sexta-feira, novembro 30, 2012

RICK WAKEMAN - "Journey To The Centre Of The Earth" - 2012

Para mim foi uma grande e grata surpresa quando vi postado no blog, LEONARDINSKY, o álbum, “Journey To The Centre Of The Earth”, com uma nova leitura feita pelo próprio autor, claro, Rick Wakeman, primeiro e único, em sua majestade, conquistada pelo seu exagerado talento, carisma e humildade. 

Um acontecimento desta magnitude, de forma alguma poderia ficar de fora aqui do blog, portanto, aos amigos do blog, LEONARDINSKY, faço questão de pedir licença e postar em paralelo esta gratíssima novidade que com certeza vai deixar o meio artístico e musical em ponto de ebulição. 

Primeiro, entendo que vale uma rápida reflexão, do por que em voltar no tempo e mexer em algo perfeito por natureza, pois é como se Leonardo da Vinci, pudesse voltar e repintar a Monalisa, como se algo não tivesse perfeito com aquela pintura. 

Confesso que não consigo chegar a uma conclusão publicável sobre este acontecimento, pois faz poucas horas que eu tive acesso ao álbum, mas que eu achei esta releitura muito bem vinda, isso eu achei mesmo, principalmente por ela ser uma prova que o Mestre dos Mestres está mais na ativa do que se poderia imaginar, portanto, isto sinaliza que muita coisa boa ainda vai sair daquele brilhante cérebro loiro. 

Rick Wakeman está muito animado com este álbum e comentou em uma entrevista:  "Ele teve em sua primeira versão,  36 minutos de duração, pois era tudo o que poderia ser gravado em um disco de vinil.  

Eu pensei que seria ótimo fazê-lo como eu sempre planejei: como um épico de 55 minutos e  isso é exatamente o que está sendo  feito e está ficando uma versão muito, muito especial." (Se Rick Wakeman está assim tão eufórico, imagine os seus fãs quando tiverem acesso a ele.)   

Esta nova leitura ganhou uma voz feminina, um novo narrador e logicamente a novos e modernos arranjos e letras, que nos levam imediatamente a uma viagem no tempo e espaço, diretamente para era de ouro da primeira geração do rock progressivo, a década de setenta. 

Não tem jeito, mas é impossível não fazer alguma menção a década de setenta, mas tudo o que eu conheço sobre música de qualidade nos últimos cinquenta anos saiu deste tempo, dividiu-se em várias vertentes e de lá para cá, muito pouco ou praticamente nada foi feito, então, quando vejo uma “lenda viva” tomar a iniciativa em interagir com sua própria obra e talvez a máxima, isso pode ter como significado, o nascimento de uma nova “era” para a música. 

Fazer algum comentário neste momento não seria prudente, portanto amigos, como sempre faço diante deste tipo de situação, vou omitir meus sentimento em relação a este trabalho e dar um tempo a mais para a sua completa maturação, pois este álbum sem dúvidas merece ser explorado com muita atenção e carinho

É claro que existem passagens muito semelhantes ao original de 1974, portanto, como vivi intensamente esta época, alguns fatos marcantes de minha vida há muito tempo esquecidos, voltaram à mente com uma clareza de detalhes assustadora, portanto, só por isso e sem levar em conta se realmente é um grande álbum ou não, eu sem medo de estar errando, recomendo este trabalho que sem dúvidas ao seu tempo vai se mostrar mais uma pérola do rock. 

Aproveito também para parabenizar o blog, LEONARDINSKY, por mais uma vez ter sido o pioneiro em divulgar e nos brindar, disponibilizando este material tão precioso e imensurável, portanto, em meu nome e de todos que aqui frequentam, “muito obrigado e vida longa”, por esta iniciativa.

ALTAMENTE RECOMENDADO!!!!

Tracks:
01. The Preface (1:09)
02. The Journey Overture (2:25)
03. Journey's Dawn (3:38)
04. Crystals (0:33)
05. The Gothic Cathedral (1:06)
06. A Quest For Water (1:18)
07. The Hansbach (2:54)
08. Fervent Prayer (0:41)
09. The Recollection (2:32)
10. Lost & Found (0:44)
11. Echoes (3:49)
12. 4 Miles (0:17)
13. The Reunion (2:42)
14. A New Vista (0:49)
15. A World Within A World (2:13)
16. The Raft (1:06)
17. The Battle (5:55)
18. Cumulus Clouds (0:37)
19. The Story (2:01)
20. The Cemetery (1:28)
21. Quaternary Man (4:49)
22. Mastodons (0:53)
23. The Forest (2:30)
24. Ages Of Man (1:55)
25. The Tunnel (1:53)
26. Hall Of The Mountain King (0:52)
27. Mount Etna (3:17)

 "Journey To The Centre Of The Earth" - 2012


COMENTÁRIOS E OPINIÕES DOS AMIGOS:

Carlos "The Ancient"; 4 de dezembro de 2012 13:36



Mano Véio, como sempre eu li com muita atenção sua resenha, e sempre procuro encontrar uma deixa para escrever algo que venha a complementar ou enriquecer mais ainda o conteúdo postado, e como sempre, encontrei algo muito interessante e que vale a pena ser destacado..


Você fez uma menção extremamente importante sobre a Década de 70....Na época que Rick lançou Jornada ao Centro da Terra, o rock havia chegado na minha opinião em seu ponto alto no que diz respeito à maturidade e riqueza cultural....

Basta ver o que estava acontecendo naquela época na cena musical....A década de 70 será ainda lembrada e valorizada da forma que realmente merece!!!

Estes dias eu estava vendo um documentário sobre a trajetória do rock onde foi dado um destaque ao festival de Woodstock...O que era aquela plateia????? Um bando de neguinhos completamente loucos, sujeira, sexo livre, mulher pelada, ....E de repente, uns anos mais tarde você vê um público sentado de forma comportada e civilizada em suas devidas cadeiras, assistindo uma apresentação do Emerson Lake and Palmer em Pictures an Exhibition....Tal mudança de comportamento comprova a tese do Véio Dead, que de uma hora para outra houve um salto de qualidade em um curto espaço de tempo.....Não apenas musical, mas também no comportamento..... E Rick Wakeman foi sem dúvida um dos maiores precursores nessa mudança.

Nossos tempos hoje são extremamente difíceis, estamos vivendo desde a década de 80 um retrocesso no que diz respeito a cultura em geral....O foco tem sido a velocidade e os reflexos, existe uma corrente que estimula a inteligência lógica, que sufoca a inteligencia analítica....

