Este álbum tem um significado muito grande para mim, pois foi o segundo álbum do Camel que eu tive acesso, logo após ter conhecido e escutado muito o álbum "Moonmadness" que é uma joia raríssima do cenario progressivo.
O que aconteceu foi o seguinte, comecei a escutar o álbum "A Live Record" obviamente pelo disco 1, lado A, depois o lado B, passei para o disco 2, escutei o lado A, até ai tudo bem, quando passei para o lado B, os problemas começaram, pois eu não conhecia nenhuma das músicas e sem eu saber, por um erro de fabricação, o lado B estava prensado de traz para frente, então o que se escutava era muito esquisito e logicamente eu achei aquilo uma coisa horrível, impossível de ser escutado.
Só descobri o acorrido quando por acaso, algum tempo depois entrando em uma loja de discos lá no Rio de Janeiro que na época, tinha poucas, mas boas lojas de discos, só que infelizmente sem teve um grande centro musical como a Galeria do Rock aqui em Sampa que resolve de "A" a "Z" o problema de qualquer roqueiro, então às vezes era complicado ter acesso a este tipo de música, como estou afastado a um bom tempo do Rio, espero que esta situação tenha melhorado.
Logo dei de cara com um álbum do Camel que eu não conhecia, chamado "The Snow goose" e reconhecendo o nome de algumas das músicas, lembrei-me do álbum "A Live Record" e pedi para o cidadão que me atendia botar na vitrola só para ter certeza que era o que tinha escutado e lógico, não era o que havia escutado e naquele momento eu estava diante de um dos melhores trabalhos do Camel, senão o melhor.
Eu acho que ainda tenho este LP e se assim for, dou uma ripada para mp3 e eu completo a postagem com o disco 2 lado B prensado ao contrário, para quem nunca teve a oportunidade de escutar, poder se divertir um pouco.
Curiosidades a parte, o álbum "A Live Record" é fantástico, está recheado com as melhores músicas do Camel, sacadas logicamente da fase mais inspiradora da banda, contando praticamente com sua formação clássica e com uma apresentação impecável e exemplar, ou seja, é um álbum que não pode faltar na coleção, super-recomendado, inclusive para quem não tem muito contato com o rock progressivo.
Músicos:
Andrew Latimer: Guitarra, Flauta, Voz
Peter Bardens: teclados
Doug Ferguson: Bajo
Andy Ward: Batería, percusión
Mel Collins: saxofones, flauta
Richard Sinclair: Bajo, Voz
Track-list:
CD 1
01 - Never Let Go (7:21)
02 - Song Within A Song (7:01)
03 - Lunar Sea (8:56)
04 - Skylines (5:38)
05 - Ligging At Louis' (6:34)
06 - Lady Fantasy (14:15)
CD 2
01 - The Great March (1:45)
02 - Rhayader (3:07)
03 - Rhayader Goes To Town (5:13)
04 - Sanctuary (1:09)
05 - Fritha (1:23)
06 - The Snow Goose (3:02)
07 - Friendship (1:35)
08 - Migration (3:52)
09 - Rhatader Alone (1:47)
10 - Flight Of The Snow Goose (2:59)
11 - Preparation (4:10)
12 - Dunkirk (5:26)
13 - Epitaph (2:35)
14 - Fritha Alone (1:22)
15 - La Princesse Perdue (4:46)
16 - The Great March (1:50)
Parte 1, Parte 2 e Parte 3
"Never let go"
"Lunar Sea"
"Lady Fantasy"
6 comentários:
Comigo aconteceu praticamente a mesma coisa, no tocante a um lado do disco ter sido gravado de traz pra frente: só descobri isso tempos depois, quando um balconista me revelou.
Caro Roderick,
Que bom ler isso, pois se não ia parecer história de pescador contada por mim.......
Abraços,
Gustavo
Creio que a fase mais criativa do Camel vai de 73 até 77.
Fizeram algumas pérolas nos anos 90; Dust And Dreams é uma delas, mas nunca mais repetiram o som do início da carreira.
Caro Gustavo,
Vou invadir seu espaço, na tentativa de sanar uma dúvida. Se vc preferir, pode apagar meu comentário depois.
Foi em 2007, que comecei a baixar músicas, na internet. Eu apanhava muito, e não estava conseguindo gravar. Um técnico me ensinou e instalou o Nero. Aproximadamente, um semana após, quando eu estava gravando um disco, deu error, e o cd ficou preso no gabinete. Não conseguimos mais encontrar o técnico que instalou o Nero. Outro técnico , me falou que tal problema aconteceu, devido eu estar gravando em velocidade muito alta. Ele me aconselhou a gravar na velocidade 8. Depois disso, até hoje, não tive mais problema no Nero. E ele falou também, que não importa a marca do cd, o segredo de uma longevidade, está na velocidade, e que muitos que vendem cd piratas usam a velocidade máxima, 48, por isso os cds acabam por apresentarem defeitos.
Vc concorda com isso?
Há anos atrás, ainda neste século, aqui, em Belo Horizonte, apareceu uns cds digipack, cópias fabricadas em São Paulo , vendidas a 25 reais. As primeiras que comprei, não apresentaram defeitos, as outras, posteriormente, sim. Só nesta semana, um cd do krokodil e outro do jeronimo, estavam pulando. Creio que é pq os vendedores gravam em velocidade alta, não? O que vc pensa a esse respeito? E tenho 27 cds assim, e 32 cópias,com as capas mutiladas, que eu comprava, antes de ter um computador...
Perdão por tomar seu tempo.
Abraços
Roderick,
Essa explicação está correta, pois quanto menor for a velocidade de gravação, maior será a longevidade do conteúdo gravado.
Outro fator importante também, é a capacidade de processamento do equipamento (micro), portanto, eu deixo o Nero determinar a melhor velocidade de gravação e eu não tenho tido problema de forma alguma.
Quanto às mídias de gravação, o ideal é usar de fabricantes conhecidos (Sony, LG e etc...), pois as mídias mais baratas, principalmente da China, apresentam muitos problemas de fabricação.
Como a diferença de preço não é significativa, o melhor e garantir a qualidade......
Abração,
Gustavo
Gustavo,
Recentemente, meu velho e bom cd player pifou... Segundo o técnico, não existe mais peça dele no mercado...
Comprei um mini system, da sony, de 140 w. de potência. Estou satisfeito.
Muito obrigado por sua resposta.
Tudo de bom pra vc!
Abraços
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