segunda-feira, julho 23, 2012

PINK FLOYD - "Mutinae" - 1994

Como a Internet é muito generosa e guarda surpresas muito bem escondidas, bastando apenas procurá-las com atenção, eu por um mero acaso, acabei por me deparar com um bootleg chamado “Mutinae” do Pink Floyd, gravado em setembro de 1994 em Modena na Itália, obviamente sem a presença de Roger Waters, que a esta época, já havia abandonado a banda. 

O Pink Floyd é um raro caso de uma banda ter sido sua própria substituta, apenas modificando sua maneira de se apresentar, mas principalmente modificando no modo de compor suas músicas e canções em relação ao seu passado recente.

Diferentemente de bandas como Yes, Genesis, ELP e outras, que de alguma forma tiveram suas estruturas internas modificada pelo entra e sai de músicos, mesmo assim, mantiveram a sua essência criativa e suas apresentações na mesma linha por algum tempo e como estamos nos referindo a bandas nascidas na década de setenta, não foi incomum ver seu “modus-operandi” mesmo que de forma bem discreta, aderir às novas ordens musicais, até mesmo por questões de sobrevivência e em alguns casos pela escassez de criatividade. 

O Pink Floyd até antes da saída de Roger Waters quando se apresentava, naturalmente era mais visceral, pois contava somente com os quatros músicos, que tinham como principal arma, o talento e nada mais, sem o uso exagerado de parnafenálias eletrônicas e pirotecnias de palco.

Quando o Pink Floyd passou para a sua versão mais show e menos virtuosismo individual, e que fique bem claro que seus músicos remanescentes não perderam o talento, apenas passaram a usá-los de forma mais comedida, talvez até por conta da idade, mas isso não vem ao caso, um novo Pink Floyd surgiu, mais light, com músicos adicionais, backing vocals, pirotecnia de palco de dar inveja até na NASA e tudo mais que um show de rock tem direto hoje em dia, promovendo uma verdadeira  re-engenharia musical, até mesmo para justificar a sua continuidade. 

Se me perguntarem se eu acho que este novo formato ficou ruim ou a banda regrediu no tempo, eu acho que não, apesar de que eu valorize mais a questão técnica individual dos músicos, que nesta configuração evidentemente ficou em segundo plano, pois há espaço para a nossa atenção ser preenchida com outras distrações que não a música, mesmo assim, considero um excelente trabalho. 

Sei que existe uma ala mais radical de fãs que repudia não só a saída de Roger Waters, bem como desconsidera esta nova concepção de ordem estrutural e musical instalada na banda após sua saída, e eu entendo, compartilho até com certa simpatia em alguns pontos, mas verdade seja dita e ela não é minha, foi fundamental para o rock, o racha dentro da banda, pois analisando alguns fatos históricos podemos chegar a algumas conclusões. 

Roger Waters estava emocionalmente abalado e deprimido por conta de pensamentos e/ou visões que envolviam a morte de seu pai, e isto não é novidade para ninguém, e está claramente estampado no álbum “Final Cut” lançado em 1982, sendo considerado como o trabalho mais obscuro, indo além de “The Wall” e que só não se transformou em um álbum solo, pois os demais membros da banda participaram também de sua gravação apenas como músicos, uma vez que letra e música, são todas de Roger Waters

No fundo, sua saída promoveu uma revolução dentro e fora da banda, pois se por um lado, passamos a identificar um novo Pink Floyd, por outro, passados alguns anos, Roger Waters surgiu “curado???” de sua loucura, lançando excelentes álbuns solo, promovendo shows épicos (vide “The Wall” em Berlim, 1990) e que até hoje envolvem centenas de músicos; técnico; atores; muita pirotecnia e eletrônica aplicada às músicas, com toda a “Pompa e Circunstância” que ele tem de direito, pois mesmo sendo um louco, sempre foi e sempre será um gênio. 