Nós somos da geração que desenvolveu a inteligencia analítica e o Conhecimento de Mundo....Por isso o impacto do lançamento deste álbum de Rick Wakeman está limitado apenas nas redes alternativas e afins...Porque somos a minoria que vive na linha de tiro Mano Véio!!!!....Nós perdemos a guerra!

Somos da época em que quando Rick Wakeman lançou a primeira Jornada ao Centro da Terra, veio ao Brasil com o status de Mago dos Teclados...O Maior e Melhor do Mundo....E se ele viesse no mês que vem?????

A geração de hoje por meio de seus celulares e tablets, vive antenada com as coisas que acontecem no mundo, mas desconhecem o "Conhecimento de Mundo" ...... 

Parabéns a Rick Wakeman que ainda tem o carisma e a magia para tornar "esse mundo" um pouco mais inteligente e porque não, mais belo!!!!!!!!!!!!

ABRAÇO......FORÇA.....SUCESSO!.....E Malditos sejam os Sex Pistols!!!!!

Carlos "The Ancient"



Gustavo 5 de dezembro de 2012 00:26

Carlão,
Vamos lá.... 

Eu entendo que a década de setenta, é um ponto fora curva..... nunca mais vai haver uma época como aquelas..... não existe bom senso para isso....

Ela é tão rica e permanece ainda muito viva, servindo de orientação para muita gente boa que tem por ai.....

Todas as grandes bandas que fizeram um bom trabalho são cultuadas até hoje por nós (dinossauros), mas principalmente por jovens que não fazem a menor ideia do que aconteceu naqueles tempos, mas são atraídas e encantadas quando tem acesso a esse de música......

Um bom exemplo desta orientação está em uma banda holandesa chamada "Epica" que produz um metal-sinfônico de primeiríssima qualidade...... 

Acredito que se Rick Wakeman fosse fazer um show
como o que houve no Brasil em 1975, no mês que vem, ia ter casa cheia sim, pois no fundo os jovens querem música de qualidade, fato que não acontece há muito tempo, principalmente aqui no Brasil.....

Há uma semana eu comprei o blue-ray, “Celebration Day” do Led Zeppelin e o que mais vi na plateia, foram jovens enlouquecidos por uma banda de quase setentões (exceção para o filho de John Bonhan) que ainda tocam muito mais do que qualquer banda da atualidade.... 

Alguém ainda lembra do movimento Grunge de Seattle???? ..... 

Com AC/DC é a mesma coisa, basta assistir ao show da Argentina que o que se vê é a mesma coisa..... e este mesmo fenômeno eu assisti com o Yes há uns dez anos atrás, ou seja, se pinta algo de qualidade, é casa cheia com certeza e por isso, tenho fé que ainda não perdemos a guerra, apesar da desolação provocada pela década de oitenta e que se arrasta até hoje......

Amigo tudo que você disse em seu comentário, faz todo o sentido e está absolutamente correto, mas eu sou um otimista de plantão e acho que dias melhores virão.......

Grande abraço,

Gustavo



Carlos "The Ancient" -5 de dezembro de 2012 12:31

Eu tento ser otimista Mano Véio.....tento mesmo!!!!! Mas o meio em que vivemos hoje - principalmente por força da mídia aberta e fechada - depõe dia a dia contra tudo aquilo que quero acreditar!!!...O mais importante na verdade, é o espaço que você abriu, para fazermos a nossa parte!!!!!!!!!!..E vamos pra próxima rodada!!!!!

Do fundo do meu coração!!!

ABRAÇO....FORÇA....SUCESSO!!!!!

Carlos " The Ancient"


Dead or Alive - 9 de dezembro de 2012 09:34

Gusavo não sei se vc não quer entender, ou é mais teimoso que eu....se e no condicional mesmo, Rick viesse viria só ele!!!!!!!!!!!Gustavo acorda!!!!!Qtos como ele viriam? Qtos como AC/DC? Tive de explicar outro dia prum crente que num tem nada a ver com deus e o diabo e sim com corrente contínua e alternada. Não temos substitutos a altura, tõ ouvindo o PFM e me diz quem faz o que eles fazem? Um cara me disse outro dia: o Banco!!!!!!!Catso o BMS tá completando 40 anos de carreira e de música italiana posso dizer que entendo um pouco prq já contei que trabalhei num resgate de arquivos perdidos na época do fascismo e tem dois discos no museu do PFM que pr um acaso da vida só eu tenho os originais e nem eles possuíam, enviei e eles foram super gentis e etc e tal e hj nos correspondemos faço parte de uma comunidade que eles me inseriram, mas te pergunto, o que tá nascendo na itália de prog, rock, pop? 

Qual banda hoje faz sucesso pelo talento e etc e tal?

Nada, niente, nenhuma, nós dinossauros (eu não sou um lobo) ficamos repostando pra nova geração ver sepega tesão pela coisa, mas o maior sucesso do Terço chama-se 1974!!!!!!!!!!!!!1974????????????tamo em 2012 puta vida outro século meu amigo e amigos, mudamos de século e ainda não surgiu outro Yes, outro Deep Purple, outro PFM ou qto mais um Jethro Tull, o Ian não tem mais voz nem banda e continua cantando pra não morrer; o Glenn Hughes lança 03 discos or ano prq se parar de trabalhar pode ter uma recaída e voltar pras drogas, toca em tudo que chamam e quem pode hoje ser chamada a "Voice the Rock"? 

Gustavo tamo sem direção, a alcatéia tá agora pelo interior, e vc precisa ver a qualidade de som e música que se ouve aqui. Na minha adolescência com um tdk e um amplificador, fazia um som muito melhor num fuca do que esses merdas nas saveiros deles que passam tocando uma merda que dizem ser funk (Funk é Funk-a-delic, James Brown e não "vou me abaixar até perder a calcinha vem aqui cachorrinha que no p...sou o máximo e mato meganha!!!!!!!!!!!!!!!!)o som tudo rachado e os caras entupindo de ganhar dinheiro instalando essas merdas. 

Cara vc não ouve num carro que não seja o do Dê (ih tá puto quebrou ontem,rs) uma música decente e tem uma rádio aqui que de sábado um amigo faz um som a tarde mas tb não explica pricas e rola uma salada que não vai levar a lugar algum. Acabou o AntºCelso e a Máquina do Som e tentaram reviver as rádios rcks mas os donos querem dinheiro e aí.........cansei, e cansei vcs né, mas Gustavo não tem volta, vamos ser ou somos aqueles velhinhos do cocoon e olhe lá e vira o gramofone rolando Locanda Della Fate, ou RRR que só lançou dois lps, Maschera de Cedae outros que na itália ainda rola, prq aqui..............

Enjoy!!!!!!!!!!!!!!!

