas, temos também, “One Of These Days”; “Echoes”, “A Saucerful Of Secrets” e algumas outras preciosidades imperdíveis. 

Este embroglio todo, apenas para justificar a importância deste bootleg, que antes mesmo de ser um show, é um registro que permite uma compreensão do processo de criação e maturação da obra de uma das bandas mais emblemáticas do rock progressivo.

ALTAMENTE RECOMENDADO!!!!

The Band:
Roger Waters
David Gilmor
Richard Wright
Dave Mason

Tracks:
CD 1
01 Heart Beat Intro (Speak To Me)
02 Breathe
03 Travel Sequence
04 Time
05 Breathe (reprise)
06 Mortality Sequence (Ecclesiastes)
07 Money
08 Us And Them
09 Any Colour You Like
10 Brain Damage
11 Eclipse
12 Tune Ups
13 One Of These Days
14 Tune Ups
15 Careful With That Axe, Eugene
CD 2
01 Tune Ups
02 Echoes/Encore Break
03 Audience Requests/Tune Ups
04 A Saucerful Of Secrets
05 Something Different (Blues)
06 Encore Break/Audience Requests
07 Set The Controls For The Heart Of The Sun

LINK


"Breathe"
"Echoes"

quarta-feira, outubro 05, 2011

PENDRAGON - "Concerto Maximo" - 2009

O Pendragon, mais uma vez surpreende e desta vez, com seu, “Concerto Maximo”, não promoveu apenas um simples show de rock, mas sim um “Concerto de Rock” inesquecível, um primor de trabalho e dedicação destes quatro músicos.

Sem muita pirotecnia ou firulas, mostraram uma evolução musical incrível, ai sim, dando um show de apresentação e de técnica instrumental, só faltando um Maestro com sua batuta, no caso, representado por Nick Barret e sua guitarra. 

E por falar em Nick Barrett, ele está simplesmente perfeito com a sua afinadíssima guitarra, fazendo solos irrepreensíveis e com uma continuidade de elementos musicais muito difícíceis de ser encontrados atualmente, colocando-o com um dos melhores, senão o melhor guitarrista do cenário Neoprog atual. 

Nick Barrett
Além de comandar sua guitarra, sua atuação na parte vocal, também evoluiu muito e está muito bem adequada ao contexto musical proposto, ou seja, Nick Barrett é um músico a ser respeitado e admirado por todos pelo seu trabalho e dedicação. 


Chamou muito a minha atenção, a atuação de Scott Higham com sua bateria, não só por sua apuradissima técnica e pegada bem forte, mas principalmente pela alegria e o bom humor latente quando está atuando, característica esta, que pode ser observada em outro grande baterista, Nicko Macbrain, do Iron Maiden, possuidor de uma excepcional técnica, sempre dá seu show à parte com muita irreverência. 

Scott Higham
Scott Higham é o quinto baterista que passa pelo Pendragom desde seus primórdios, no final da década de setenta, quando a banda ainda chamava-se “Zeus Pendragon” e não tinha ainda grande projeção, lançando seu primeiro álbum, “The Jewel”, somente em 1985, com o nome atual. 

O baixista, Peter Gee, marca o compasso das músicas com muita propriedade e imponência, o que facilita a vida de todos no palco de modo a preencher os vazios da atmosfera proposta pelo tema, criando a unidade musical que diferencia o trabalho do Pendragon das demais bandas do gênero. 

Clive Nolan
Clive Nolan, um velho conhecido, mestre nos teclados, sempre se apresentando de forma muito sóbria, sustenta com muita tranquilidade e destreza os criativos enredos que são uma marca registrada do Pendragon, bem como quando está atuando como solista. 

O set de músicas está muito rico e as músicas que mais se mostraram relevantes para mim, foram “Breaking the Spell” onde Nick Barrett gratuitamente dá uma áula de como se tocar uma guitarra, simplesmente fantástico (é só conferir no vídeo abaixo) e “Walls of Babylon”, “Sister Bluebird”, “The Voyager”, “Nostradamus” e “Masters of Illusion”, que realmente despontaram neste álbum, pelo menos para mim. 

Apenas para situar quem não conhece o Pendragon, ele é contemporâneo de bandas como, “Marillion”, “Pallas”, “Glass Hammer”, ”IQ” e tantas outras que surgiram no início da década de oitenta e que de algum modo, contribuiram para que o rock progresivo não fosse extinto. 

Aqui temos apenas o áudio, mas no Youtube há praticamente o vídeo de todas as músicas que estão originariamente no formato de DVD e logicamente agora aproveito para recomendar  a todos os amantes da boa música este “Concerto” que está o “Máximo”.

ALTAMENTE RECOMENDADO!!!!!

The Band:
Nick Barrett / vocals, guitars, keyboard programming
Peter Gee / bass guitar
Clive Nolan / keyboards, backing vocals
Scott Higham / drums, backing vocals

Tracks:
01. Walls of Babylon
02. A Man of Nomadic Traits
03. Wishing Well
04. Eraserhead
05. Total Recall
06. Nostradamus
07. Learning Curve
08. Breaking the Spell
09. Sister Bluebird
10. Shadow
11. The Freak Show
12. The Voyager
13. It's Only Me
14. Masters of Illusion
15. King of the Castle
16. And We'll Go Hunting Deer
17. Queen of Hearts

LINK

"Breaking the Spell"

"Nostradamus"

"The Voyager"