O Magellan, neste álbum, "Symphony for a Misanthrope", lançado em 2005, ou seja, bem recente, é o espelho do rock progressivo da atualidade, ou o Neoprog, como queiram e neste trabalho o irmãos Gardner, Trent e Wayne, dão uma demonstração da vertente sinfônica que possuem e associando-as a alguns conceitos do metal, conseguem obter um resultado bem interessante.
Logicamente com a ajuda de algumas figuras muito conhecidas do mundo progressivo, como Steve Walsh e Robert Barry, tomaram possível esta fusão de estilos tão distinta, mas que ao final das contas consegue convencer e agradar, mas alerto que, não há grandes novidades musicais.
A sonoridade em alguns momentos lembra o trabalho do Dream Theater, ao qual tenho algumas restrições, mas isto é coisa pessoal e não há intenção alguma e desmerecer o trabalho da banda com este comentário, é apenas um exemplo, portanto, o trabalho apresentado pelo Magellan não é inédito, porém é um bom trabalho que merece ser explorado.
A música de abertura, "Symphonette" um instrumental, chega a ter três tecladistas ao mesmo tempo, parecendo mesmo uma orquestra sinfônica que em dados momentos é acompanhada da guitarra nervosa de Wayne Gardner, com pesados rifs dando a vibração necessária para compor o cenário desta curta composição.
Na sequência, "Why Water Weeds?" é uma bela e harmoniosa canção apoiada na voz de Trent Gardner que também manda muito bem nos teclados como sempre, dando a tônica desta difícil composição que está repleta de boas harmonizações.
A música, "Wisdom", que antecede a "Cranium Reef Suite", é a preparação necessária para a longa suíte, de quase uns vinte minutos, praticamente toda instrumental, sob o comando de Trent Gardner e seus sintetizadores que facilmente deslizam nos variados arranjos, sempre muito bem acompanhado da guitarra de Wayne Gardner que vez por outra arrisca um backing vocals.
Inteligentemente a próxima música, "Pianissimo Intermission", tem a função de colocar as coisas em seus devidos lugares, pois como a suíte anterior é extremamente vibrante, um piano clássico é acionado para baixar a adrenalina provocada pela música anterior, tendo como missão, dar sentido a próxima música, "Doctor Concoctor" que começa de forma bem irada, na pesada guitarra de Wayne Gardner que agora é acompanhada de perto pelos teclados de Trent Gardner.
O fechamento do álbum é feito pela música, "Every Bullet Needs Blood", que de forma muito equilibrada, equaliza o espírito deste álbum, que se não chega a ser uma grande surpresa, é pelo menos uma boa opção para quem quer estar próximo a uma sonoridade mais contemporânea, mas que por conta de conceitos musicais do passado, nos remete a alguns momentos muito vividos no passado.
Trent Gardner / lead vocals, keyboards, trombone
Wayne Gardner / guitars, bass, backing vocals
Guest musicians:
Joe Franco / drums and orchestral percussion
Robert Berry / drums & bass on "Why Water Weeds?"
Steve Walsh / keyboards on "Symphonette"
Dave Mannion / keyboards on "Symphonette"
Tracks:
1. Symphonette (instrumental)
2. Why Water Weeds?
3. Wisdom
4. Cranium Reef Suite
Part one: "Youthful Enthusiasm"
Part two: "Psych 101"
Part three: "Primal Defense"
5. Pianissimo Intermission (instrumental)
6. Doctor Concoctor
7. Every Bullet Needs Blood
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1. Symphonette (instrumental)
2. Why Water Weeds?
3. Wisdom
4. Cranium Reef Suite
Part one: "Youthful Enthusiasm"
Part two: "Psych 101"
Part three: "Primal Defense"
5. Pianissimo Intermission (instrumental)
6. Doctor Concoctor
7. Every Bullet Needs Blood
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"Why Water Weeds?"
"Every Bullet Needs Blood"
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Gustavo
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