Gustavo - 9 de dezembro de 2012 12:03


Dead,
Não tem jeito...... pois, além de muito teimoso e otimista, eu também sou um sonhador...........

As coisas não acontecem no Brasil, por conta de um bando de bajuladores, lobistas e toda a raça FDP’s que se dizem brasileiros e que só pensam em mamar nas tetas do governo e portanto, nesta situação, a “cultura” foi parar na casa do caraglio...........

Por isso somos invadidos por "Micheis Telós" e Cia.... em nossos lares via TV, Rádios e as maldidas Pick-ups, com seus Funks, Axés, sertanojos e toda a sorte de escória musical inventada até hoje.......

Iniciativas como o “Projeto Aquarius”, que trouxeram Rick Wakeman, Genesis e diversas Sinfônicas de todo o mundo ao Brasil, com certeza não deram dinheiro, mas tiveram casa cheia (Quinta Da Boavista no RJ e Parque do Ibirapuera em SP), por um público ávido por música de qualidade.....

Você está corretíssimo em sua dissertação, pois é a mais absoluta realidade, mas se mesmo as bandas capengas do jeito que estão, não chegarem até o público jovem aqui no Brasil para que possam ter contato com os “velhinhos” que com toda a ordem de dificuldade, ainda fazem o melhor rock do mundo, pois ai sim, tudo estará perdido e o final dos tempos mais próximo do que nunca esteve....

Sem dúvidas, é uma tarefa árdua, mas sem sonho, nunca haverá a possibilidade da realidade, portanto, Dead, apesar de você ter colocado diante de meus olhos a cruel realidade que vivemos, eu vou continuar acreditando que dias melhores ainda virão, pois senão, é melhor fechar o “buteco”, deixar rolar do jeito que está e esperar o dia do Apocalipse chegar...............

Seu depoimento é muito importante e pragmático e do fundo do meu coração, eu torço para que muitos possam ter acesso a ele e reflitam sobre tudo o você disse...........

Um grande abraço,

Gustavo



Dead or Alive - 9 de dezembro de 2012 14:15

Cara num disse que desisti só pintei nossa realidade, prq acha que moro na floresta com animais como eu? Cara as cidades hoje são assim, a música e só da música falamos até agora, tá um lixo e não fossemos nós, como chegaria nas ~mãos de muitos o que é lançado? 

O progexhibition que postei com 7 cds não tem a vend ao país e por aí afora, o Rick que vc trouxe foi um bálsamo pros meus ouvidos, mas com fico puto de um dave brubeck não ter a mesma audiência, cara até o Musselwhite mestre da harmônica os caras não baixam e querem entender de Blues prq ouvem Warren Haynes? Cara, ele bebeu lá como Keynne, Jonni Lang, e outros tantos. 

Só existe ainda BBKing prq um Clapton e outros o resgatam sempre, o Santana foi o último a tocar com J.l.Hooker, num disco de parcerias e vendeu? Nada, ng liga, ng dá valor, o que digo é que entristece, e muitas vezes queria postar mais coisas. 

Tenho muito material, mas uma hora pra subir um disco? uma semana pra derrubarem, ou qdo vc vai ver acesso mínimo? Da minha safra antiga que não caiu com o mega e cia, restou um VdGG com mais de 1500 downs e nem é um dos melhores discos, se ficassem onde estavam a média dos posts desde 2008 qdo comecei seria na faixa de 3 a 5 mil downs e prq? Prq ng tem grana? Ou prq ng tem acesso? 

Não posso postar um Deep Purple que o blogger tira, não sei prq Scorpions tb não, sei lá prq to no ar ainda, então cara sonhar? Porra sonho a séculos, cantei Lar de Maravilhas com os caras, fiz backing com SNdCD, conheci a Casa Encantada e estive em vários lugares como Iacanga tomando choque (bem lembrado pelo Ancient); em Saquarema vi madame rita não subir ao palco prq só tinha pião e tava chovendo. 

Cara nós subimos e tomamos choque e o escambau mas tinha o Peso, Made e muitas outras, sonho irmão, sonho sim, mas choro muito mais por não conseguir realizar nada que mude esse quadro decrépito que vemos hoje e perdoe minhas lamúrias, são só lagrimas de um lobo velho.


Enjoy!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Carlos "The Ancient" - 11 de dezembro de 2012 17:28

Eu já disse uma vez e repito....Nós somos os Herois da Resistencia, Os Sete Samurais, A Sociedade do Anel, o Exército de Brancaleone.......Nossos heróis ao contrário dos de Cazuza ainda estão vivos ou sendo dizimados pelo câncer!!!!!!!!!

Na Alemanha, essa geração que está aí é conhecida como a Geração do Zero à Esquerda.....eu por força profissional tive a oportunidade de morar em diferentes regiões do Estado, e em cada uma delas , a estatística sempre esteve de forma esmagadora a favor do Forró e Sertaneja Universitário e Pancadão ( recuso-me a usar o termo Funk, porque Funk é outra coisa...quem quiser saber que vá procurar e pesquisar na internet...).

As Festas de Peão Boiadeiro e as Micaretas da vida sepultaram a verdadeira riqueza cultural formada nos anos 70 ... eu ainda vou escrever um livro sobre o que realmente foi a década de 70, e o quanto ela representou.. ( ou poderia) ter representado para as próximas gerações.

Eu vejo que estamos tendo a triste oportunidade de ver uma geração inteira de gênios sendo dizimada, e se a coisa continuar da forma como está, em alguns anos estaremos mergulhados de novo em uma nova Idade Média –a cultural - .....Pelo aspecto tecnológico o mundo vai bem obrigado......Mas essa mesma tecnologia força como eu disse, a necessidade de desenvolver uma inteligência lógica e não analítica.....

Quando eu era adolescente me trancava no quarto e ficava ouvindo Tales From......e imaginando o que significava tudo aquilo.....Hoje em dia ninguém tem saco para entender isso, porque 20 minutos parado no quarto é uma vida......

Sinais dos tempos....Respeito você Mano Véio pelo seu otimismo......eu queria ser assim......mas eu acho que o final da estória está mais para a metáfora de In To The Void do Sabbath do que Future Times do Yes.....

The Ancient

P.S....Véio Dead.....faz tempo que se num posta nada do Ramones!!!!!!

domingo, novembro 25, 2012

BY THE POUND - " Homenagem aos 40 anos do álbum Foxtrot" - 2012 (NOVA DATA)



Amigos, agora é para valer, e a nova data ficou para a próxima sexta-feira, dia 07/12/2012, portanto, não percam a oportunidade de assistir ao show do "By The Pound", que havia sido cancelado, por motivos de médicos de um dos músicos, mas agora está tudo bem e vai rolar um rock de primeiríssima qualidade.   