No final das contas, os maiores ganhadores fomos nós, pois por muito tempo houve certa disputa de público entre o Pink Floyd e Roger Waters, o que os obrigou a investir em música e tecnologia, mas que graças aos bons Deuses da Música, agora todos estão em paz, com planos de um show conjunto, pelo menos ao que parece, mas infelizmente se acontecer, será desfalcado de “Rick Wright” que nos deixou órfãos de seu talento e carisma em setembro de 2008, mas isto faz parte da vida e temos que aprender a lidar com isto. 

Voltando ao bootleg, “Mutinae”, faço apenas algumas considerações, pois seu elenco de músicas é mais do que conhecido, pois são todas do gosto popular, com direito a “The Dark Side of the Moon” na íntegra e demais músicas de álbuns mais contemporâneos como “The Divison Bell” e “A Momentary Lapse of Reason” e algumas poucas preciosidades mais antigas extraídas de “Meddle” e “The Wall”, com um áudio claro e cristalino, beirando a perfeição, ou seja, está recomendado por estas e outras razões não mencionadas, mas certamente por sua origem e berço de ouro.    

ALTAMENTE RECOMENDADO!!!!

Pink Floyd:
David Gilmour 
Nick Mason 
Richard Wright

Guest Musicians:
Tim Renwick 
Jon Carin 
Gary Wallis 
Guy Pratt 
Dick Parry 
Durga McBroom 
Sam Brown 
Claudia Fontaine 

Tracks:  


CD 1
1. Intro
2. Shine on You Crazy Diamond (Pt.1)
3. Learning to Fly
4. High Hopes
5. Take It Back
6. Coming Back to Life
7. Sorrow
8. Keep Talking
9. Another Brick in the Wall (Pt.2)
10. One of These Days
CD 2
1. Speak to Me
2. Breathe in the Air
3. On the Run
4. Time
5. The Great Gig in the Sky
6. Money
7. Us and Them
8. Any Colour You Like
9. Brain Damage
10. Eclipse
11. Wish You Were Here
12. Comfortably Numb
13. Run Like Hell

LINK

"High Hopes"

segunda-feira, julho 16, 2012

JON LORD - "Morre o Mago dos Hammonds" - 1941/2012

Essa é uma resenha que eu não gostaria de estar fazendo, mas deixar passar em branco não dá, portanto, é com muito pesar que eu quero deixar registrado aqui no blog, o falecimento de Jonathan Douglas Lord, ou simplesmente como foi mais conhecido, “Jon Lord”, aos 71 anos, no dia 16 de junho de 2012. 

O mundo do rock está de luto, pois uma “lenda viva” se foi, deixando uma legião de fãs e admiradores em todo o mundo, órfãos de uns dos melhores, senão o melhor tecladista de órgãos Hammond de todos os tempos, além de perdermos também uma figura carismática e das mais queridas do meio artístico musical, pois como seu nome já prenunciava, era um verdadeiro “Lorde”

Jon Lord deixa um legado musical invejável, digno somente dos grandes expoentes da música e que com muita inteligência e talento, soube mesclar as diversas vertentes musicais que o fascinavam, indo da música clássico ao rock, passando pelo blues e pelo jazz com uma naturalidade e facilidade que se tornaram a sua marca registrada, deixando seu versátil estilo de compor e executar suas músicas, único, bem como era um mestre do improviso, dando sempre um show à parte em todos os palcos em que se apresentou. 

Ele passou por diversas bandas, como o “Flower Pot Men”, “Paice, Ashton & Lord”, “The Artwoods”, “Whitesnake” e o “Deep Purple”, onde foi um dos fundadores em 1968, permanecendo junto ao grupo até 2002.

Quem gosta de música, com certeza está muito chateado com este acontecimento, que é terrível sob todos os aspectos, mas a vida tem que continuar e principalmente porque o rock não para, o melhor é guardarmos em nossas mentes as melhores imagens e sons do “Mago dos Órgãos Hammonds” e torcer para que alguém com coragem apareça para prosseguir com seu magnífico trabalho. 

ADEUS JON LORD!!!!!

