Com o passar dos anos, e no caso do Yes, algumas décadas, chega-se a um momento de uma tomada de decisão, o momento em que se deve dar um novo rumo nos acontecimentos, é a hora de se reinventar e eu acredito que este álbum, "Symphonic Live" que foi lançado em 2002, possa ser fruto desta teoria que agora eu levanto.
Levando-se em conta o longo período muito conturbado que a banda passou a partir da década de oitenta, com uma sucessão de entradas e saídas de músicos, brigas judiciais intermináveis, um verdadeiro "Inferno de Dante", fora isto, o peso da idade da banda e associado à flutuação dos movimentos musicais de curta duração, dada a sua inconsistência e fragilidade musical sempre tiveram um efeito nefasto sobre o rock progressivo, o que hoje dia não acontece mais.
Outro dado importante é que sem a presença de Rick Wakeman junto à banda de certa forma deixa o espetáculo enfraquecido, portanto, considero que estas justificativas conspiratórias, foram em parte um bom motivo para a concepção sinfônica deste álbum, mais de trinta anos após a fundação do grupo, obviamente associada a uma vontade própria em estar junto a uma pequena sinfônica.
Mas como tudo que tem um berço, uma origem muito bem sedimentada com uma história de vida e trabalho, só poderia gerar uma apresentação belíssima, que teve a assistência de jovens músicos concertistas para configurar o cenário sinfônico e que para mim deram a impressão que eram os que mais se divertiam e curtiam aquele momento (é só dar uma conferida no DVD) ao lado de quatro lendas vivas do rock progressivo, que mais uma vez estavam doando todo o seu talento e criatividade para a platéia presente.
Para mim, com exceção das músicas do álbum, "Magnification" que apesar de tê-lo, não me identifico muito com suas músicas, porém, as demais estão com um arranjo perfeito e união da banda com o jovem corpo sinfônico que foi agregado à apresentação, mostrou-se com uma sinergia etérea, pois tudo funcionou perfeitamente.
Antes que eu me esqueça e cometa uma injustiça, um elemento é muito merecedor de um destaque, o jovem tecladista convidado, Tom Brislin que se saiu muito bem e tendo em vista a responsabilidade que teve em substituir Rick Wakeman, para mim foi uma gratíssima surpresa.
De qualquer modo, seja qual for o motivo que levou o Yes a produzir um álbum tão rico musicalmente como este, é que menos importa, pois mais uma vez, a banda soube superar qualquer tipo de diferença ou problema e em conjunto conseguiu encantar a todos que assistiram presencialmente ao show, bem como consegue comover a quem o assiste pelo DVD.
ALTAMENTE RECOMENDADO!!!
MUSICIANS:
Alan White / drums, percussion MUSICIANS:
Chris Squire / bass, vocals
Jon Anderson / vocals, guitars
Steve Howe / guitars, vocals
Guest:
Tom Brislin / keyboards
TRACKS:
Disc one
1 "Overture"
2 "Close to the Edge"
3 "Long Distance Runaround"
4 "Don't Go"
5 "In the Presence Of"
6 "The Gates of Delirium"
7 "Steve Howe Guitar Solo (Mood For a Day)"
Disc two
1 "Starship Trooper"
2 "Magnification"
3 "And You and I"
4 "Ritual"
5 "I've Seen All Good People"
6 "Owner of a Lonely Heart"
7 "Roundabout"
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"Long Distance Runaround"
"Gates of Delirium - part 1"
"Gates of Delirium - part 2"
"Gates of Delirium - part 3"
5 comentários:
Caraca...desse jeito fico mal acostumado...dou uma clicada no link de teu blog e......caraca...simplesmente "YES"..bem...mais q baixado já...
grato mermão....
(e quem tem q agradecer somos nós visitantes por voce disponibilizar esses materiais).
abraço
Drachen
Amigo,
Isto é fruto da constantes visitas que o blog têm recebido neste primeiro ano de existência, portanto,uma consequência natural, pois quanto mais vistas o blog recebe, mais vontade tenho de postar, pois afinal de contas, são alguns Terabites de música da melhor qualidade reunidas ao longo de muitos anos e que não custa nada dividí-las...
Mais uma vez fico grato por sua presença e palavras dirigidas ao blog....
Volte sempre!!!!
Abraços,
Gustavoo
Esse foi meu primeiro dvd do Yes e me marcou profundamente...Como é bom ler suas palavras sobre essa que é minha banda do coração,que certamente,ouvirei...SEMPRE...e se perder minha audição algum dia,tratarei de me cuidar logo...
Abraço
Jack,
Apesar da falta de Rick Wakeman, este DVD é mágico,talvez um dos melhores depois da década de setenta......
Foi um momento muito importante da banda para poder manter-se na ativa........
Abraços,
Gustavo
parabéns pelo Blog, O Yes simfônico é bom prá caramba mesmo. E quanto ao magnification, para mim é um dos melhorews discos do YES, super elaborado, mas enfim, cada um tem sua maneira de ouvir. Abraço! - AFONSO - SC.
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