Esta é uma convocação geral para os amantes do rock progressivo, pois a banda, ”BY The Pound”, vai se apresentar na próxima sexta-feira, dia 07/12/2012, em Belo Horizonte na casa, NO FUNDO DO BAÚ Lounge'n Beer, às 22 horas,  para comemorar os quarenta anos do álbum, “Foxtrot” do Genesis, com entradas a R$ 10,00 para as mulheres e R$ 15,00 para os homens. 

O acontecimento é simplesmente imperdível por três grandes motivos, sendo um, por conta do álbum que é um ícone do rock progressivo, outro, por ser um trabalho do Genesis e o principal motivo, o próprio “By The Pound”, que vai muito além de ser uma banda cover, interpretando fielmente essas complexas peças do Genesis, nos remetendo a atmosfera setentista que marcou a primeira geração do rock progressivo. 

Soube que estão prometendo algumas surpresas além das músicas do álbum “Foxtrot”, portanto amigos, vamos preparar nossos corações, pois as emoções serão fortes, posso garantir, por que eu vi a banda em ação bem de perto em outra oportunidade e sei muito bem o que esperar deste show. 

Quanto ao álbum, Foxtrot é o quarto álbum de estúdio do Genesis e foi gravado em outubro de 1972, contanto com sua formação clássica que era formada por Peter Gabriel, Tony Banks, Steve Hackett, Mike Rutherfort e Phil Collins. 

Justamente este álbum, que praticamente teve todas as suas músicas elevadas à categoria de clássicos do rock, como “Watcher Of The Skies”, “Get 'Em Out By Friday”, “Can-utility And The Coastliners” e “Time Table”, ele foi também o berço da música, “Supper’s Ready”, uma suíte com quase vinte e três minutos de duração, simplesmente a síntese e a essência do rock progressivo em uma só musica, com toda a sua energia e magia, igualando-se a grandes clássicos, como, Tarkus do ELP ou de “Atom Heart of Mother” do Pink Floyd, tamanha a sua grandeza, generosidade musical e poder de atração. 

A importância desse show, não se limita apenas em ser uma noite muito divertida com um rock de qualidade, mas o foco, acredito que esteja na coragem dos cavaleiros do “By the Pound” em não se intimidar com grandiosidade de músicas com quatro décadas de existência, que cada vez mais, ficam atuais e mortíferas, pois com estas músicas não se brinca, não tem espaço para músicos sem talento e garra, portanto, uma grande noite nos aguarda.


IMPERDÍVEL!!!!!





Watcher Of The Skies

Supper's Ready


COMENTÁRIOS E OPINIÕES DOS AMIGOS:

"Carlos - The Ancient -29 de novembro de 2012 14:23

O Genesis é uma banda ímpar na história da música, não do rock progressivo, mas em toda a história da música do século XX. São tantos os aspectos que envolvem o curto e infinitamente rico período em que Peter Gabriel participou da banda, que fico imaginando que desdobramento o Genesis teria, se Peter tivesse permanecido pelo menos até o início dos anos 80....

Fato! Após a saída de Peter, ele simplesmente sepultou o Genesis de sua carreira.... ( salvo o Festival das Flores e uma regravação modesta de Carpet Crawlers), ninguém jamais pode ver novamente o que efetivamente era essa banda no palco....Ao contrário de Roger Waters e tantos outros, Peter Gabriel jamais se valeu de sua fase no Genesis para promover sua carreira solo, nunca cantou uma música, nunca fez aqueles famosos shows – caça-níqueis –revival.....nunca precisou vestir uma de suas memoráveis fantasias para ficar em evidência....

Seguiu uma carreira solo única, diferente de tudo que havia feito no passado,.....Quando vejo as fotos daquela época, ou as performances em vídeo, passa-me a impressão de que aquele Peter morreu em 1975...Sumiu com o fim da banda, sem deixar traços....

Certa vez no antigo Som Pop, vi um clip de Peter cantando se não me falha a memória, uma canção chamada Modern Love, com um uniforme de rúgbi à frente de uma escada rolante....Surreal, inusitado, a cara de Peter, mas muito longe do melancólico alienígena de Watcher of the Skyes.....

Nem o próprio Genesis se atreveu a fazer algo semelhante............Mesmo porque não tinham o carisma e a força de Peter, apenas o ciúme descarado de Phill Collins e Michael Rutherford que estavam mais preocupados com o spotlight sobre suas cabeças do que manter a força criativa da banda......
A memória viva do que efetivamente o Genesis foi na história contemporânea da Musica e Arte ( insisto aquilo está muito longe da definição Rock) está nas mãos de bandas tributos como o excelente The Musical Box Project e o surpreendente e brasileiríssimo By The Pound....

Penso que estas bandas estão isentas de críticas e jamais poderão ser acusadas de não seguir adiante criando suas próprias composições – diferente da discussão aberta na ocasião do post do Tributo ao Yes – Pois estas bandas de uma certa forma, estão proporcionando às novas gerações algo que nem o próprio Genesis ou Peter Gabriel poderiam proporcionar nos dias de hoje, o retrato vivo e fiel de um breve momento da música contemporânea, Um momento rico, maravilhoso, único que ficará preso para sempre à uma época que jamais retornará....Salvo nestes instantes mágicos em que bandas como o By The Pound brilham no palco retratando de forma única um tempo em que a música para o Genesis era apenas a parte de um todo chamado Obra Prima.....

Desculpe pela ausência...................mas assim como você Mano Véio, eu também vivo na linha de tiro............

Abraço a todos Capitães e Navegantes deste digníssimo Blog...e em especial a você Mano Luciano!!!!!! Valeu pela lembrança....

A TODOS.....DO FUNDO DO MEU CORAÇÃO!!!!!!!!!!!!!!!
ABRAÇO....FORÇA....SUCESSO......
CARLOS “THE ANCIENT”

À TURMA DO BY THE POUND......VOCÊS DEVERIAM ESTAR NO HORÁRIO NOBRE MOSTRANDO PARA ESSA GERAÇÃO PERDIDA A GRANDEZA E BELEZA DO SEU TRABALHO...INFELIZMENTE BELEZA É UM ARTIGO QUE ANDA EM FALTA NA ARTE DO SÉCULO XXI.....E CONSEQUENTEMENTE NO HORÁRIO NOBRE...................'



Phenomenon 29 de novembro de 2012 21:54

Sabias palavras Carlos! Gosto muito de ler sempre suas opiniões! Mas será que você não dá uma chance nem aos 2 primeiros discos do Genesis pós Peter Gabriel - A trick of the tail e wind and wuthering? Gosto demais desses discos... Não tem mais tanto aquela magia dos clássicos com o Gabriel, mas acho que eles mantém uma qualidade excepcional! Abraços a todos!