Momentos mágicos de Jon Lord:

"Jon Lord Keybord Solo ~ Lazy 1999"

"Burn - Live at the California Jam, 1974"

"Jon Lord and Rick Wakeman - It's Not As Big As It Was"

sexta-feira, julho 13, 2012

DIA MUNDIAL DO ROCK - "The Who - Tommy" - 1975

Muito bem, dia 13 de julho é o Dia Mundial do Rock, data que surgiu por uma iniciativa do músico e compositor Bob Geldof, que em 1985 organizou o primeiro “Live Aid”, com o objetivo de angariar fundos e abrir os olhos do mundo na tentativa de diminuir o sofrimento do povo Etíope e para tanto não mediu esforços humanos e tecnológicos que dispunha na época. 

Os esforços humanos vieram na forma de bandas e estrelas do rock e entre elas estavam: U2, The Who, Led Zeppelin, Queen, Scorpions; Black Sabbat; Status Quo, Dire Straits, BB King, David Bowe, Sting, Phil Collins, Madonna, Mick Jagger Eric Clapton e Paul McCartney, que se dividiram entre dois palcos, sendo um na Inglaterra, no legendário, “Wembley Stadium” em Londres e o outro nos EUA, no não menos afamado, “John F. Kennedy Stadium” na Filadélfia. 

Bob Geldof
O resultado não poderia ser outro, senão, quase 1,5 bilhão de espectadores pela TV e 200 mil pessoas que tiveram o privilégio de estarem presentes aos estádios, ou seja, sucesso total para a iniciativa, para Bob Geldof e principalmente para a Etiópia, que se até hoje não resolveu seus problemas, está sempre sendo lembrada e recebendo ajuda humanitária de Países ricos e emergentes. 

Para quem não lembra mais de Bob Geldof, basta escutar  a música, "I don't like mondays", que está em vídeo no final da resenha, que o lapso de memória se resolve logo nos primeiros acordes, pois por muito tempo esta música esteve presente nas rádios do Brasil e do mundo.

Independente de tudo que possa representar no consciente de todos o significado desta data, para mim, todo dia é dia rock, portanto vamos ao que interessa e para marcar esta data aqui no blog, nada como relembrar um clássico do rock, a ópera “Tommy”, do “The Who”, que esteve presente neste evento. 

Esta obra do “The Who”, virou filme, foi para o teatro, teve um sem numero de versões feitas para homenagear a banda e principalmente a Pete Townshend, que é sem dúvidas, um dos grandes nomes do rock de todos os tempos, uma lenda viva e que agora em maio passado, completou sessenta e sete anos e pelo que pude apurar, ainda se encontra em atividade, coisas do Rock’n Roll. 

Com o surgimento do filme sob a direção de Ken Russel em 1975, algumas músicas marcaram época por conta de novo arranjos feitos sob medida para dar vida ao filme, então,  músicas como: “Pimbal Wizard”, na voz de Elton John; "The Acid Queen" na voz da alucinada Tina Turner; "Fiddle About", na voz do louco Keith Moon, "I'm Free" e "We're Not Gonna Take It" na potente voz de Roger Daltrey entre tantas outras, garantiram a bilheteria, o sucesso para os atores e produtores e  projetaram ainda mais o The Who.

A ópera “Tommy” que foi lançada originariamente em maio de 1969, ao longo deste tempo, com certeza, ganhou merecidamente notoriedade em  proporções estratosféricas, portanto, nada mais justo do que, mais uma vez, reverenciar o "The Who" e também lembrar da sua existência a todos nós, que somos jovens há muito tempo e também apresenta-la aos jovens do século vinte e um. 


LONGA VIDA AO ROCK’N ROLL!!!!!!