Luciano

Roderick Verden30 de novembro de 2012 07:17

Concordo com o Luciano. E ainda incluo os fraquinhos, mas com remanescentes de boas músicas,"...And then there were threee..." e o "Duke". Gosto também do lado 1 do "Genesis"(o do cubo), mas o lado 2 é terrível!


Carlos "The Ancient" 30 de novembro de 2012 13:50

Prezados Capitães e Navegantes!!!!!!!!!!!!!! O mais importante de tudo isso, é que estou tendo a oportunidade de mais uma vez está trocando idéias com duas grandes figuras de presença marcante neste blog Luciano e Roderick - O Lorde -
Eu penso que existem duas coisas muito distintas....Uma é o Genesis de Peter Gabriel, este é algo que como eu disse,jamais poderá ser classificado como rock, ou seja lá o que for...Se daqui a 200 anos aparecer um cara vestido de libélula e cantando uma música sobre um animal exótico que habita uma floresta subterrânea, ainda vão dizer..." Ah!...Eles estão imitando o Genesis de Peter Gabriel!!!!"
Outra....é o que o Genesis fez após a saída de Peter, isso sim pode sim ser considerado como Rock Progressivo, e dentro deste contexto, eu compartilho com a opinião de vocês sobre os álbuns citados acima .
E vou além.....Tenho na minha concepção, o Album Seconds Out, como o grande álbum ao vivo gravado na secunda metade da década de 70....
E agora se me permitem ir mais além...( e acho até que vou tomar porrada pelo que vou escrever.....Principalmente se o Véio Dead ler....) eu estou convencido que a execução e interpretação de Supper’s Ready neste ábum, é a melhor em toda a história da banda...
.Isso porque os músicos e Phil, adicionaram um elemento que até então nunca havia sido explorado e incorporado na música ( possivelmente por ela ter sempre sido tratada como uma peça de teatro, e não como uma música).....a EMOÇÃO!!!!! – Quem quiser conferir o que estou dizendo, confira e compare....tudo aquilo que aprendemos a amar no Yes, está incorporado de forma magnífica na performance de Seconds Out.
Mas como eu disse no início...........O mais importante de tudo isso, é estarmos reunidos novamente neste boteco virtual, discutindo obras escritas e gravadas a mais de 40 anos...Tristes sinais dos tempos que vivemos hoje em dia!!!!!!!!!!!

A todos, do fundo do meu coração!!!!!
ABRAÇO....FORÇA...SUCESSO!

Carlos “The Ancient”
....Brigado pelo espaço Mano Véio!!!!!!!!!!!!!!!!


Anônimo 30 de novembro de 2012 14:24

Roderick, eu gosto bastante do And Then There Were Three de 78. Acho um disco com um clima bastante viajado, ainda carrea um "ar progressivo", só que menos sofisticado e intrincado que os 2 anteriores, e ainda bem distante daquele som mais pop radiofônico da época de Misunderstanding, That`s all, etc. O Duke tem músicas maravilhosas ainda como Heatheze, Dukes Travel, Guide vocal...

Abraços

Luciano



Gustavo 30 de novembro de 2012 15:27

Amigos,
O Genesis sem duvidas alguma tem o poder de mexer com os sentimentos de todos e como existem dois Genesis muito distintos que representam duas épocas completamente diferentes, as opiniões divergem muito, o que natural e extremamente sadio.

De “The Lamb Lies Down On Broadway”, para trás, não ha o que comentar e para frente, o Genesis para mim, acaba em “Duke”, tendo em vista que dai para diante, a essência da banda extinguiu-se, desfigurando-se completamente das suas origens.

O álbum, “Second’s Out”, muito bem lembrado pelo Carlão, tem um significado todo especial para mim, pois eu estive presente a esta turnê do Genesis no Rio de Janeiro em duas oportunidades e pude sentir na pele, o que é ver e escutar “Supper’s Ready”, bem de perto dos meus ídolos...... é simplesmente indescritível..... e afirmo que todos os músicos naquele momento estavam se esforçando positivamente para suprir a grande ausência que Peter Gabriel fazia....

Quem quiser conferir este show e o de São Paulo que foram na mesma época, é só ir até o marcador do Genesis que os álbuns estão lá........

Há algum tempo atrás, fazendo uma referência a esta música, eu disse mais ou menos assim: “que nem Phil Collins havia conseguido estragar esta música, pois ela está à cima do bem e do mal, ganhou vida própria e não é mais uma música, mas sim uma entidade musical......”

Toda esta conversa foi estimulada por conta dos bravos músicos do “By The Pound”, que sem medo de levar na cara, executam o que de melhor o Genesis produziu......... 

Como sou uma “testemunha ocular e auditiva” da história desta banda, pois já há vi em ação, inclusive executando “Supper’s Ready”, o que um fato para se comemorar, eu fico muito feliz em poder estar junto a todos nesta celebração às artes e a cultura, portanto, Carlão, Luciano, Roderick e aos anônimos de plantão, só resta eu agradecer a participação e a contribuição de todos aqui no buteco...........

Um forte a braço,

Gustavo



Anônimo 4 de dezembro de 2012 23:50

Amigos, vou pegar a minha cerva no buteco ao som de 750.000 Anni Fa Làmore do Banco, pra buscar inspiração. Gostei de ler os comentários do Roderick e do Carlão. Pra começar, Roderick - Realmente o som do ... And then there were three... falta algo mesmo... Acho que falta grave. Sempre quanto eu o escuto eu coloco os graves do meu som no máximo. Mas do disco em si, não sei se estou sendo repetitivo, eu gosto do clima viajado dele... Falta um pouco de virtuosismo dos caras, essa é a única falha, mas no geral acho um bom disco. Sem esquecer, fiquei curioso pelo primeiro trabalho do Mike Rutheford, o primeiro do Tony Banks e os trabalhos do Anthony Philips - estes já tinha ouvido falar a respeito.


Carlão, estou surpreso pela segunda vez vendo você criticar o Phil como baterista! Ele e Bill Bruford para mim, na minha humilde opinião e pelo meu gosto pessoal claro, são a dupla dos bateras feras do rock progressivo. Deixo até de lado o badalado Cal Palmer. Outro baterista (animal!) que me chama muita atenção é o do Banco Del Mutuo Soccorso. Vale muito a pena uma atenção especial aos 3 primeiros discos deles sobretudo para quem não conhece, para sacar o baterista e os outros integrantes que chamam até mais atenção.

Abraços

Luciano



Anônimo 4 de dezembro de 2012 23:50


Amigos, vou pegar a minha cerva no buteco ao som de 750.000 Anni Fa Làmore do Banco, pra buscar inspiração. Gostei de ler os comentários do Roderick e do Carlão. Pra começar, Roderick - Realmente o som do ... And then there were three... falta algo mesmo... Acho que falta grave. Sempre quanto eu o escuto eu coloco os graves do meu som no máximo. Mas do disco em si, não sei se estou sendo repetitivo, eu gosto do clima viajado dele... Falta um pouco de virtuosismo dos caras, essa é a única falha, mas no geral acho um bom disco. Sem esquecer, fiquei curioso pelo primeiro trabalho do Mike Rutheford, o primeiro do Tony Banks e os trabalhos do Anthony Philips - estes já tinha ouvido falar a respeito.

Carlão, estou surpreso pela segunda vez vendo você criticar o Phil como baterista! Ele e Bill Bruford para mim, na minha humilde opinião e pelo meu gosto pessoal claro, são a dupla dos bateras feras do rock progressivo. Deixo até de lado o badalado Cal Palmer. Outro baterista (animal!) que me chama muita atenção é o do Banco Del Mutuo Soccorso. Vale muito a pena uma atenção especial aos 3 primeiros discos deles sobretudo para quem não conhece, para sacar o baterista e os outros integrantes que chamam até mais atenção.

Abraços

Luciano





Carlos ";The Ancient"; 5 de dezembro de 2012 12:46


E vamo que vamo!!!!!!!!!!!!!!!!! 

Meu caro Luciano!!!! Eu considero Phil Collins um baterista que sempre quis ser mais que um baterista....Por isso não conseguiu a excelência...Mas como já escrevi neste blog ( acho que ano passado ) eu o absolvo de todos os pecados só por causa da interpretação que ele deu a Supper's Ready...

O Roderick está falando do Genesis In the Beginning Mano Véio...O Trespass assim como seus sucessores são obras imaculadas

Pegue o Calling All Stations e faça como o Drama Mano Véio...dê mai uma chance!!!!!!!!!!!!!!!!

ABRAÇO.....FORÇA.....SUCESSO

Carlos "The Ancient"





Anônimo 5 de dezembro de 2012 19:17


Amigos, este bate papo está muito saudável! O nivel é diferente, comparado a esses fóruns de facebook, e outros, nos quais o que mais tem é gente querendo se mostrar. Eu fiquei curioso em ouvir o álbum Calling All Stations também. Assim que ouvir darei minha opinião. 

Quanto a Suppers Ready, realmente tem uma bateria perfeita e já vi bons músicos comentarem a complexidade dos compassos criados pala bateria dela. Acho que o Phil Colins tem muita sutilesa para tocar no uso dos pratos, a batida suave, baixinha, com pouca força... Esses bateristas como ele, Bruford, e alguns outros, mostraram que para tocar bem uma bateria, não precisa espancar o instrumento feito Keith Moon! 

Por falar em Genesis, sexta agora tem By The Pound em BH no fundo do baú!

Abraços!

Luciano




Anônimo 6 de dezembro de 2012 01:27


Gustavo, você está vindo a BH para ver o by the pound? Se sim, vamos combinar de tomar uma gelada lá!

Abraço!

LucianoResponderExcluir






Gustavo 6 de dezembro de 2012 10:00


Luciano,

Infelizmente meus compromissos profissionais estão impedindo a minha ida para BH e confesso que estou muito chateado com esta situação.
A nossa "gelada" vai ter que esperar um pouquinho mais, mas não faltará oportunidade, uma vez que, os negócios em que estou envolvido no momento estão direcionados para MG e minhas idas a BH serão constantes.

Caso você vá ao show e tenha contato com os músicos, por favor transmita a minha insatisfação em não poder fazer parte desta "celebração às artes e a música" que eles vão promover e aproveitando da sua boa vontade, faça um relato sobre suas impressões do show para ser publicado aqui no blog......

Um excelente show.....

Abraços,

Gustavo 

Carlos "The Ancient" 6 de dezembro de 2012 13:27

Luciano tem razão Mano Véio!!!!!!!!!!!! Seu blog tem carisma e humildade.... Já pensei diversas vezes em abrir o meu blog, mas aí eu penso.... "Pra que???? Eu me sinto em casa quando navego em suas águas.....Caras como Vc, Luciano, Véio Dead, Roderick - O Lorde - Não se acham por aí facilmente....somos uma estirpe em extinção!!!!! Mais uma vez eu agradeço o espaço que vc proporciona para expormos nossas idéias!!!!!!!!! Muitas vezes, controversas, outras polêmicas, mas acima de tudo, expressamos o que sentimos com o respeito e humildade característicos de uma geração diferenciada!!!! Somos Capitães, Navegantes, Exigentes, mas acima de tudo,,,Temos Bom Gosto!!!!! Desde meus tempos de adolescência, jamais troquei os botecos que eu frequentava....

ABRAÇO A TODOS!!!!

Carlos " The Ancient"




Gustavo 6 de dezembro de 2012 15:09

Carlão,

O blog é a minha cachaça, o local onde eu posso escrever as minhas memórias e onde eu não preciso representar "algo ou a alguém" e posso ser simplesmente um "escutador de música" (frase de Roderick Verden) falastrão.... livre de vaidades ou qualquer outro sentimento deste tipo, pois este ambiente não comporta essas mazelas da vida......

Eu noto claramente que todos que frequentam o boteco, de alguma forma compartilham do mesmo sentimento e mesmo nos momentos de divergência cultural, tudo flui com naturalidade e principalmente com muita amizade, portanto, acredito que o espaço seja realmente acolhedor e convidativo.....

Quem cria esta possibilidade com certeza não sou eu, muito longe disto, pois ninguém consegue nada de bom nesta vida agindo sozinho.... 

O mérito deste feito, é de todos que aqui frequentam, pois são os responsáveis diretos por tudo de bom que tem acontecido nos bate-papos...... 

Vida a longa a todos.....

Abraços,


Gustavo
Roderick Verden - 6 de dezembro de 2012 16:54

O disco que eu não gosto é o "In the beggining", Gustavo.

Vou dar uma conferida no disco do Genesis, dos anos 90, indicado pelo Carlos.

Assim como o Luciano, gosto muito do Phil Collins como baterista. Ah, Luciano, sou também de BH. Mas devido minha parca condição financeira e minha aversão a multidões, não vou em shows.rs

Valeu, pessoal, tudo de bom pra vos!