Cast:
Roger Daltrey as Tommy Walker
Ann-Margret as Nora Walker
Oliver Reed as Uncle Frank
Elton John as The Pinball Wizard
Eric Clapton as The Preacher
John Entwistle as Himself
Keith Moon as Uncle Ernie/Himself
Paul Nicholas as Cousin Kevin
Jack Nicholson as The Specialist
Robert Powell as Group Captain Walker
Pete Townshend as Himself
Tina Turner as The Acid Queen
Arthur Brown as The Priest
Victoria Russell as Sally Simpson
Ben Aris as Rev. A. Simpson V. C.
Mary Holland as Mrs. Simpson
Gary Rich as Rock Musician
Dick Allan as President Black Angels
Barry Winch as Young Tommy
Eddie Stacey as Bovver Boy
Jennifer Baker as Nurse 1
Susan Baker as Nurse 2
Imogen Claire as Nurse at Specialist's Practice
Christine Hewett as Lady in Black Beauty chocolate ad
Juliet King as Handmaiden to Acid Queen
Gillian Lefkowitz as Handmaiden to Acid Queen
Liz Strike as Vocal Chorus
Simon Townshend as Newsboy/Vocal Chorus
Mylon LeFevre as Vocal Chorus
Billy Nicholls as Vocal Chorus
Jeff Roden as Vocal Chorus
Margo Newman as Voice of Nurse 1/Vocal Chorus
Gillian McIntosh as Vocal Chorus
Vicki Brown as Voice of Nurse 2/Vocal Chorus
Kit Trevor as Vocal Chorus
Helen Shappel as Vocal Chorus
Paul Gurvitz as Vocal Chorus
Alison Dowling as Voice of Young Tommy/Vocal Chorus
Ken Russell as Cripple


Tracks:
CD 01
01 OVERTURE FROM TOMMY
02 PROLOGUE 1945
03 CAPTAIN WALKER / IT'S A BOY
04 BERNIE'S HOLYDAY CAMP
05 1951 / WHAT ABOUT THE BOY?
06 AMAZING JOURNEY
07 CHRISTMAS
08 EYESUGHT TO THE BLIND
09 ACID QUEEN
10 DO YOU THINK IT'S ALRIGHT 1
11 COUSIN KEVIN
12 DO YOU THINK IT'S ALRIGHT 2
13 FIDDLE ABOUT
14 DO YOU THINK IT'S ALRIGHT 3
15 SPARKS
16 EXTRA, EXTRA, EXTRA
17 PINBALL WIZARD

CD 02
01 CHAMPAGNE
02 THERE'S A DOCTOR
03 GO TO THE MIRROR
04 TOMMY CAN YOU HEAR ME?
05 SMASH THE MIRROR
06 I'M FREE
07 MOTHER AND SON
08 SENSATION
09 MIRACLE CURE
10 SALLY SIMPSON
11 WELCOME
12 T.V. STUDIO
13 TOMMY'S HOLIDAY CAMP
14 WE'RE GONNA TAKE IT
15 LISTENING TO YOU / SEE ME, FEEL ME



LINK REMOVIDO PELOS FDP's DA "DMCA"


TOMMY

"Full Movie"
A PORRA DO FILME TAMBÉM FOI REMOVIDO PELOS FDP's DA "DMCA"

LIVE AID - 1975

"The Who - Love Reign O'er me (Live Aid 1985)"

"Bob Geldof at Live Aid in July 13th 1985 - I don't like mondays"

"Paul McCartney at Live Aid 1985"

segunda-feira, julho 09, 2012

YES - "Yesyears" - 1991

Depois de longo tempo completamente desprovido de inspiração para escrever qualquer bobagem, eis que retorno das cinzas, renovado e na boa companhia do nosso bom e velho, Yes, que na verdade só envelhece nos números que o acompanham. 

E neste tempo de inatividade involuntária, apenas escutando algumas bandas, fuçando aqui e ali em alguns blogs que gosto muito e que sempre visito para buscar informações que possam subsidiar algumas insanidades que vem a cabeça e tenha alguma credibilidade, eu li e escutei de tudo, coisas incríveis, porém, a solução acabou sendo doméstica, ou seja, estava ao meu alcance e há muito tempo eu não escutava ou lia seu fabuloso encarte. 