Dead or Alive - 7 de dezembro de 2012 13:32

Desculpa Gustavo mas não me contive!!!!Não to mesmo tendo tempo, minha vida uma zona, um lobo tresloucado e estepario como diria o Aponcho, mas perdoe de verdade o que escreverei ou estarei falando: Qqr um que assistir as apresentações do Genesis e tantas outras, só eu postei 05 shows, os links acho que dançaram mas todos conhecem e aí mora o x da questão.

Todas as batidas do anãozinho malvado eram fortalecidas pela percussão do Gabriel, e fico cansado de ler (então não leia diria o Ancient e com razão, mas se sou um membro dessa galera tb quero opinar)que o phil fez isso ou aquilo. Porra a percussão todinha do Suppers e outras como Cinema Show foi feita pelo Gabriel e um pouco de teclados do Banks. Qqr um que toque um pouco sabe que tem acordes impossíveis sem overdubs ou sem serem dois ou mais realizando. Um ex? Olhem o baixo no PFM e percebam que sempre que o Franz vem pra frente ele divide com o menino quase toda a base de bateria das principais músicas. Quem quiser baixe qqr programa, pode ser o Sound Forge e tire os instrumentos deixando só a bateria e escute.Simples.

Uma bateria tão pobre que só o Eric Clapton pela amizade o coloca pra tocar bad love e outras mas basta ouvir as primeiras batidas e entender o que digo. Compare com os irmãos Appice, Campintelli,Jason Bohan (um monstro nas baquetas)ou o mestre Neil Peart. 

Desculpem amigos ou nem tanto prq posso achar que sou bemvindo e nem tanto, mas qqr baterista se encaixaria ali, não como no Yes que o Alan substituiu o Brufford, mas eu disse substituiu, ocupou o lugar mesmo sendo de outro estilo, não se fala da saída do outro, prq quem sentou era bom, o que não aconteceria, com um Steve Gadd, um Ian Paice, mas pra um baterista que no Nursery Cryme começa a cantar(!!!!!) e nos créditos escreve-se algo como vocalizaçãozinha e fica por isso mesmo, o resto pra mim é fumaça.

Me desculpem de novo, mas não fosse o anão, que dizem querer ter ajudado a recuperação do Gabriel de drogas e bebidas, mas o mesmo ter de brigar na justa pra receber seus direitos da fundação Genesis; creio que a banda poderia ter seguido outros caminhos prq a personalidade dos outros dois sempre foi fraca. Duvidas? 

Vejam o rosto do Chester no show de 2007 enquanto substitui o dito cujo na turnê. Não adianta discussão prq não gosto do cara mesmo, mas tem muitos que não gosto e respeito, quem for fã que prove que ele é bom mesmo tocando como eu disse. Gustavo, de novo eu não queria mas não resisto, rs

Enjoy!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


Dead or Alive - 7 de dezembro de 2012 13:38


PS: onde disse não adianta discussão não significa que não aceito criticas e aceito qqr uma, ate mãe tenho duas como juiz de futebol por isso, só foi uma expressão ocm relação ao tal talento decantado do cara.

Enjoy!!!!!!!!!!!!!!!!

Dead or Alive - 7 de dezembro de 2012 17:51

Ps de novo: Luciano Keith Moon foi um monstro, um dos melhores nas baquetas, conceituado por músicos de verdade (Ganhou prestígio por seu estilo inovador e exuberante na bateria e notoriedade por seu comportamento excêntrico e por vezes destrutivo, o que lhe rendeu o apelido de "Moon the Loon" ("Moon, o Lunático")e isso trouxe da wiki agora.

Moon era conhecido por seu estilo de bateria dramático e cheio de suspense, que frequentemente envolvia a omissão de batidas básicas em prol de uma técnica fluída e acentuada, focada em viradas progressivas pelos toms, trabalho ambidestro no bumbo e passadas e ataques selvagens nos chimbaus. 

Ele é citado pelo Hall da Fama do Rock and Roll como um dos maiores bateristas de rock and roll de todos os tempos. E tb trouxe isso. Pelo amor dos bateristas, não faça isso, se for gosto pessoal beleza, respeito, agora o cara fez uma escola por décadas, o Who é uma escola como o Zep foi uma tb.Até o Beatles convidaram o cara pra cantar!!!!!Prq será? Prq ele não tinha ou prq ele tinha sim importãncia no mundo da música? Agora qto ao BMS postei o que pude e ainda vou postar o show deles no ProgExhibition, prq são simplesmente o máximo, e se notar ate o manual do BMS eu postei pra quem quiser conhecer uma banda de verdade como PFM, Le Orme e cia só reconhecida fora da itália a pouco, é um dos mais visitados no meu humilde covil, e tive de repostar por causa das visitas sempre 100/10 em média. Desculpe de novo, mas vamos conversar, tb quero partcipar,rs

Aproveitando pra lembrar aos esquecidos que o Seconds Out como o Trick e o Wind já estavam prontos antes de serem produzidos, o Seconds foi todo feito em escalas mais baixas prq era pro Gabriel cantar, e o phil até que segurou só imitando como sempre fez, fora isso nada na história dá conta que o phil teve qqr participação maior na composição e criação do SO, só sim sua atuação, isso não posso desmerecer.

Enjoy!!!!!!!


Roderick Verden - 7 de dezembro de 2012 20:16

Phil Collins foi um cara de muita sorte: além de ter a mamata de tocar bateria num grande grupo como o Genesis, isso com destaque para o grande percussionista Peter Gabriel, digno de entrar em grupos como o Santana, foi convidado, participando em discos os mais diversos, como de grupos como o Camel... Mas a sorte dele era tamanha, que ainda fez parte do Brand X!

Olha, gente, não sei tocar nem violão, mas creio que tocaria bateria melhor que o Phil Collins e melhor ainda que o Nick Mason.

Caras, o que seria do Pink Floyd se não existisse o Roger Waters? O que seria do Genesis , se não existisse Peter gabriel? E a carreira solo dos dois foi ótima!
Certamente, mesmo que na época do Genesis, todo crédito das composições, eram para a banda, tudo foi escrito pelo Pedro Gabriel, assim como no Floyd, e isso mesmo com parcerias e músicas compostas individualmente por Richard Wright, por exemplo, foi escrito pelo Rogério Águas.

O Peter Gabriel, além de tudo, é o maior flautista do mundo. Quanto a Roger Waters, ele sim é Pink Floyd, que carregou nas costas uma banda medíocre, que entre eles, teve um sujeito de caráter duvidoso, que mentiu para todos dizendo que ensinou a Syd Barrett tocar quitarra, David Gilmour.ResponderExcluir


Carlos "The Ancient" - ;8 de dezembro de 2012 09:19

Prezados Capitães e Navegantes

Eu reli atentamente cada lnha dessa que acredito Mano Véio, tenha sido até agora a maior de todas as rodadas do Boteco....Li atentamente o polêmico e revelador depoimento do Roderick - O Lord - e o dramático relato do Véio Dead...Pensei....pensei....e acho que a única coisa que resta a dizer nesta altura do campeonato é....