O Cdbox, intitulado, “Yesyears” lançado em 1991, que mostra de uma forma muito inteligente e intuitiva, a trajetória de um dos fenômenos musicais mais influentes do rock progressivo e que na aquela época, aparentemente estavam tentando botar as coisas em ordem, uma vez que lançavam o álbum “Reunion”, com praticamente todos os membros que passaram pela banda. 

Esta iniciativa em uma visão holística poderia selando a Paz dentro da banda, levando-se em conta que as brigas e confusões constantes nos anos oitenta, quase levaram a banda à extinção, o que seria uma verdadeira tragédia “Grega”, mas enfim, eles são tão teimosos quanto nós e de alguma forma conseguiram sobreviver com dignidade até agora. 

Mas por outro lado, “Reunion", pode ter sido feito por encomenda da gravadora, que afinal de contas, tem um objetivo muito claro e específico, “faturar”, e com um elenco de peso como tem o Yes, em qualquer situação isto passa a ser uma tarefa bem fácil, porém, prefiro ficar com a primeira hipótese. 

Yesyears é um Cdbox composto por quatro cd's e um encarte com trinta páginas, ilustradas pelas mãos do “Mago do Design”, Roger Dean, responsável pela maioria das capas dos álbuns do Yes, associadas a um texto muito bem elaborado em Inglês, contando de forma sucinta um pouco da história dos álbuns, dos músicos e tudo mais relacionado com a banda e para finalizar, a árvore genealógica da banda, mostrando as origens de cada membro e que até então, estava em sua nona geração. 

Este trabalho resgata algumas músicas que não foram colocadas em alguns álbuns de estúdio, mas que agora estando presentes nesta compilação, dão um tom de ineditismo à coletânea ao mesmo tempo em que velhas e conhecidas músicas presentes, continuam a entreter, encantar e principalmente divertir, que ultimamente tem sido uma das maneiras que encontrei para classificar uma música ou álbum, como sendo de meu agrado. 

Eu não só sou suspeito, como totalmente imparcial para comentar qualquer coisa a respeito do Yes, portanto, não acreditem em nada do que vou falar em seguida, mas esta compilação é simplesmente fantástica, divertidíssima da primeira a última faixa em todos os Cd’s, ou seja, altamente recomendado para os fãs, mas principalmente para quem não tem afinidades ou mesmo não conhece a banda, pois vão se surpreender.  

ALTAMENTE RECOMENDADO!!!!

Tracks:

Disc: 1
1. Something's Coming - Stereo Mix 
2. Survival 
3. Evrey Little Thing 
4. Then 
5. Everydays 
6. Sweet Dreams 
7. No Opportunity Necessary, No Experience Needed 
8. Time And A Word 
9. Starship Trooper: Life Seeker/Disillusion/Wurm 
10. Yours Is No Disgrace 
11. I've Seen All Good People: Your Move 
12. Long Distance Runaround 
13. The Fish - Schindleria Praematurus 

Disc: 2
1. Roundabout 
2. Heart Of The Sunrise 
3. America 
4. Close To The Edge: The Solid Time Of Change/Total Mass Retain/I Get Up I Get Down/Seasons Of Man 
5. Ritual-Nous Sommes Du Soleil 
6. Sound Chaser 






Disc: 3
1. Soon - Single Edit 
2. Amazing Grace 
3. Vevey, Part One 
4. Wonderous Stories 
5. Awaken 
6. Montreux's Theme 
7. Vevey, Part Two 
8. Going For The One 
9. Money 
10. Abilene 
11. Don't Kill The Whale 
12. On The Silent Wing Of Freedom 
13. Does It Really Happen? 
14. Tempus Fugit 
15. Run With The Fox 
16. I'm Down 

Disc: 4
1. Make It Easy 
2. It Can Happen 
3. Owner Of A Lonely Heart 
4. Hold On 
5. Shoot High Aim Low 
6. Rhythm Of Love 
7. Love Will Find A Way 
8. Changes - Live Version 
9. And You And I - Live Version 
10. Heart Of The Sunrise - Live Version 
11. Love Conquers All




"Make It Easy"

"Sound Chaser"

"YesYears Documentary"