PORRA DEAD!!!!!!!!! ATÉ QUE ENFIM CÊ DEU ÀS CARAS!!!! TODOS JÁ ESTAVAM NO MAIOR PORRE E VOCÊ NUNCA CHEGAVA......

SÓ PRA TI....ABRAÇO...FORÇA...SUCESSO!!!!!

The Ancient

P.S.....Te vejo no outro post porque ele já começou bombando!!!!!!!!!

Dead or Alive - 8 de dezembro de 2012 18:44

Esperei pra responder, e só posso dizer "obrigado amigo e irmão"
Me comoveu mesmo, e olha que esse lobo é rodado heim?

Enjoy!!!!!!!!!!!!!!!!!!

quarta-feira, novembro 07, 2012

JORDAN RUDESS - "The Road Home" - 2007

Primeiramente, preciso revelar quem é Jordan Rudess, para então poder emitir alguma impressão justa e honesta sobre este trabalho de 2007, intitulado, "The Road Home", que é um tributo “metralhadora giratória”, tendo em vista que, são várias bandas sendo homenageadas com arranjos bem arrojados.

Rapidamente, deu para descobrir que ele é americano, formado em piano clássico na Juiliard School of Music, onde dedicou dez anos de sua vida e teve como recompensa, a participação em diversas bandas como Dixie Drags, Liquid Tension Experiment, Liquid Trio Experiment, Behold.... The Arctopus e o Dream Theater, onde atua desde 1999, fora isto, atua como consultor e colaborador dos maiores fabricantes de equipamentos como a Roland, Kurzweil e a Korg e também esteve ao lado de David Bowie em uma turnê no ano de 1990. 

Dá para sentir logo nos primeiros acordes que Jordan Rudess tem pedigree, e dos bons, pois não seria muito inteligente da parte dele, interagir com algumas lendas dogmáticas do rock progressivo como o Genesis, Yes, Gentle Giant, ELP e King Crimson, mas ele fez e muito bem, diga-se de passagem. 

Seu maior trunfo, eu acredito que tenha sido a sua humildade em colocar em evidência, arranjos que revelam a grandeza das músicas escolhidas ao invés de, pura e simplesmente, mostrar seus “dotes tecladísticos”, fato este que naturalmente foram revelados ao longo de cada peça, sem muita pirotecnia ou estardalhaços desnecessários. 

Outro fato positivo em relação a este trabalho foram as músicas escolhidas, que notoriamente possuem um grau elevadíssimo de complexidade em seus arranjos, mas que com muita elegância e sabedoria, Jordan Rudess soube driblar estas dificuldades, muito típicas do rock progressivo setentista. 

A primeira música é uma prova cabal da competência do grupo reunido por Jordan Rudess em administrar tamanha responsabilidade, uma vez que estou me referindo a “Dance on a Volcano” do Genesis, que é um dos poucos clássicos da “Era Phil Collins” que merece todo o nosso respeito, para logo em seguida nos brindar com a complexa música, Sound Chaser do Yes de Patrick Moraz, que deixou sua marca muito bem registrada. 

A música “Just the Same” do Gentle Giant também recebeu sua justa homenagem e mesmo com toda a dificuldade de sua desarmonia orquestral, uma característica construtiva da banda, que primava por elaborar complexos arranjos em tons desarmônicos, não foi um impedimento para que Jordan Rudess executasse esta peça com muita dignidade. 

Não satisfeito em estar executando grandes pérolas do rock progressivo, resolveu dar uma complicada e elaborou um medley com trechos das músicas “Soon” do Yes, “Supper’s Ready” do Genesis, “I Talk To The Wind” do King Crimson, e “You and I” do Yes, apenas com um piano e uma bela voz o acompanhando esporadicamente e neste momento, ele mostrou sua origem e berço na música clássica, pois além de ter feito um arranjo muito bem estruturado, alinhavando todas as músicas em uma só, revelou-se também um excelente pianista. 

Como não há um compromisso direto com uma banda ou músico isoladamente, o objetivo final deste trabalho, foi a própria música e para fechar este álbum da forma que ele realmente merece, chegou a vez de “Tarkus” do ELP, outra super gema do rock progressivo que ganhou uma nova leitura, muito interessante e fiel ao original selando um álbum de poucas músicas, porém, riquíssimo em conteúdo e diversidade musical. 

Só não entendi a inclusão da música, “Piece of the pie”, que aparentemente parece ser do “Stone Temple of Pilots”, mas eu não tenho certeza, portanto, seu estiver enganado, por favor, me avisem para que eu possa corrigir a resenha, mas isso não significa que eu não tenha gostado da música, que com este arranjo, ficou com um formato eletrônico, lembrando algo semelhante aos trabalhos do Tangerine Dream, entretanto, eu apenas não entendi o intuito de sua inserção ao lado de grandes clássicos do rock. 

Logicamente, ninguém faz nada sozinho, então, não custa nada lembrar alguns nomes que fizeram parte deste projeto, como, Nick D’Virgilio, Neal Morse, Rod Morgenstain e Steven Wilson, que são nomes mais conhecidos por mim. 

Resumindo este falatório todo, as impressões sobre este trabalho me levaram a um álbum, divertido, inovador, excitante, criativo e principalmente corajoso, pois Jordan Rudess entrou em uma seara que é habitada pelos “Deuses do Olimpo do Rock Progressivo”, saindo se muito bem, portanto, sendo prolixo como sempre, só falta recomendar muito a audição deste álbum a todos que simplesmente gostem de escutar uma boa música. Não precisa ser fã.

ALTAMENTE RECOMENDADO!!!!

Band:
- Jordan Rudess / keyboards,
- Nick D'Virgilio (Spock's Beard)
- Kip Winger (Winger)
- Rod Morgenstein (Winger, Dixie Dregs)
- Steven Wilson (Porcupine Tree)
- Neal Morse (ex-Spock's Beard)
- Ed Wynne (Ozric Tentacles)
- Bumblefoot (Guns'N'Roses)
- Marco Sfogli (James LaBrie Band)
- Ricky Garcia (Lafee)


Tracks:
01. Dance on A Volcano (08:45)
02. Sound Chaser (12:54)
03. Just the Same (08:23)
04. JR Piano Medley (08:22)
05. Piece of the Pie (03:05)
06. Tarkus (22:48)

JORDAN RUDESS - "The Road Home" - 2007